Celso Rigo foi o investidor que trouxe Giuliano ao Grêmio (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
O Grêmio surpreendeu durante a parada da Copa do Mundo com o anúncio de quatro novos reforços para brigar pelos títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil. O principal nome neste período foi o meia Giuliano, contratado junto ao Dnipro com a ajuda do investidor Celso Rigo. Completam o pacote do segundo semestre o atacante Fernandinho, comprado do Al-Jazira e apresentado na sexta-feira, o lateral Matías Rodríguez, emprestado pelo Sampdoria, e o volante Fellipe Bastos, que desembarcou no Estádio Olímpico em uma troca com o Vasco, que envolveu a saída do atacante Kleber. Uma postura ousada, que contrasta com a política da diretoria no começo do ano.
Assim como na intertemporada, a direção gremista trouxe quatro atletas para a disputa da Copa Libertadores, no início do ano. Os reforços que chegaram, porém, eram de menor expressão, se comparados às contratações feitas na pausa para o Mundial. Com o presidente Fábio Koff imerso nas renegociações do contrato da Arena durante o primeiro semestre e sem receita para gastar com contratações - o clube teve, até mesmo, dificuldade para honrar os compromissos e manter os salários em dia - a ordem para a diretoria era buscar jogadores baratos ou que chegassem sem custo aos cofres gremistas.
Diante desta postura, o reforço mais conhecido pela torcida, no começo do ano, era o volante Edinho, que havia encerrado o contrato com o Fluminense e que teve uma passagem vitoriosa pelo rival, Inter. Outro que chegou sem custos foi o zagueiro Pedro Geromel, contratado junto ao Mallorca, da Espanha. Completaram o grupo do Grêmio o atacante Dudu, que chegou do Dínamo Kiev por empréstimo até o fim do ano, e o meia Alan Ruiz, emprestado pelo San Lorenzo.
- Contratamos no início de 2013 jogadores que geraram repercussões, mas algumas não desempenharam o papel esperado. Em 2014 não houve contratações impactantes no começo do ano, porque entramos com uma equipe completa, pronta - analisa o diretor executivo Rui Costa.
A eliminação precoce na Libertadores - o Grêmio caiu diante do San Lorenzo, nas oitavas de final - ligou o alerta da diretoria para as carências da equipe. A falta de consistência no setor de criação no meio-campo suscitou a contratação do meia Rodriguinho, junto ao Corinthians. A saída do lateral-esquerdo Wendell, vendido ao Bayer Leverkusen, abriu as portas para Marquinhos, ex-Figueirense. Ainda durante a primeira fase do Brasileirão, o lateral-direito Matías Rodriguez chegou para ser opção para o setor, um dos mais criticados pela torcida. Três reforços pontuais, que chegaram sem custos para o clube, por empréstimos.
Novo contrato da Arena, novo perfil de negócios
Ao fim da novela de 16 meses envolvendo Grêmio e OAS para a assinatura do novo contrato da Arena, o presidente Fábio Koff foi profético: o novo acordo entre clube e construtora refletiria diretamente no futebol do Grêmio. A partir do encerramento da questão, considerada vital para as finanças do clube, a diretoria gremista adotou um perfil mais ousado nas negociações do clube, que viu reduzir drasticamente suas preocupações financeiras.
Confiante, o próprio mandatário assegurou que o Tricolor teria condições para bancar, com recursos próprios, possíveis reforços.
- Vou me dedicar mais ao futebol, sim. Não vou adiantar notícia, mas temos na prateleira mais 30 milhões de euros que poderemos aproveitar. Isso foi gerado pelo futebol, com resultados em campo - revelou no começo de junho, à época da assinatura do contrato.
De fato, os reforços de peso chegaram. Mas não com os ditos 30 milhões de euros. Foi graças a parcerias com investidores que o Tricolor chegou às duas contratações de renome para o segundo semestre.
Discreto durante as exaustivas negociações entre Grêmio e Dnipro, o empresário do setor de beneficiamento de arroz Celso Rigo foi responsável direto por bancar a contratação do meia Giuliano. Ao entender que o jogador de 24 ainda teria um futuro e pudesse dar o retorno financeiro, Rigo aliou negócio e paixão pelo clube para buscar o meia.
- Todos nós temos uma paixão por um clube. Minha opção é essa, o Grêmio. Por ser torcedor, para contribuir com o clube, faço investimentos. E não deixa de ser um negócio. É um negócio como qualquer outro, mas claro que tem um pouco mais de risco - ponderou em entrevista ao GloboEsporte.com.
- A estrutura da equipe foi preservada. Quando se tem um grupo de qualidade, as contratações devem ser pontuais. Por isso, trouxemos o Matías numa composição para a lateral direita. O Fellipe foi uma escolha do Grêmio. O Giuliano e o Fernandinho vão agregar ao time - destacou Rui Costa.
O diretor executivo garante que a chegada de Fernandinho praticamente sela o grupo do Grêmio para o restante da temporada:
- É importante para o torcedor entender que é com esse grupo que vamos contar e trabalhar, sem deixar de observar o mercado.
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Assim como na intertemporada, a direção gremista trouxe quatro atletas para a disputa da Copa Libertadores, no início do ano. Os reforços que chegaram, porém, eram de menor expressão, se comparados às contratações feitas na pausa para o Mundial. Com o presidente Fábio Koff imerso nas renegociações do contrato da Arena durante o primeiro semestre e sem receita para gastar com contratações - o clube teve, até mesmo, dificuldade para honrar os compromissos e manter os salários em dia - a ordem para a diretoria era buscar jogadores baratos ou que chegassem sem custo aos cofres gremistas.
Diante desta postura, o reforço mais conhecido pela torcida, no começo do ano, era o volante Edinho, que havia encerrado o contrato com o Fluminense e que teve uma passagem vitoriosa pelo rival, Inter. Outro que chegou sem custos foi o zagueiro Pedro Geromel, contratado junto ao Mallorca, da Espanha. Completaram o grupo do Grêmio o atacante Dudu, que chegou do Dínamo Kiev por empréstimo até o fim do ano, e o meia Alan Ruiz, emprestado pelo San Lorenzo.
- Contratamos no início de 2013 jogadores que geraram repercussões, mas algumas não desempenharam o papel esperado. Em 2014 não houve contratações impactantes no começo do ano, porque entramos com uma equipe completa, pronta - analisa o diretor executivo Rui Costa.
A eliminação precoce na Libertadores - o Grêmio caiu diante do San Lorenzo, nas oitavas de final - ligou o alerta da diretoria para as carências da equipe. A falta de consistência no setor de criação no meio-campo suscitou a contratação do meia Rodriguinho, junto ao Corinthians. A saída do lateral-esquerdo Wendell, vendido ao Bayer Leverkusen, abriu as portas para Marquinhos, ex-Figueirense. Ainda durante a primeira fase do Brasileirão, o lateral-direito Matías Rodriguez chegou para ser opção para o setor, um dos mais criticados pela torcida. Três reforços pontuais, que chegaram sem custos para o clube, por empréstimos.
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Ao fim da novela de 16 meses envolvendo Grêmio e OAS para a assinatura do novo contrato da Arena, o presidente Fábio Koff foi profético: o novo acordo entre clube e construtora refletiria diretamente no futebol do Grêmio. A partir do encerramento da questão, considerada vital para as finanças do clube, a diretoria gremista adotou um perfil mais ousado nas negociações do clube, que viu reduzir drasticamente suas preocupações financeiras.
Confiante, o próprio mandatário assegurou que o Tricolor teria condições para bancar, com recursos próprios, possíveis reforços.
- Vou me dedicar mais ao futebol, sim. Não vou adiantar notícia, mas temos na prateleira mais 30 milhões de euros que poderemos aproveitar. Isso foi gerado pelo futebol, com resultados em campo - revelou no começo de junho, à época da assinatura do contrato.
De fato, os reforços de peso chegaram. Mas não com os ditos 30 milhões de euros. Foi graças a parcerias com investidores que o Tricolor chegou às duas contratações de renome para o segundo semestre.
Discreto durante as exaustivas negociações entre Grêmio e Dnipro, o empresário do setor de beneficiamento de arroz Celso Rigo foi responsável direto por bancar a contratação do meia Giuliano. Ao entender que o jogador de 24 ainda teria um futuro e pudesse dar o retorno financeiro, Rigo aliou negócio e paixão pelo clube para buscar o meia.
- Todos nós temos uma paixão por um clube. Minha opção é essa, o Grêmio. Por ser torcedor, para contribuir com o clube, faço investimentos. E não deixa de ser um negócio. É um negócio como qualquer outro, mas claro que tem um pouco mais de risco - ponderou em entrevista ao GloboEsporte.com.
- A estrutura da equipe foi preservada. Quando se tem um grupo de qualidade, as contratações devem ser pontuais. Por isso, trouxemos o Matías numa composição para a lateral direita. O Fellipe foi uma escolha do Grêmio. O Giuliano e o Fernandinho vão agregar ao time - destacou Rui Costa.
O diretor executivo garante que a chegada de Fernandinho praticamente sela o grupo do Grêmio para o restante da temporada:
- É importante para o torcedor entender que é com esse grupo que vamos contar e trabalhar, sem deixar de observar o mercado.
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