Romildo diz que 500 torcedores do Grêmio "invadiram" a Arena sem ingresso

Presidente tricolor revela entrada irregular e torcedor proibido na Arena


Fonte: uol.com.br

Romildo diz que 500 torcedores do Grêmio invadiram a Arena sem ingresso
Em entrevista após o empate entre Grêmio e Cruzeiro, pela Série B, o presidente Romildo Bolzan Júnior revelou que houve entrada irregular de torcedores na Arena e também a identificação de alguns membros de organizadas que participaram da briga que ocasionou a interrupção da partida no primeiro tempo. Segundo ele, um dos torcedores que entraram de forma irregular estava proibido de frequentar praças esportivas.



Segundo Bolzan, quatro torcedores que participaram da confusão já foram identificados. Dois deles foram detidos. Ainda de acordo com o mandatário, tudo começou com uma falha no sistema de entrada no estádio e gerou uma série de irregularidades.

"Hoje tudo começou numa discussão sobre a leitura dos bilhetes. Isso gerou um tumulto e a leitura foi suspensa. Quando isso aconteceu, houve o 'estouro da boiada'. Entraram 500 torcedores sem seguir a bilhetagem", disse o presidente.

"Um dos identificados [na briga] estava proibido de frequentar os estádios. Isso foi um ato marginal. Quem se aproveita disso, para por em risco a integridade de outras pessoas... Houve crianças e mulheres que acabaram apanhando. A responsabilidade de uma pessoa dessa natureza é gravíssima", disse Bolzan.

Segundo o presidente, o Grêmio segue trabalhando na identificação de todos que participaram da confusão. São torcedores 'conhecidos', nas palavras de Bolzan, que costumam frequentar a arquibancada junto das organizadas. "Estamos trabalhando junto ao Ministério Público em um novo termo de ajustamento para biometria. O sistema é todo de responsabilidade da Arena [administração do estádio]", falou Bolzan.

"Tem que banir do futebol esse tipo de torcedor. Não é exclusão temporária, é banir, excluir do futebol. Não ter mais vida desportiva, clube, estádio, nada. Simplesmente isso. Não vejo solução enquanto não tiver uma criminalização dura, uma consequência efetivamente danosa. Ele coloca em risco a integridade dele e de terceiros, e não é digno de frequentar o estádio", completou.

No CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) está prevista punição para situações desta natureza. No artigo 213, há possibilidade de perda de mando de campo de um a dez jogo, além de multa. No entanto, o Tricolor trabalha na identificação e registro dos fatos com os órgãos de segurança para atenuar um eventual julgamento.

"Eu não gostaria de ter estádio fechado, silencioso, quero movimentação, alegria, quero um estádio participativo e vibrante. Mas não quero briga, invasão de campo. Se isso acontece, tem consequências", finalizou o presidente.




Grêmio, 2022, Arena, torcida

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