Tiago Nunes comenta sobre passagem no Grêmio

“Era uma espécie de fim de festa"


Fonte: gremioavalanche.net

Tiago Nunes comenta sobre passagem no Grêmio
Campeão no Athletico e sem sucesso de resultados no Corinthians, o técnico Tiago Nunes viu no Grêmio, em 2021, uma ótima chance de se colocar novamente em evidência na carreira. O início foi bom com o título do Gauchão e classificação ao mata-mata da Sul-Americana, mas, a seguir, uma sucessão de tropeços no Brasileirão custou o seu cargo.



Em entrevista concedida ao Flow Sport Club nesta semana, o treinador gaúcho relembrou ter pedido reforços para a direção e admitiu que o elenco era bom, mas “desequilibrado”. Ele relembra atletas com ciclo se encerrando e que havia uma espécie de clima de “fim de festa”:

“Era uma espécie de fim de festa porque, quando sai o Renato, muitos jogadores campeões pelo clube viviam fim de ciclo. E tinha jogador que não podia pisar na Arena que a torcida queria matar. O elenco era bom, mas era desequilibrado. Eu fiquei batendo na tecla: tem que contratar, tem que contratar, tem que trazer jogadores. Pedi pros caras um goleiro. O Brenno tem um p… potencial, mas precisávamos de um goleiro experiente para jogar no Grêmio. Falamos com o Marcelo Grohe para retornar. O Marcelo Oliveira, que até então era coordenador, falou com o Grohe para voltar. O Marcelo teve o interesse em vir, mas a direção achou que não valeria a pena”, declarou.

No Grêmio, Tiago Nunes teve papo com Paulo Victor
Quando chega ao Grêmio, Tiago Nunes já encontra o goleiro Paulo Victor praticamente descartado e bastante criticado por torcida e imprensa. Mas, quando Brenno é convocado para seleção de base, o treinador chama novamente o experiente arqueiro para um jogo de Copa do Brasil. O jogador foi para a partida contra o Brasiliense, mas alertou ao comandante o “problema” que ele poderia estar trazendo:

“Quando saiu o Grohe, o Grêmio buscou o Júlio Cesar do Fuminense em 2019, já tinha o Paulo Victor e em 2020 trouxe o Vanderlei. E conseguiu queimar os três. O Brenno começou a jogar e foi pra seleção de base. E eu tinha um jogo de Copa do Brasil. Chamei o Paulo e falei: ‘Vou te botar’. E ele: ‘Tiago, tu vai arrumar um problema pra ti’. O próprio jogador sabia do contexto de pressão externa. Mas se eu boto o Gabriel Chapecó e o Grêmio é eliminado, eu queimo a carreira do menino. Depois botei ele pra jogar. Mas são situações que às vezes o próprio jogador mais experiente chega em ti e fala que vai acabar mais atrapalhando que ajudando”, explicou Nunes, antes de falar da sua demissão:

“Eu perguntei assim: ‘O trabalho é bom no dia a dia?’. Me disseram que era. ‘Tenho problema de relacionamento com algum jogador?’. Responderam: ‘Nenhum’. Então a demissão foi com a justificativa de que “precisamos fazer alguma coisa”, “precisamos mudar”. Falam que o Grêmio caiu pela primeira parte que, com o Tiago, não conseguiu fazer pontos. Se é assim eu cito o jogo do Santos que ganhávamos de 2×1 e tomamos um chute do meio da rua no apagar das luzes, o jogo do Fortaleza que perdemos pênalti com 40 minutos do segundo tempo, o jogo do Ceará que perdemos no fim”



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