Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Ídolo no futebol turco, Deivson Rogério da Silva, o Bobô, chega ao Grêmio com boas referências. Hoje com 30 anos, viveu seu melhor momento no Besiktas, entre 2005 e 2011, onde teve média de quase um gol a cada duas partidas. Apresentado nesta segunda, usará a camisa 13 na Arena.
Mas o início de sua carreira não foi fácil. Pernambucano de Gravatá, cidade localizada a 84 km de Recife, Bobô - que ganhou o apelido do padrasto, admirador do meia que levou o Bahia ao título do Brasileirão 1988 - precisou viajar a São Paulo para fazer carreira no futebol.
Imagens: Ricardo Duarte
Ganhou destaque na base do Corinthians e foi convocado pelo técnico Renê Weber para o Mundial Sub-20 em 2005, na Holanda - era reserva de Rafael Sobis e Diego Tardelli. O técnico, hoje no Al Khaleej, dos Emirados Árabes, diz que naquela época Bobô já era referência na área.
— Não é um cara refinado, mas entende bem o jogo. É o típico pivô que vai receber a bola, protegê-la e devolver ao companheiro — comenta Weber.
No mesmo ano, Bobô foi promovido ao profissional do Corinthians. Mas teve poucas chances em um elenco recheado de atacantes como Tévez, Nilmar e Jô. Colega dele naquela equipe, o ex-meia Roger Flores, hoje comentarista do Sportv, lembra das características do centroavante.
— Ele era um menino ainda, mas já era forte fisicamente. O Bobô sabe se colocar dentro da área, é bom no jogo aéreo. Mas a torcida perdia a paciência com ele a cada conclusão ou passe errado — lembra Roger.
No início de 2006, foi vendido ao Besiktas, onde fez história. Já na primeira temporada, assumiu o protagonismo do time, com 14 gols em 36 jogos. No total, marcou 96 vezes em 227 partidas, tornando-se o maior artilheiro estrangeiro da história do clube. Conquistou seis títulos em seis anos: quatro Copas da Turquia, um Campeonato Turco e uma Supercopa.
Consolidado na Europa, Bobô resolveu voltar ao Brasil para defender o Cruzeiro em 2011. Mas sofreu com uma lesão no adutor da coxa e fez apenas 12 jogos pela equipe mineira, marcando apenas dois gols. Na Toca da Raposa, atuou por nove meses. E também reencontrou Roger Flores.
— Embora mais maduro pelo sucesso na Turquia, ele sofreu muito com a lesão. O Cruzeiro também vivia uma fase difícil e passava por um momento de reformulação — conta o ex-meia.
Após a passagem frustrada pelo Cruzeiro, Bobô resolveu voltar à Turquia em 2012. No Kayserispor, retomou a boa fase do Besiktas e marcou 18 gols em 31 partidas naquela temporada. Ao todo, foram 36 gols em 73 jogos em três anos. Lá, foi companheiro de Riveros, volante paraguaio que atuou no Grêmio entre 2013 e 2014, que aprova sua chegada à Arena.
— Ele é um ótimo finalizador, será muito útil para o time do Grêmio — opina Riveros.
Ao todo, Bobô marcou 139 gols em 373 jogos na carreira:
- 2005 (Corinthians) - 5 gols em 61 jogos
- 2006 a 2011 (Besiktas-TUR) - 96 gols em 227 jogos
- 2011 a 2012 (Cruzeiro) - 2 gols em 12 jogos
- 2012 a 2015 (Kayserispor-TUR) - 36 gols em 73 jogos
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Ídolo no futebol turco, Deivson Rogério da Silva, o Bobô, chega ao Grêmio com boas referências. Hoje com 30 anos, viveu seu melhor momento no Besiktas, entre 2005 e 2011, onde teve média de quase um gol a cada duas partidas. Apresentado nesta segunda, usará a camisa 13 na Arena.
Mas o início de sua carreira não foi fácil. Pernambucano de Gravatá, cidade localizada a 84 km de Recife, Bobô - que ganhou o apelido do padrasto, admirador do meia que levou o Bahia ao título do Brasileirão 1988 - precisou viajar a São Paulo para fazer carreira no futebol.
Imagens: Ricardo Duarte
Ganhou destaque na base do Corinthians e foi convocado pelo técnico Renê Weber para o Mundial Sub-20 em 2005, na Holanda - era reserva de Rafael Sobis e Diego Tardelli. O técnico, hoje no Al Khaleej, dos Emirados Árabes, diz que naquela época Bobô já era referência na área.
— Não é um cara refinado, mas entende bem o jogo. É o típico pivô que vai receber a bola, protegê-la e devolver ao companheiro — comenta Weber.
No mesmo ano, Bobô foi promovido ao profissional do Corinthians. Mas teve poucas chances em um elenco recheado de atacantes como Tévez, Nilmar e Jô. Colega dele naquela equipe, o ex-meia Roger Flores, hoje comentarista do Sportv, lembra das características do centroavante.
— Ele era um menino ainda, mas já era forte fisicamente. O Bobô sabe se colocar dentro da área, é bom no jogo aéreo. Mas a torcida perdia a paciência com ele a cada conclusão ou passe errado — lembra Roger.
No início de 2006, foi vendido ao Besiktas, onde fez história. Já na primeira temporada, assumiu o protagonismo do time, com 14 gols em 36 jogos. No total, marcou 96 vezes em 227 partidas, tornando-se o maior artilheiro estrangeiro da história do clube. Conquistou seis títulos em seis anos: quatro Copas da Turquia, um Campeonato Turco e uma Supercopa.
Consolidado na Europa, Bobô resolveu voltar ao Brasil para defender o Cruzeiro em 2011. Mas sofreu com uma lesão no adutor da coxa e fez apenas 12 jogos pela equipe mineira, marcando apenas dois gols. Na Toca da Raposa, atuou por nove meses. E também reencontrou Roger Flores.
— Embora mais maduro pelo sucesso na Turquia, ele sofreu muito com a lesão. O Cruzeiro também vivia uma fase difícil e passava por um momento de reformulação — conta o ex-meia.
Após a passagem frustrada pelo Cruzeiro, Bobô resolveu voltar à Turquia em 2012. No Kayserispor, retomou a boa fase do Besiktas e marcou 18 gols em 31 partidas naquela temporada. Ao todo, foram 36 gols em 73 jogos em três anos. Lá, foi companheiro de Riveros, volante paraguaio que atuou no Grêmio entre 2013 e 2014, que aprova sua chegada à Arena.
— Ele é um ótimo finalizador, será muito útil para o time do Grêmio — opina Riveros.
Ao todo, Bobô marcou 139 gols em 373 jogos na carreira:
- 2005 (Corinthians) - 5 gols em 61 jogos
- 2006 a 2011 (Besiktas-TUR) - 96 gols em 227 jogos
- 2011 a 2012 (Cruzeiro) - 2 gols em 12 jogos
- 2012 a 2015 (Kayserispor-TUR) - 36 gols em 73 jogos
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Comentários
Comentários (2)
Descontando a fase Não EXISTENTE do Corinthians pois ele não JOGOU estes 61 jogos e sim foi BANCO na maior parte deles.
Ele tem uma boa média de 134 gols em 314 jogos, e portanto, a opinião do Diogo "PIPOCA" Olivier, como de costume, é para desvalorizar o reforço gremista como convém ao Emérito vermelhinho..
Só a título de comparação o Lisandro Lopez vermelhinho de 2006 a 2015 (descontando a primeira temporada no porto e incluindo a temporada no Inter) fez 317 jogos e 157 gols, no mesmo período de tempo de 2006 a 2015 o Bobô fez 312 jogos e 134 gols...
Ou seja jogou menos 5 partidas e fez menos 23 gols...
O Lisandro Lopez então é reserva na Beira Lago.... Né pipoca...
Descontando a fase Não EXISTENTE do Corinthians pois ele não JOGOU estes 61 jogos e sim foi BANCO na maior parte deles.
Ele tem uma boa média de 134 gols em 314 jogos, e portanto, a opinião do Diogo "PIPOCA" Olivier, como de costume, é para desvalorizar o reforço gremista como convém ao Emérito vermelhinho..
Só a título de comparação o Lisandro Lopez vermelhinho de 2006 a 2015 (descontando a primeira temporada no porto e incluindo a temporada no Inter) fez 317 jogos e 157 gols, no mesmo período de tempo de 2006 a 2015 o Bobô fez 312 jogos e 144 gols...
Ou seja jogou menos 5 partidas e fez menos 13 gols...
O Lisandro Lopez então é reserva na Beira Lago.... Né pipoca...
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