Renato Portaluppi voltou ao Grêmio em um momento de baixa de uma temporada atípica, com disputa da segunda divisão nacional e o claro objetivo de retornar à elite. Um mês depois de sua reestreia, o treinador caminha para devolver o clube à Série A, embora os números sejam semelhantes ao de Roger Machado, seu antecessor.
Desde 11 de setembro, quando venceu o Vasco por 2 a 1 na Arena, Renato comandou o Grêmio em outros cinco jogos. No total, soma três vitórias, um empate e duas derrotas, com 55,6% de aproveitamento. Todos os triunfos foram em casa. Ou seja, ainda não venceu como visitante, um dos principais problemas do time na época de Roger na Série B.
Aliás, mesmo com a demissão, o ex-treinador gremista teve retrospecto ligeiramente superior. Em 37 partidas nos 199 dias que comandou a equipe, Roger teve 17 vitórias, 12 empates e oito derrotas, com aproveitamento de 56,7% — 1,1% acima de Renato neste momento.
Se o recorte for apenas na Série B, no entanto, o atual técnico tem desempenho um pouco melhor em porcentagem. Isso porque Roger acumulou 11 vitórias, 11 empates e cinco derrotas em 27 rodadas do certame nacional, o que representa 54,3% — 1,3% abaixo de Renato.
O antigo treinador deixou o clube na quarta posição, com 44 pontos, somente três a mais que o Londrina, então quinto colocado. Na rodada seguinte, com o auxiliar César Lopes no comando, o Grêmio venceu o Vila Nova na Arena e contou com tropeço do rival paranaense para abrir seis pontos de vantagem. Hoje, a distância é de cinco para o Sport, o quinto.
Melhora no ambiente e mudanças no time
A volta de Renato Portaluppi se deu em momento conturbado do time em campo e da torcida com Roger Machado. Por isso, o clube recorreu ao retorno do ídolo outra vez, com o objetivo de melhorar o ambiente, algo afirmado pelo próprio presidente Romildo Bolzan.
Assim que chegou, porém, Renato fez poucas mudanças no time. Antes mesmo da reestreia, contra o Vila Nova, auxiliou o técnico interino César Lopes via rádio e manteve a escalação definida por Roger. Diante do Vasco, a equipe foi a mesma, com três mudanças em relação à derrota para o Criciúma, o último jogo de Roger.
Das modificações, apenas uma se deu por opção técnica, com a saída de Lucas Leiva. Nicolas e Janderson, titulares em Santa Catarina, estavam lesionados, e Diogo Barbosa e Guilherme assumiram lugar no time. Após vencer o Vasco, Renato teceu elogios à postura dos jogadores.
"Evitei mudar a equipe, aproveitei o entrosamento. Fiz alguns ajustes na semana que achava que precisava, mas acima de tudo a entrega, a dedicação, isso sobrou pra eles."
— Renato Portaluppi após a vitória sobre o Vasco
Mais ajustes foram feitos com o tempo, como orientações aos atacantes Biel e Guilherme. Os dois, aliás, juntamente com Brenno, foram os únicos que estiveram em campo em todos os jogos com Renato. O camisa 11, porém, começou no banco de reservas na última partida.
Ao todo, o técnico utilizou 23 jogadores em seis partidas e nunca repetiu a escalação. A linha de defesa, formada por Edilson, Geromel, Bruno Alves e Diogo Barbosa atuou junta em quatro jogos. Já no ataque, o trio Biel, Guilherme e Diego Souza também foi formada em quatro oportunidades.
Curiosamente, na última partida, contra o Londrina, Renato fez duas modificações em suas "preferências", com as saídas de Bruno Alves e Guilherme do time titular, para entradas de Kannemann e Thaciano.
Melhora no ataque e piora na defesa
Em relação a gols, o Grêmio de Renato teve aumento nos números. Tanto nos gols marcados, quanto nos sofridos. Nos seis jogos recentes, a equipe marcou nove vezes, média de 1,50. Com Roger, foram 50 gols em 37 jogos (média de 1,35), e 30 em 27 da Série B (1,11).
Por outro lado, o time sofreu seis gols sob o novo comando, média exata de um por partida. Anteriormente, com Roger, foram 23 em 37 (0,62), sendo 16 nos 27 jogos da segunda divisão (0,59).
O Tricolor tem o terceiro melhor ataque da competição nacional, ao lado do Sampaio Corrêa, com 41 gols, um a menos que o Vasco. Na defesa, a equipe é a segunda melhor, com 23. Em ambos os quesitos, o já campeão Cruzeiro lidera, com 50 e 21, respectivamente.
Vice-líder da Série B, Renato pode atingir o grande objetivo da temporada daqui a dois jogos, com duas rodadas de antecedência. Para isso, claro, o Grêmio precisa somar pontos e contar com resultados paralelos dos concorrentes.
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Aliás, mesmo com a demissão, o ex-treinador gremista teve retrospecto ligeiramente superior. Em 37 partidas nos 199 dias que comandou a equipe, Roger teve 17 vitórias, 12 empates e oito derrotas, com aproveitamento de 56,7% — 1,1% acima de Renato neste momento.
Se o recorte for apenas na Série B, no entanto, o atual técnico tem desempenho um pouco melhor em porcentagem. Isso porque Roger acumulou 11 vitórias, 11 empates e cinco derrotas em 27 rodadas do certame nacional, o que representa 54,3% — 1,3% abaixo de Renato.
O antigo treinador deixou o clube na quarta posição, com 44 pontos, somente três a mais que o Londrina, então quinto colocado. Na rodada seguinte, com o auxiliar César Lopes no comando, o Grêmio venceu o Vila Nova na Arena e contou com tropeço do rival paranaense para abrir seis pontos de vantagem. Hoje, a distância é de cinco para o Sport, o quinto.
Melhora no ambiente e mudanças no time
A volta de Renato Portaluppi se deu em momento conturbado do time em campo e da torcida com Roger Machado. Por isso, o clube recorreu ao retorno do ídolo outra vez, com o objetivo de melhorar o ambiente, algo afirmado pelo próprio presidente Romildo Bolzan.
Assim que chegou, porém, Renato fez poucas mudanças no time. Antes mesmo da reestreia, contra o Vila Nova, auxiliou o técnico interino César Lopes via rádio e manteve a escalação definida por Roger. Diante do Vasco, a equipe foi a mesma, com três mudanças em relação à derrota para o Criciúma, o último jogo de Roger.
Das modificações, apenas uma se deu por opção técnica, com a saída de Lucas Leiva. Nicolas e Janderson, titulares em Santa Catarina, estavam lesionados, e Diogo Barbosa e Guilherme assumiram lugar no time. Após vencer o Vasco, Renato teceu elogios à postura dos jogadores.
"Evitei mudar a equipe, aproveitei o entrosamento. Fiz alguns ajustes na semana que achava que precisava, mas acima de tudo a entrega, a dedicação, isso sobrou pra eles."
— Renato Portaluppi após a vitória sobre o Vasco
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Ao todo, o técnico utilizou 23 jogadores em seis partidas e nunca repetiu a escalação. A linha de defesa, formada por Edilson, Geromel, Bruno Alves e Diogo Barbosa atuou junta em quatro jogos. Já no ataque, o trio Biel, Guilherme e Diego Souza também foi formada em quatro oportunidades.
Curiosamente, na última partida, contra o Londrina, Renato fez duas modificações em suas "preferências", com as saídas de Bruno Alves e Guilherme do time titular, para entradas de Kannemann e Thaciano.
Melhora no ataque e piora na defesa
Em relação a gols, o Grêmio de Renato teve aumento nos números. Tanto nos gols marcados, quanto nos sofridos. Nos seis jogos recentes, a equipe marcou nove vezes, média de 1,50. Com Roger, foram 50 gols em 37 jogos (média de 1,35), e 30 em 27 da Série B (1,11).
Por outro lado, o time sofreu seis gols sob o novo comando, média exata de um por partida. Anteriormente, com Roger, foram 23 em 37 (0,62), sendo 16 nos 27 jogos da segunda divisão (0,59).
O Tricolor tem o terceiro melhor ataque da competição nacional, ao lado do Sampaio Corrêa, com 41 gols, um a menos que o Vasco. Na defesa, a equipe é a segunda melhor, com 23. Em ambos os quesitos, o já campeão Cruzeiro lidera, com 50 e 21, respectivamente.
Vice-líder da Série B, Renato pode atingir o grande objetivo da temporada daqui a dois jogos, com duas rodadas de antecedência. Para isso, claro, o Grêmio precisa somar pontos e contar com resultados paralelos dos concorrentes.
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