Grêmio justifica busca por reforços estrangeiros: "Ganham menos do que pagamos"


Fonte: Zero Hora

Grêmio justifica busca por reforços estrangeiros: Ganham menos do que pagamos
Cristaldo chega na terça-feira para reforçar o Tricolor
ALEJANDRO PAGNI / AFP
O Grêmio está acertado com Carballo e Cristaldo para 2023. A busca por estrangeiros é uma constante da gestão Alberto Guerra. Os novos dirigentes alegam questões salariais para investir em atletas sul-americanos, já que a média paga nos países vizinhos é inferior a do Brasil. Desta forma, o Tricolor deverá utilizar a cota máxima de cinco jogadores do Exterior.



A justificativa é meramente financeira. Em crise após um ano na Segunda Divisão e com gastos acima dos projetados em 2022, o departamento de futebol estabeleceu um limite de vencimentos para novos contratos. O valor máximo para novos vínculos é de R$ 600 mil.

O próprio zagueiro Walter Kannemann, apesar do histórico, se enquadra na condição. O salário do camisa 4 foi reduzido drasticamente. Com cláusulas estipuladas, o defensor poderá ultrapassar o montante.

O Grêmio investe em Carballo e Cristaldo, apontados como referências nas ligas uruguaia e argentina, com o auxílio de investidores. As quantias serão quitadas nos próximos anos. Já o pagamento aos profissionais são inferiores às pedidas de jogadores brasileiros.

— Temos que buscar em mercados onde eles ganham menos do que pagamos. Por isso, alguns estrangeiros que estamos buscando. Entra nesse patamar que o Grêmio quer pagar — explicou Alberto Guerra, em entrevista ao Paredão do Guerrinha, na Rádio Gaúcha.

Além da dupla, que desembarca nesta semana na capital gaúcha, o clube já tem estrangeiros contratados no elenco. Villasanti, Campaz e Kannemann ocupam as posições. A CBF limita, no máximo, cinco extracomunitários por partida.

No grupo, não há limite, mas a direção relaciona novos incrementos somente com a possibilidade de saídas de Villasanti e Campaz, que têm mercado e cartaz fora do Brasil. A meta é manter a folha durante a temporada na casa dos R$ 10 milhões. Atualmente, o montante para janeiro já supera R$ 8 milhões:

— Tem que ser pé no chão. Tem que baixar a folha. Esse é o ponto. Temos usado muito a criatividade, muito o conhecimento para tentar não baixar a qualidade, mas baixar a folha (salarial) — justificou Guerra.

A única exceção para quebrar o valor estipulado poderá ser Luis Suárez. Pela importância dele no contexto da América do Sul e futebol mundial, uma brecha é avaliada. O uruguaio, que teve negociações reabertas nos últimos dias, espera receber quase R$ 1,5 milhão no próximo contrato.


O Tricolor, que se aproximou em novembro com uma oferta recusada, está no páreo, mas busca patrocinadores para conseguir bancar a pedida. As tratativas são complexas e o tema tende a avançar nos próximos dias.



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