A chegada do uruguaio Luis Suárez ao Grêmio é a principal contratação da temporada em todo o continente sul-americano até o momento. Não há o que discutir. Estamos falando de um jogador bastante experiente, com faro de gol apuradíssimo e que passou por alguns principais clubes da Europa sempre entregando grandes atuações. É verdade que a idade (quase 36 anos) pode pesar nessa sua “aventura” pelo Tricolor Gaúcho, mas as perspectivas são as melhores possíveis. Se conseguir se adaptar à nossa realidade (e a tendência é essa mesmo), Suárez pode se transformar no grande nome de um Grêmio que busca recuperar o protagonismo na América do Sul depois de um 2022 bastante difícil.
É verdade que Luisito Suárez não é o mesmo dos tempos de Barcelona (onde formou com Neymar e Messi um dos melhores trios ofensivos que este que escreve já viu na vida) e que sua participação na Copa do Mundo do Catar não foi das melhores (assim como toda a seleção comandada por Diego López). Por outro lado, suas atuações pelo Nacional de Montevidéu (clube que o revelou) na temporada passada deixaram claro que “El Pistolero” ainda pode entregar muita coisa dentro de campo. O novo camisa 9 do Grêmio ainda tem velocidade para arrancadas mais curtas e muita precisão nos chutes a gol. E pode ser muito útil nas mais diferentes situações de jogo.
Atuando pelo Nacional, Luis Suárez era o jogador mais avançado do 4-2-3-1 montado pelo técnico Pablo Repetto na campanha do título nacional da última temporada no Uruguai. E uma das características mais marcantes do experiente atacante é a sua capacidade para encontrar espaços nas defesas adversárias. Já sem o arranque de outros tempos, “El Pistolero” sempre busca o pedaço do campo onde pode ter tempo para armar uma jogada ou partir na direção do gol. No Nacional, Luisito Suárez marcou oito gols em dezesseis jogos disputados pelo “Rey de Copas”. Fora as assistências e a presença ofensiva que sempre incomoda os zagueiros adversários.
Uma das principais características de Luis Suárez é a sua capacidade de explorar o espaço entre o lateral e o zagueiro da equipe adversária. Foi assim no Barcelona, foi assim no Nacional e foi assim na Seleção Uruguaia. Ao invés de jogar mais por dentro, “El Pistolero” prefere sair do lado para dentro justamente para aproveitar o ponto mais fraco das linhas defensivas do seu oponente (tanto em linhas com quatro ou com cinco defensores). Além disso, sabe usar muito bem a arrancada em espaço curto às costas do lateral para receber os cruzamentos que vêm do outro lado. Não foram poucos gols marcados por Luis Suárez dessa forma em quase dezoito anos de carreira.
Essa leitura dos espaços nas defesas adversárias é possivelmente uma das características mais marcantes de Suárez. Basta ver suas atuações pelo Nacional de Montevidéu para entender que ele sabe se posicionar como poucos atacantes do futebol mundial. É por isso que sua contratação pode fazer com que o Grêmio recupere o protagonismo a nível continental. “El Pistolero” sabe potencializar todo o time através dessa capacidade incrível de “ler” os espaços no campo ofensivo. Fora a facilidade que tem para jogar em diferentes formações, seja no tradicional 4-2-3-1 (esquema preferido de Renato Gaúcho), no 4-3-3 ou até mesmo ao lado de um outro atacante.
No entanto, Suárez não é um atacante de referência. É verdade que ele sabe fazer jogadas de pivô como poucos e também serve os companheiros de equipe com passes precisos, mas se for preciso, “El Pistolero” também pode atuar de maneira mais móvel no campo de ataque. Nas suas partidas pelo Nacional, o camisa 9 sempre aparecia mais por dentro quando um dos volantes recuperava a bola. Isso fazia com que toda a linha ofensiva perseguisse o atacante e abrisse espaços para que os demais jogadores fizessem a ultrapassagem. No 4-2-3-1 Pablo Repetto, Suárez recuava e Emanue Gigliotti, Diego Zaballa e Alex Castro atacavam o espaço.
É verdade que muitos afirmam (com certa razão) que o Campeonato Uruguaio não pode servir de parâmetro para análises. Sem problemas. Apesar da campanha decepcionante da Celeste Olímpica na Copa do Mundo, Luís Suárez mostrou todos esses elementos nas partidas da sua equipe. Se posicionou no espaço vazio, fez jogadas de pivô, buscou a tabela e o passe curto na frente da zaga adversária e tentou finalizações de média e longa distância. Na melhor atuação do Uruguai no Mundial do Catar, “El Pistolero” foi fundamental para que Pellistri, Darwin Núñez e Arrascaeta encontrassem meios de atacar a área de Gana no jogo que marcou a eliminação da equipe de Diego López da competição.
Não é difícil concluir que Luis Suárez se encaixa como uma luva no esquema tático de qualquer time do futebol brasileiro com facilidade. Sobre o Grêmio, a tendência é que Renato Gaúcho mantenha seu 4-2-3-1 costumeiro com “El Pistolero” no comando de ataque com toda a equipe tricolor montada em torno dele (e nem tem como ser diferente). Villasanti pode ganhar a companhia de Carballo (companheiro de Suárez no Nacional) na “volância” e Franco Cristaldo pode ser o “camisa 10” que joga atrás do atacante. As dúvidas estão nas laterais e nas pontas, onde Fábio, Guilherme, Reinaldo e Ferreirinha largam na frente por uma vaga na equipe titular na visão deste que escreve.
Certo é que Renato Gaúcho terá à sua disposição um dos melhores atacantes do futebol mundial na década passada e um grande trunfo para recolocar o Grêmio na briga por títulos mais uma vez. Luis Suárez pode não ser mais o mesmo dos tempos de Liverpool ou de Barcelona, mas ainda impõe muito respeito. Se tiver tempo para treinar e se adaptar ao nosso futebol, a tendência é que “El Pistolero” faça a festa aqui por estas bandas. A conferir.
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Atuando pelo Nacional, Luis Suárez era o jogador mais avançado do 4-2-3-1 montado pelo técnico Pablo Repetto na campanha do título nacional da última temporada no Uruguai. E uma das características mais marcantes do experiente atacante é a sua capacidade para encontrar espaços nas defesas adversárias. Já sem o arranque de outros tempos, “El Pistolero” sempre busca o pedaço do campo onde pode ter tempo para armar uma jogada ou partir na direção do gol. No Nacional, Luisito Suárez marcou oito gols em dezesseis jogos disputados pelo “Rey de Copas”. Fora as assistências e a presença ofensiva que sempre incomoda os zagueiros adversários.
Uma das principais características de Luis Suárez é a sua capacidade de explorar o espaço entre o lateral e o zagueiro da equipe adversária. Foi assim no Barcelona, foi assim no Nacional e foi assim na Seleção Uruguaia. Ao invés de jogar mais por dentro, “El Pistolero” prefere sair do lado para dentro justamente para aproveitar o ponto mais fraco das linhas defensivas do seu oponente (tanto em linhas com quatro ou com cinco defensores). Além disso, sabe usar muito bem a arrancada em espaço curto às costas do lateral para receber os cruzamentos que vêm do outro lado. Não foram poucos gols marcados por Luis Suárez dessa forma em quase dezoito anos de carreira.
Essa leitura dos espaços nas defesas adversárias é possivelmente uma das características mais marcantes de Suárez. Basta ver suas atuações pelo Nacional de Montevidéu para entender que ele sabe se posicionar como poucos atacantes do futebol mundial. É por isso que sua contratação pode fazer com que o Grêmio recupere o protagonismo a nível continental. “El Pistolero” sabe potencializar todo o time através dessa capacidade incrível de “ler” os espaços no campo ofensivo. Fora a facilidade que tem para jogar em diferentes formações, seja no tradicional 4-2-3-1 (esquema preferido de Renato Gaúcho), no 4-3-3 ou até mesmo ao lado de um outro atacante.
No entanto, Suárez não é um atacante de referência. É verdade que ele sabe fazer jogadas de pivô como poucos e também serve os companheiros de equipe com passes precisos, mas se for preciso, “El Pistolero” também pode atuar de maneira mais móvel no campo de ataque. Nas suas partidas pelo Nacional, o camisa 9 sempre aparecia mais por dentro quando um dos volantes recuperava a bola. Isso fazia com que toda a linha ofensiva perseguisse o atacante e abrisse espaços para que os demais jogadores fizessem a ultrapassagem. No 4-2-3-1 Pablo Repetto, Suárez recuava e Emanue Gigliotti, Diego Zaballa e Alex Castro atacavam o espaço.
É verdade que muitos afirmam (com certa razão) que o Campeonato Uruguaio não pode servir de parâmetro para análises. Sem problemas. Apesar da campanha decepcionante da Celeste Olímpica na Copa do Mundo, Luís Suárez mostrou todos esses elementos nas partidas da sua equipe. Se posicionou no espaço vazio, fez jogadas de pivô, buscou a tabela e o passe curto na frente da zaga adversária e tentou finalizações de média e longa distância. Na melhor atuação do Uruguai no Mundial do Catar, “El Pistolero” foi fundamental para que Pellistri, Darwin Núñez e Arrascaeta encontrassem meios de atacar a área de Gana no jogo que marcou a eliminação da equipe de Diego López da competição.
Não é difícil concluir que Luis Suárez se encaixa como uma luva no esquema tático de qualquer time do futebol brasileiro com facilidade. Sobre o Grêmio, a tendência é que Renato Gaúcho mantenha seu 4-2-3-1 costumeiro com “El Pistolero” no comando de ataque com toda a equipe tricolor montada em torno dele (e nem tem como ser diferente). Villasanti pode ganhar a companhia de Carballo (companheiro de Suárez no Nacional) na “volância” e Franco Cristaldo pode ser o “camisa 10” que joga atrás do atacante. As dúvidas estão nas laterais e nas pontas, onde Fábio, Guilherme, Reinaldo e Ferreirinha largam na frente por uma vaga na equipe titular na visão deste que escreve.
Certo é que Renato Gaúcho terá à sua disposição um dos melhores atacantes do futebol mundial na década passada e um grande trunfo para recolocar o Grêmio na briga por títulos mais uma vez. Luis Suárez pode não ser mais o mesmo dos tempos de Liverpool ou de Barcelona, mas ainda impõe muito respeito. Se tiver tempo para treinar e se adaptar ao nosso futebol, a tendência é que “El Pistolero” faça a festa aqui por estas bandas. A conferir.
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