Romildo elogia Roger Machado, mas diz que a escolha por Renato Gaúcho foi unanimidade entre o conselho administrativo

Mandatário tricolor abriu o jogo durante entrevista coletiva após a vitória sobre o Vila Nova


Fonte: globoesporte.globo.com

Romildo elogia Roger Machado, mas diz que a escolha por Renato Gaúcho foi unanimidade entre o conselho administrativo
Após surpreender com a mudança no departamento de futebol e oficializar a volta de Renato Portaluppi ao Grêmio, o presidente Romildo Bolzan Júnior justificou a demissão de Roger Machado pelo ambiente ruim com a torcida, disse que o foco do novo técnico está todo nos 11 jogos finais do ano e celebrou em uma espécie de desabafo ao valorizar o ídolo: "ainda bem que ele é gremista".



O dirigente fez elogios à capacidade técnica e de trabalho diário de Roger e garantiu que só fez a mudança no comando por entender que a pressão do ambiente externo estava tensionando demais o grupo de jogadores. Romildo definiu pela saída de Roger e contatou Renato diretamente para tratar da volta. Só depois de saber que o ídolo aceitaria, comunicou o treinador.

- O ambiente não dava a segurança. Gerou instabilidade. Não queira saber o quanto é prejudicial o ambiente que é previamente vaiado. É direito, são posições. Faltou sentir que todos comprassem a ideia, nós estávamos contemplados. Mas o ambiente gerado não foi o que precisávamos. Foi por isso que fizemos a mudança - destacou.

- Tenho um conceito extremamente positivo do trabalho do Roger. Só tenho agradecimentos. Vou procurá-lo depois, mais adiante. Mas quero reconhecer a capacidade de trabalho, a integridade técnica, fazer isso publicamente. Não foi por isso que saiu. Temos 11 jogos extremamente complicados, ambientes fragilizados, não é possível um time que vem jogando três partidas que foram comprometidas, mas não tem condições de um time entrar seguro, sólido, estabilizado emocionalmente quando no aquecimento se vaiam jogadores, treinador. Hoje temos que criar um ambiente para gerar segurança de todos - completou.

Renato já teve contato com os jogadores do elenco atual em conversa nesta sexta-feira. E deu seus pitacos sobre a equipe. César Lopes, do time sub-21, será o treinador no banco de reservas nesta noite, contra o Vila Nova. A volta do ídolo foi unanimidade, mesmo que tenha saída com rusgas com vice-presidentes, como Claudio Oderich, e é por dois meses.

- Não é salvador da pátria, é um agregador do que precisamos nestas 11 partidas. Não tem perfil, modelo, atitude, liderança mais importante que o Renato. Digo mais. Ainda bem que ele é gremista e fez esse contrato de 2 meses e assumiu esse compromisso. É para poucos.

- Do Conselho de Administração foi por unanimidade. Não houve restrição para o retorno dele. Nem aqueles que podem querer criar tumulto com o Oderich ou algo assim, natural que se crie, mas não. Cada momento é um momento. Fizemos debate sobre o que precisávamos para o momento e houve convergência a respeito disso.

- O Renato vem para fazer as 11 partidas. Como gremista. Não tem passado, futuro, nada. O que posso ser objeto de construção são as 11 partidas. Que vamos trabalhar juntos neste particular até o fim. Não examinamos mais nada, apenas isso que combinamos. Diz respeito à torcida e ao Grêmio. Não vamos fazer nada que relembre o sucesso ou os problemas, se vai ser o não contratado no futuro. Isso é irrelevante. O que interessa são essas 11 partidas e foi o que combinamos - completou.



Grêmio, 2022, Romildo, Série B


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26/11/2025