Foto: Marcelo Zambrana
Nenhum gol em 270 minutos de jogo. Este resumo do desempenho recente do São Paulo de Fernando Diniz diante do Grêmio comprova que o time de Renato Gaúcho conseguiu amarrar o melhor ataque do Campeonato Brasileiro em nome da classificação para a final da Copa do Brasil.
Em um confronto de muita imposição física e marcação, o Grêmio deu poucas oportunidades ao São Paulo, que soma 47 gols no Campeonato Brasileiro e vem se notabilizando com o futebol mais vistoso do país.
Ontem (30), no Morumbi, o Grêmio segurou um empate sem gols que o levou à decisão da Copa do Brasil pela nona vez na história, um recorde. A equipe vai em busca do sexto título contra o Palmeiras. Na partida de ida, em Porto Alegre, os gaúchos haviam vencido por 1 a 0.
"Nós usamos o regulamento debaixo do braço na hora certa. As melhores oportunidades no primeiro tempo foram do Grêmio. Tínhamos que anular as jogadas do São Paulo, principalmente com o Daniel Alves. Não demos espaço e no segundo tempo, lá pela metade, a gente sabia que eles iam começar a alçar bola na área e treinamos isso com três zagueiros. Soubemos sofrer e vai da estratégia. Aí sim é saber sofrer no final", disse Renato.
O retrato do confronto é bem claro. De um lado, o São Paulo teve a posse de bola, trocou mais passes e finalizou mais vezes. Na partida da Arena do Grêmio, o time de Fernando Diniz teve boas oportunidades e chegou a perder dois gols claros com Luciano. Mas não conseguiu superar a meta de Vanderlei.
No jogo do Morumbi, sem contar com Reinaldo e Luciano, o São Paulo ameaçou pouco. Beirou os 70% de posse de bola outra vez, mas acertou o gol gremista apenas quatro vezes —sempre com pouco perigo. "Enfrentamos uma grande equipe, e não é por nada que o São Paulo é líder do Campeonato Brasileiro. O São Paulo pressionou, pressionou? Mas quase nada. O São Paulo não conseguiu grandes chances. O grupo suportou bem essa pressão com bolas alçadas na área. O importante foi a classificação. Jogamos com regulamento somente no final do jogo", completou o técnico do time gaúcho.
Do outro lado, o Grêmio não se importou em abrir mão de um estilo propagado como "o melhor futebol do Brasil" por Renato. Na somatória dos dois jogos, trocou 367 passes e finalizou nove vezes, segundo dados do "Sofascore". Acertou o gol de Tiago Volpi apenas uma vez. E a bicicleta de Diego Souza, no primeiro jogo, foi certeira e decisiva para a classificação.
"Lá tivemos as chances mais claras para poder sair vencedor e não conseguimos. Eles trouxeram a vantagem para cá e conseguiram fazer um jogo com base forte na marcação. Tem muito mérito do Grêmio nisso. E a gente teve dificuldade para criar, criamos pouco. A proposta do Grêmio era tentar levar o 0 a 0 até o final, e eles conseguiram", diagnosticou o técnico do São Paulo, Fernando Diniz.
O treinador do time paulista tampouco gostou de um confronto que reunia duas das melhores equipes do Brasil e que estão entre as mais bem colocadas do Campeonato Brasileiro. "Se somar os jogos daqui e de lá, foram jogos entre duas equipes que primam por jogar futebol, mas não teve jogo. Teve muito pouco jogo lá, teve 10 jogadores caindo no chão, aqui também, muita substituição, demora para repor tiro de meta", resumiu.
A "seca" do Dinizmo não para por aí. No Brasileirão, São Paulo e Grêmio se encontraram em outubro, ainda pelo primeiro turno, no Morumbi. O duelo também ficou marcado por imposição física e terminou empatado por 0 a 0. A diferença é que, na ocasião, o time gaúcho se arriscou mais ao ataque e obteve mais finalizações que o São Paulo.
Apesar da série de tropeços, Diniz não vê relação entre os resultados. "Futebol não se explica só por isso. No sul, tivemos duas chances extremamente claras nos pés de nossos artilheiros. Em situações normais, teria sido 2 a 0 lá. O jogo de hoje teve mais a ver com o jogo do Brasileiro do que o jogo de Porto Alegre. Acho que lá a gente teve jogo mais fluido. Embora o Grêmio não tenha criado quase nada lá, era um jogo que a gente tinha mais espaço. Eles não tinham privilégio da vantagem e tinham que tentar jogar."
O empate que determinou a eliminação no Morumbi ainda aumentou a lista de tropeços do São Paulo diante do Grêmio. No ano passado, houve uma derrota e um empate (sob o comando de Cuca), sem marcar nenhum gol. A última vez que a meta gaúcha foi vazada pelos tricolores paulistas aconteceu em 2018, em um empate por 1 a 1, quando a equipe era dirigida por André Jardine.
Grêmio, Renato Gaúcho, Anulado, Diniz
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Em um confronto de muita imposição física e marcação, o Grêmio deu poucas oportunidades ao São Paulo, que soma 47 gols no Campeonato Brasileiro e vem se notabilizando com o futebol mais vistoso do país.
Ontem (30), no Morumbi, o Grêmio segurou um empate sem gols que o levou à decisão da Copa do Brasil pela nona vez na história, um recorde. A equipe vai em busca do sexto título contra o Palmeiras. Na partida de ida, em Porto Alegre, os gaúchos haviam vencido por 1 a 0.
"Nós usamos o regulamento debaixo do braço na hora certa. As melhores oportunidades no primeiro tempo foram do Grêmio. Tínhamos que anular as jogadas do São Paulo, principalmente com o Daniel Alves. Não demos espaço e no segundo tempo, lá pela metade, a gente sabia que eles iam começar a alçar bola na área e treinamos isso com três zagueiros. Soubemos sofrer e vai da estratégia. Aí sim é saber sofrer no final", disse Renato.
O retrato do confronto é bem claro. De um lado, o São Paulo teve a posse de bola, trocou mais passes e finalizou mais vezes. Na partida da Arena do Grêmio, o time de Fernando Diniz teve boas oportunidades e chegou a perder dois gols claros com Luciano. Mas não conseguiu superar a meta de Vanderlei.
No jogo do Morumbi, sem contar com Reinaldo e Luciano, o São Paulo ameaçou pouco. Beirou os 70% de posse de bola outra vez, mas acertou o gol gremista apenas quatro vezes —sempre com pouco perigo. "Enfrentamos uma grande equipe, e não é por nada que o São Paulo é líder do Campeonato Brasileiro. O São Paulo pressionou, pressionou? Mas quase nada. O São Paulo não conseguiu grandes chances. O grupo suportou bem essa pressão com bolas alçadas na área. O importante foi a classificação. Jogamos com regulamento somente no final do jogo", completou o técnico do time gaúcho.
Do outro lado, o Grêmio não se importou em abrir mão de um estilo propagado como "o melhor futebol do Brasil" por Renato. Na somatória dos dois jogos, trocou 367 passes e finalizou nove vezes, segundo dados do "Sofascore". Acertou o gol de Tiago Volpi apenas uma vez. E a bicicleta de Diego Souza, no primeiro jogo, foi certeira e decisiva para a classificação.
"Lá tivemos as chances mais claras para poder sair vencedor e não conseguimos. Eles trouxeram a vantagem para cá e conseguiram fazer um jogo com base forte na marcação. Tem muito mérito do Grêmio nisso. E a gente teve dificuldade para criar, criamos pouco. A proposta do Grêmio era tentar levar o 0 a 0 até o final, e eles conseguiram", diagnosticou o técnico do São Paulo, Fernando Diniz.
O treinador do time paulista tampouco gostou de um confronto que reunia duas das melhores equipes do Brasil e que estão entre as mais bem colocadas do Campeonato Brasileiro. "Se somar os jogos daqui e de lá, foram jogos entre duas equipes que primam por jogar futebol, mas não teve jogo. Teve muito pouco jogo lá, teve 10 jogadores caindo no chão, aqui também, muita substituição, demora para repor tiro de meta", resumiu.
A "seca" do Dinizmo não para por aí. No Brasileirão, São Paulo e Grêmio se encontraram em outubro, ainda pelo primeiro turno, no Morumbi. O duelo também ficou marcado por imposição física e terminou empatado por 0 a 0. A diferença é que, na ocasião, o time gaúcho se arriscou mais ao ataque e obteve mais finalizações que o São Paulo.
Apesar da série de tropeços, Diniz não vê relação entre os resultados. "Futebol não se explica só por isso. No sul, tivemos duas chances extremamente claras nos pés de nossos artilheiros. Em situações normais, teria sido 2 a 0 lá. O jogo de hoje teve mais a ver com o jogo do Brasileiro do que o jogo de Porto Alegre. Acho que lá a gente teve jogo mais fluido. Embora o Grêmio não tenha criado quase nada lá, era um jogo que a gente tinha mais espaço. Eles não tinham privilégio da vantagem e tinham que tentar jogar."
O empate que determinou a eliminação no Morumbi ainda aumentou a lista de tropeços do São Paulo diante do Grêmio. No ano passado, houve uma derrota e um empate (sob o comando de Cuca), sem marcar nenhum gol. A última vez que a meta gaúcha foi vazada pelos tricolores paulistas aconteceu em 2018, em um empate por 1 a 1, quando a equipe era dirigida por André Jardine.
Grêmio, Renato Gaúcho, Anulado, Diniz
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Comentários
Comentários (2)
De acordo Davi..Darlan deve revezar com Mateus Henrique, que, na verdade, nao está jogamdo essa bola toda.
Eu disse várias vezes que Darlan e Matheus Henrique não dá certo juntos e que Lucas Silva tinha que ser titular.
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