Felipão, de camisa azul, se despediu de seguranças e funcionários do clube
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Foram cerca de três horas de apreensão no CT Luiz Carvalho e nas redes sociais. Enquanto Luiz Felipe Scolari e a direção gremista definiam os últimos detalhes de sua saída do comando técnico, choviam suposições na internet, do mais informado ao mais alienado. O clima de suspense era alimentado também pelas possíveis saídas do gerente executivo, Rui Costa, e do diretor de futebol, César Pacheco — o que acabou não se confirmando.
Câmeras filmadoras e fotográficas instaladas no confinamento da sala de imprensa do centro de treinamentos apontavam para o interminável corredor principal, de cerca de cem metros, e que dá acesso ao vestiário. Na rua, a segurança foi reforçada. Um funcionário da RBS TV foi impedido de entrar no prédio para a entrega de equipamentos.
O treino, marcado para as 9h30min, sequer aconteceu. Os jogadores somente fizeram trabalhos na academia do clube. O lateral-esquerdo Júnior cruzou pelo saguão com uma camisa do Grêmio no ombro e despistou.
Foto: Fernando Gomes
Rui Costa e o assessor de imprensa João Paulo Fontoura entravam e saíam de salas internas do CT. A imprensa seguia confabulando sobre o futuro do Grêmio. Somente por volta das 11h30min, Felipão apareceu em direção ao pátio. Abraçou e conversou com funcionários e seguranças do clube. Já era a despedida.
— O carro dele é uma Pajero? — perguntava o repórter.
— Um deles, é — respondia outro, brincando sobre a "frota" de Scolari.
— É branco ou preto? — questionava outro.
— Não adianta. Todos têm vidros escuros — sentenciava o terceiro.
Foto: Fernando Gomes
O fotógrafo de Zero Hora Fernando Gomes flagrou o auxiliar Flávio Murtosa carregando sacolas ao lado do treinador. Murtosa, Ivo Wortmann e o preparador físico Darlan Schneider também estão fora. Em seguida, Scolari rumou para seu Peugeot 3008, com placas de Canoas, e deixou o CT Luiz Carvalho pela última vez.
O presidente Romildo Bolzan Júnior, na entrevista coletiva que anunciou a saída do técnico, comentou que o sentimento no vestiário era de frustração. Ele negou que tenha havido qualquer problema de insatisfação no elenco tricolor com relação a Felipão. Por diversas vezes, ele fez reiteradas cobranças sobre a qualidade do grupo.
— Tivemos uma conversa com todo o elenco depois da despedida do Felipão e vi exatamente uma certa frustração. Há várias formas de fazer uma cobrança e são as personalidades que determinam como se comporta em um relacionamento. Tem gente que faz uma cobrança mais exagerada, que no fundo tem a intenção do ajuste, do acerto. Outras pessoas têm mais paciência, conversa. Eu não sou julgador de ninguém. Cada um reage de uma maneira diferente. Felipão é um homem vitorioso com essa característica. Deu certo aonde passou. E eu respeito essa personalidade dele. Não vi no grupo de jogadores nenhum ressentimento, nenhuma situação que pudesse caracterizar isso como uma quebra de confiança ou então relacionamento desgastado por conta desse comportamento — frisou Bolzan.
Foto: Fernando Gomes
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Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Foram cerca de três horas de apreensão no CT Luiz Carvalho e nas redes sociais. Enquanto Luiz Felipe Scolari e a direção gremista definiam os últimos detalhes de sua saída do comando técnico, choviam suposições na internet, do mais informado ao mais alienado. O clima de suspense era alimentado também pelas possíveis saídas do gerente executivo, Rui Costa, e do diretor de futebol, César Pacheco — o que acabou não se confirmando.
Câmeras filmadoras e fotográficas instaladas no confinamento da sala de imprensa do centro de treinamentos apontavam para o interminável corredor principal, de cerca de cem metros, e que dá acesso ao vestiário. Na rua, a segurança foi reforçada. Um funcionário da RBS TV foi impedido de entrar no prédio para a entrega de equipamentos.
O treino, marcado para as 9h30min, sequer aconteceu. Os jogadores somente fizeram trabalhos na academia do clube. O lateral-esquerdo Júnior cruzou pelo saguão com uma camisa do Grêmio no ombro e despistou.
Foto: Fernando GomesRui Costa e o assessor de imprensa João Paulo Fontoura entravam e saíam de salas internas do CT. A imprensa seguia confabulando sobre o futuro do Grêmio. Somente por volta das 11h30min, Felipão apareceu em direção ao pátio. Abraçou e conversou com funcionários e seguranças do clube. Já era a despedida.
— O carro dele é uma Pajero? — perguntava o repórter.
— Um deles, é — respondia outro, brincando sobre a "frota" de Scolari.
— É branco ou preto? — questionava outro.
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Foto: Fernando GomesO fotógrafo de Zero Hora Fernando Gomes flagrou o auxiliar Flávio Murtosa carregando sacolas ao lado do treinador. Murtosa, Ivo Wortmann e o preparador físico Darlan Schneider também estão fora. Em seguida, Scolari rumou para seu Peugeot 3008, com placas de Canoas, e deixou o CT Luiz Carvalho pela última vez.
O presidente Romildo Bolzan Júnior, na entrevista coletiva que anunciou a saída do técnico, comentou que o sentimento no vestiário era de frustração. Ele negou que tenha havido qualquer problema de insatisfação no elenco tricolor com relação a Felipão. Por diversas vezes, ele fez reiteradas cobranças sobre a qualidade do grupo.
— Tivemos uma conversa com todo o elenco depois da despedida do Felipão e vi exatamente uma certa frustração. Há várias formas de fazer uma cobrança e são as personalidades que determinam como se comporta em um relacionamento. Tem gente que faz uma cobrança mais exagerada, que no fundo tem a intenção do ajuste, do acerto. Outras pessoas têm mais paciência, conversa. Eu não sou julgador de ninguém. Cada um reage de uma maneira diferente. Felipão é um homem vitorioso com essa característica. Deu certo aonde passou. E eu respeito essa personalidade dele. Não vi no grupo de jogadores nenhum ressentimento, nenhuma situação que pudesse caracterizar isso como uma quebra de confiança ou então relacionamento desgastado por conta desse comportamento — frisou Bolzan.
Foto: Fernando Gomes
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