Ao empatar no finalzinho com o Coritiba no Couto Pereira pelo Brasileirão de 2014, o Grêmio encerrou uma série de quatro derrotas para os paranaenses em seus domínios. Mais do que isso: Felipão mostrou que sabe o caminho de parar o Coxa. Até porque, em 1987, era ele próprio o comandante tricolor numa das raras vitórias azuis no estádio rival. Neste sábado, a partir das 18h30, Scolari tem a chance de repetir o feito, agora pela segunda rodada do Brasileirão.
Foi em 13 de setembro de 1987 que Felipão silenciou o Couto Pereira, em vitória de 1 a 0, gol de Lima, o centroavante que fazia os tentos sonhados na noite anterior. Era a estreia tricolor na Copa União, o campeonato brasileiro da época. Scolari estava em seus meses iniciais na primeira passagem pelo Grêmio, que terminaria com o título gaúcho do final do ano.
Mas a rara vitória no Couto Pereira só saiu com boa dose de sofrimento. o Coritiba começou melhor e assustou a meta de Mazaropi em duas oportunidades. Depois que a marcação sob pressão encaixou, e o Tricolor melhorou. Abriu o placar na volta do intervalo, aos cinco minutos, após Jorge Veras cruzar para Lima, que girou e venceu o goleiro, diante de mais de 17 mil pagantes na capital paranaense.
- Nós tínhamos um defeito na marcação, muito distante, que permitia ao Coritiba interceptar os nossos passes. No segundo tempo, melhoramos, inclusive porque pedi para o Lima jogar em cima do Juarez e o Valdo trabalhar a bola. Deu certo, fizemos o gol e perdemos outras chances. É verdade que tivemos sorte e o Coritiba desperdiçou oportunidades - disse Felipão, após o jogo.
Antes da vitória de Felipão, história era bem diferente do panorama recente de dificuldades. O Grêmio chegava invicto ao Couto Pereira naquele duelo de 1987, com cinco vitórias e dois empates.

Felipão no comando do Grêmio em 1987, sua primeira passagem pelo clube (Foto: Agência RBS)
Para se ter uma ideia da dificuldade em se jogar no Couto Pereira, o Grêmio só voltaria a bater o Coritiba nesse estádio em 2000. Sob comando de Celso Roth, grande amigo de Felipão, o Tricolor aplicou 2 a 1, com gols de Ronaldinho e Fábio Baiano, pela Copa João Havelange. De lá para cá, só mais dois triunfos, em 2001, pela Copa do Brasil, e 2008, pelo Brasileiro.
Essa vitória em 2008, aliás, foi a última. Também com Roth, o Grêmio vivia grande fase e chegou a liderar boa parte do Nacional, mas terminou com o vice. Tcheco, hoje no Coritiba, cruzou para Marcel definir o 1 a 0. Neste século, portanto, acumula apenas três vitórias em 14 jogos.
No total, o histórico é equilibrado, com nove vitórias para cada lado no Couto Pereira. A ideia do Grêmio é fazer voltar os anos 1980, época que, por si só, já traz boas lembranças aos tricolores. No ano passado, já houve melhor, com empate em 1 a 1, gol de Riveros, quebrando uma série de quatro derrotas consecutivas no estádio. Pelo jeito, Felipão se lembra do caminho.
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Foi em 13 de setembro de 1987 que Felipão silenciou o Couto Pereira, em vitória de 1 a 0, gol de Lima, o centroavante que fazia os tentos sonhados na noite anterior. Era a estreia tricolor na Copa União, o campeonato brasileiro da época. Scolari estava em seus meses iniciais na primeira passagem pelo Grêmio, que terminaria com o título gaúcho do final do ano.
Mas a rara vitória no Couto Pereira só saiu com boa dose de sofrimento. o Coritiba começou melhor e assustou a meta de Mazaropi em duas oportunidades. Depois que a marcação sob pressão encaixou, e o Tricolor melhorou. Abriu o placar na volta do intervalo, aos cinco minutos, após Jorge Veras cruzar para Lima, que girou e venceu o goleiro, diante de mais de 17 mil pagantes na capital paranaense.
- Nós tínhamos um defeito na marcação, muito distante, que permitia ao Coritiba interceptar os nossos passes. No segundo tempo, melhoramos, inclusive porque pedi para o Lima jogar em cima do Juarez e o Valdo trabalhar a bola. Deu certo, fizemos o gol e perdemos outras chances. É verdade que tivemos sorte e o Coritiba desperdiçou oportunidades - disse Felipão, após o jogo.
Antes da vitória de Felipão, história era bem diferente do panorama recente de dificuldades. O Grêmio chegava invicto ao Couto Pereira naquele duelo de 1987, com cinco vitórias e dois empates.

Felipão no comando do Grêmio em 1987, sua primeira passagem pelo clube (Foto: Agência RBS)
Para se ter uma ideia da dificuldade em se jogar no Couto Pereira, o Grêmio só voltaria a bater o Coritiba nesse estádio em 2000. Sob comando de Celso Roth, grande amigo de Felipão, o Tricolor aplicou 2 a 1, com gols de Ronaldinho e Fábio Baiano, pela Copa João Havelange. De lá para cá, só mais dois triunfos, em 2001, pela Copa do Brasil, e 2008, pelo Brasileiro.
Essa vitória em 2008, aliás, foi a última. Também com Roth, o Grêmio vivia grande fase e chegou a liderar boa parte do Nacional, mas terminou com o vice. Tcheco, hoje no Coritiba, cruzou para Marcel definir o 1 a 0. Neste século, portanto, acumula apenas três vitórias em 14 jogos.
No total, o histórico é equilibrado, com nove vitórias para cada lado no Couto Pereira. A ideia do Grêmio é fazer voltar os anos 1980, época que, por si só, já traz boas lembranças aos tricolores. No ano passado, já houve melhor, com empate em 1 a 1, gol de Riveros, quebrando uma série de quatro derrotas consecutivas no estádio. Pelo jeito, Felipão se lembra do caminho.
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