Colunista pondera sobre o futuro do Grêmio após o fim da Série B e com o resultado das eleições do clube

Veja o que escreveu Maurício Saraiva em sua coluna no GE


Fonte: globoesporte.globo.com

Colunista pondera sobre o futuro do Grêmio após o fim da Série B e com o resultado das eleições do clube
Se o técnico do Cruzeiro acaba de dar entrevista dizendo que seu time teria condição apenas de lutar para não cair na Série A caso estivesse nela neste ano, imagine o que se autorizariam dizer todos os demais treinadores da competição, incluindo Roger Machado. Quem lidera com a folga cruzeirense está com os pés fincados na realidade, os perseguidores precisam estar na mesma levada.



O Cruzeiro, aliás, terá mais dinheiro externo para fazer time de permanência na Série A 2023. Seja qual for o tamanho do clube que sobe, do menor ao gigante, a primeira missão de quem sobe da B para a A é formar equipe competitiva o suficiente para não voltar à Segunda Divisão. Cruzeiro, Vasco e Bahia estarão nesta condição na próxima temporada. O Grêmio, não.

Significa dizer que o novo presidente precisará se cercar da máxima competência para acertar o tiro ou os poucos tiros que dará no mercado. Quando aponto a capacidade restrita de investimento deste Grêmio, estou comparando com os rivais do mesmo tamanho que trabalham com a perspectiva de SAF para 2023. Em tese, terão maior capacidade de investimento.

O combo do sucesso recente gremista é conhecido. Tem aproveitamento dos melhores talentos da base, preservação de titulares capazes de manter rendimento alto mesmo subindo a régua dos adversários e, enfim, a contratação cirúrgica de jogadores qualificados que estejam incomodados no clube de origem e dispostos a um movimento desafiador. O melhor exemplo é o de Maicon, escorraçado no São Paulo e histórico no Grêmio.

Seja qual for o presidente eleito em outubro/novembro, sua missão terá pitadas de agilidade com planejamento. Do atual time titular, não passa de seis o número de absolutos. Outros podem ser mantidos para disputar posição acreditando em crescimento, mas não se deve cogitar oito, nove ou dez titulares repetidos para a primeira divisão. Seria arriscar demais no retorno ao lugar devido. Não creio que qualquer candidato que seja eleito se autorize tamanho risco.



Grêmio, 2022, eleições

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Comentários



Ricardo baroni     

Se nao mudar vamos passar fiasco na série A

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