Renato revela discordância que teve no Flamengo e "não" de Jorge Jesus que o impediu de ter reforço de peso

Técnico do Grêmio deu entrevista reveladora e revelou alguns bastidores sobre a sua passagem pelo Flamengo, em 2021


Fonte: https://www.espn.com.b

Renato revela discordância que teve no Flamengo e não de Jorge Jesus que o impediu de ter reforço de peso
Atualmente no comando do Grêmio, Renato Gaúcho teve uma passagem recente pelo Flamengo, em 2021, mas que terminou de uma maneira diferente do que esperava. Em entrevista ao podcast "Cara a Tapa", do jornalista Rica Perrone, no Youtube, o treinador lembrou do período no comando do Rubro-Negro e revelou alguns bastidores.



E, segundo Renato, durante os mais de quatro meses em que permaneceu no comando do clube carioca, houve um ponto de discordância entre ele e a diretoria rubro-negra. De acordo com o treinador, não seria possível brigar pelas três competições que o time disputava na época (Brasileirão, Copa do Brasil e Conmebol Libertadores), e a sua proposta era que o Flamengo fizesse frente em no máximo duas delas. Porém, os dirigentes não concordaram.

"Quando eu cheguei no Flamengo eu falei: "No Grêmio, de vez em quando, eu segurava o time porque quem quer muito nada tem". O Flamengo tem um grupo bom, fortíssimo, mas estamos tendo muitos problemas de lesão e vai chegar a conta dessas lesões se quisermos ganhar as três competições. "Não, mas vamos nas três, vamos tentar brigar nas três" (diretoria). Eu falei "olha, vamos brigar, mas a conta vai chegar. Os jogadores são seres humanos, não vão aguentar jogar três vezes por semana"", começou por dizer.

"Foi o que aconteceu. Na hora h perdemos muitos jogadores importantes e os meus números deram 73%, 74%. Aí muita gente foi para o departamento médico, conseguimos recuperar os jogadores para a final da Libertadores, só que muitos jogadores Arrascaeta, Bruno Henrique, que eram importantíssimos, Filipe Luís, os caras não entraram 100%, e em uma final de Libertadores, com prorrogação, foi difícil. Alguém faria alguma coisa de diferente? Eu dei a minha ideia, as três competições o Flamengo não vai ganhar, vamos em duas pelo menos. "Não, vamos nas três". Tudo bem, sou empregado do clube, vamos embora, mas a conta vai chegar. Não é nem autonomia, autonomia eu tinha, mas eles falam "Renato, o nosso grupo é bom, é grande". O problema maior foi que machucou muita gente oa mesmo tempo, bem na hora dos jogos decisivos nós tão tínhamos os jogadores", prosseguiu.

"É muito mais fácil sempre cair a culpa no treinador. O nosso maior problema ali é que tínhamos vários jogadores importantíssimos que se machucaram, (Rodrigo) Caio, Bruno Henrique, Filipe Luís, Arrascaeta. Nos jogos importantes a gente praticamente não tinha esses jogadores, o Pedro machucou bastante, e no jogo decisivo contra o Palmeiras (Libertadores) muitos jogadores entraram com 50% das condições, aí é difícil. Muita gente apontando a bazuca para mim, muita gente com raiva, deixa, tudo certo. (Saí) muito bem (do Flamengo) ", complementou

Ainda segundo Renato, logo após a derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, em Montevidéu, no Uruguai, pela decisão da Libertadores, ele se despediu dos jogadores e dirigentes ainda no vestiário do Estádio Centenário. E ele justificou a atitude.

" . Antes do clube falar alguma coisa, eu me despedi dos jogadores. Que eu ia sair, a diretoria estava na roda, estavam muito tristes pela perda da Libertadores, e ali eu dei adeus para todo mundo. Tanto é que na volta o Landim falou "terça-feira você está no Maracanã para dirigir o time", faltavam uns três, quatro jogos para terminar o Brasileiro, eu não falei nada. Cheguei, na segunda-feira eu falei com o (Marcos) Braz, com o Bruno (Spindel), falei que queria falar com eles, fui na casa do Braz e falei "Braz, muito obrigado, muito obrigado mesmo, tinha o sonho de treinar o Flamengo. Nem sei qual é o pensamento de vocês, pode ser até o mesmo que o meu, mas eu tô fora. Eu sei o que é o Flamengo, joguei muito tempo aqui, a cobrança vai ser muito grande, não só em cima de mim, muito em cima dos jogadores também. Eu saio, vocês trazem outro treinador, tudo bem, tudo tranquilo"", revelou.

"A cobrança ia ser muito grande pela perda da Libertadores, deixa que eu saio então. Saio, pode ser esse o mesmo pensamento de vocês, não sei e não quero ouvir, eu tô fora. Eu saí, já tinha me despedido deles no vestiário."

O ex-comandante do Flamengo ainda revelou mais detalhes dos bastidores, incluindo um reforço que, segundo ele, ninguém sabia até então que tinha pedido para reforçar o plantel em 2021: o atacante Everton Cebolinha. O jogador, que atualmente é jogador do Rubro-Negro, porém, não foi liberado pelo técnico Jorge Jesus, que ainda estava no comando do Benfica à época.



" O Cebolinha ninguém sabe. Quando eu cheguei no Flamengo, no ano passado, eu falei para o (Marcos) Braz: "Braz, traz o Cebolinha". Eu falei com o Cebolinha, aí o Jorge Jesus estava travando ele no Benfica, travando, travando, eu falei "traz, traz, traz". Aí não deu, o Jesus não liberou ele, o Jesus saiu do Benfica, o Flamengo foi lá e trouxe. Desde que eu cheguei no Flamengo eu tinha pedido", finalizou.

Renato Gaúcho, Everton Cebolinha, Flamengo

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