Dunga durante amistoso da seleção brasileira contra o México
O gramado do Allianz Parque acabou virando o principal motivo de crítica apó a vitória de 2 a 0 do Brasil sobre o México em amistoso preparatório para a Copa América, neste domingo. A análise feita por Dunga e seus atletas foi de que as condições do campo impossibilitaram a seleção de mostrar o seu melhor futebol.
"A gente teve dificuldade especialmente no setor da velocidade", afirmou o técnico.
"Philippe Coutinho, Tardelli, Willian e Fred são todos jogadores rápidos, de toque de primeira, movimentação. Eles foram obrigados a dar um toque a mais por causa desse gramado e isso, claro, atrapalhava o jogo. No primeiro tempo, não conseguíamos sair em velocidade porque o passe não saía preciso", completou.
A administração do estádio ainda tentou amenizar o problema e resolveu molhar o campo no intervalo.
Os reservas do México abandonaram o aquecimento e tiveram de ir para o vestiário por causa da situação.
Dunga não foi o único a reclamar do piso encontrado na casa palmeirense.
"A condição do gramado não ajudou porque o nosso time é rapido e driblador", disse Willian, na saída do estádio. Elias e outros jogadores também reprovaram as condições encontradas.
Ao todo, 34.469 mil acompanharam a partida para uma renda de R$ 6.737 milhões. A diretoria do Palmeiras não tem qualquer participação na bilheteria. Os torcedores, sobretudo, na primeira metade da etapa inicial, perderam a paciência e vaiaram o time por mais de uma vez até Philippe Coutinho abrir o placar. Tardelli fechou a conta antes do intervalo.
A seleção volta a campo na próxima quarta-feira, contra Honduras, no Beira Rio, em Porto Alegre.
O Brasil está no grupo C da Copa América, ao lado de Peru, Venezuela e Colômbia.
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A administração do estádio ainda tentou amenizar o problema e resolveu molhar o campo no intervalo.
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