Os maiores jogadores da história do Grêmio

Um dos clubes de maior sucesso no Brasil com sede em Porto Alegre, de quem estamos falando? Do Grêmio Foot-ball Porto Alegrense, conhecido por todos os fãs de futebol simplesmente como Grêmio. Os palmarés deste prestigioso clube brasileiro incluem uma Copa Intercontinental, três Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, cinco Copas Brasileiras, uma Supercopa Brasileira e nada menos que quarenta e um Campeonato Gaúcho, o campeonato estadual do Rio Grande do Sul. Vamos descobrir quem são os jogadores mais fortes que vestiram a camisola do Grêmio, desde os anos 60 aos tempos mais recentes.

Everaldo (1966-1974)
Everaldo cresceu no Grêmio, com o qual jogou de 1966 a 1974, ganhando três campeonatos gaúchos. Em 1970 ele fez parte da seleção brasileira que conquistou a Copa do Mundo no México, participando em cinco jogos de futebol. Em sua gloriosa carreira, ele vestiu a camisola da seleção nacional em 24 ocasiões (sua estreia foi em 25 de junho de 1967 em Montevidéu contra o Uruguai). Ele também venceu o prêmio "Bola de Prata" concedido pela revista Placar aos melhores 11 jogadores do Brasileirão.

Eder (1977-1979)
Um esquerdino com um tiro prodigioso, Eder só podia chutar com sua canhota - mas a 175 km/h! Prodígio em peças de cenário, ele chegou ao clube de Porto Alegre em 1977 e em seu período de dois anos marcou oito gols na temporada de 1978. As informações sobre o jogador de futebol referem que, com a seleção brasileira jogou 51 partidas mesmo com oito gols, nunca chegou à Europa apesar de ter sido cortejado pelos grandes clubes, preferiu ficar por toda sua carreira jogando em sua terra natal. Em seu palmarés, com o Grêmio, há dois campeonatos gaúchos e a nível individual também uma Bola de Prata.

Baltazar (1979-1982) ]
Baltazar foi um dos mais prolíficos marcadores da história do Grêmio. Com o Grêmio Imortal jogou três temporadas desde 1979, ganhando o campeonato gaúcho (1979,1980) e sendo o principal goleador (1981,1982). Em 1981, seu gol foi determinante para vencer o campeonato brasileiro de futebol na final do Morumbi contra o São Paulo. Na Europa ele jogou com Rennes, Porto, Atlético Madrid e Celta Vigo. Com os Colchoneros ele ganhou o troféu Pichichi, prêmio concedido pela revista ibérica Marca ao melhor marcador de gols da temporada.

Emerson (1994-1997)
Ele se formou no Grêmio, com quem jogou durante três anos a partir de 1994. Com o clube de Porto Alegre ganhou duas Copas Brasileiras (1994,1997), dois Campeonatos Gaúchos (1995,1996) e um campeonato brasileiro como jogador estrela em 1996. Emerson foi o meio-campista por excelência, um dos melhores em seu papel, de todos os tempos. Apelidado como o "Puma", com a AS Roma ele ganhou o Scudetto com Gabriel Omar Batistuta e Francesco Totti na Serie A italiana em junho de 2001. Na Europa, ele também jogou em altos níveis com a Juventus, Real Madrid e
AC Milan. Em 1999 ele ganhou a Copa América com o Brasil, na seleção nacional jogou 73 partidas marcando 6 gols.

Jardel (1995-96)
Nascido em Fortaleza, Jardel foi um dos atacantes mais prolíficos do início dos anos 90. Para se ter uma ideia do impacto que o artilheiro teve nas partidas, basta dizer que ganhou a Chuteira de Ouro duas vezes; em 1999 com o Porto e em 2002 com o Sporting de Lisboa. Top marcador cinco vezes na Primeira Liga Portuguesa, ele é o único jogador de futebol na história do futebol a ter ganho a tabela de goleadores tanto na Libertadores como na Copa dos Campeões. Exatamente em 1995 ele levou o Grêmio ao triunfo na Copa Libertadores, naquele ano também veio o triunfo na Recopa Sudamericana. Para ele foi uma verdadeira carreira "globetrotter"; do futebol, na verdade ele jogou em 11 ligas diferentes.

Zinho (2000-2002)
Crizam César de Oliveira Filho, ou mais simplesmente "Zinho", foi um dos jogadores mais representativos do Grêmio Foot-ball Porto Alegrense, deixando sua marca em suas duas temporadas. Meio-campista sólido e inteligente taticamente, ele venceu a Copa do Mundo com a seleção brasileira em 1994, na final em Pasadena, vencida nos pênaltis contra a Itália de Arrigo Sacchi. Zinho foi um titular inamovível no plantel de Carlos Alberto Parreira. Individualmente ele ganhou quatro Bola de Prata, com o
Grêmio um título gaúcho e uma Copa do Brasil em 2001.

Conclusões
Os torcedores e a mídia chamaram o Grêmio de "Imortal" por causa da tradição do clube de vencer partidas e campeonatos nos minutos finais, quando as esperanças parecem perdidas. Assistindo ao jogo, após a vitória da Copa Intercontinental contra a América do México, os fãs criaram a famosa frase "Nada pode ser maior". Renato Portaluppi foi o único brasileiro a ter vencido a Copa Libertadores, tanto como jogador quanto como técnico. Ronaldinho Gaúcho também passou por aqui, e nos últimos
anos tem havido bons jogadores que desembarcaram na Europa, como Lucas Leiva, Everton, Arthur e Douglas Costa. A glória e a fama deste clube são conhecidas mundialmente e o Gremista Tricolor espera que a estrela azul, branco e preto brilhe novamente em breve com novos campeões.

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