Renato diz por que não deu entrevista após GreNal e dispara contra imprensa: "Nenhum juiz do mundo condena réu escutando um lado só"


Fonte: espn

Renato diz por que não deu entrevista após GreNal e dispara contra imprensa: Nenhum juiz do mundo condena réu escutando um lado só
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  • O Grêmio perdeu de virada para o Athletico-PR , mas a entrevista coletiva de Renato Gaúcho falou muito sobre outro revés sofrido pelo Tricolor: o do clássico contra o Internacional .

    Depois de não dar entrevista coletiva no Beira-Rio por conta de uma viagem para o Rio de Janeiro, o treinador tricolor disse que só deve desculpas à torcida e detonou a imprensa pelas críticas sofridas.

    "Única desculpa que eu tenho que pedir neste episódio é para a torcida do Grêmio. Agora você está me perguntando sobre tudo isso e aí eu te pergunto: antes de me massacrarem, de me julgarem e me condenarem, alguém quis saber da minha versão? Ninguém, né? O negócio de vocês, na maioria, é fazer onda, onda, onda. Já pedi desculpa ao nosso torcedor por não dar entrevista. No mais, a gente resolve tudo do portão para dentro", disse.

    "Já que ficaram quatro ou cinco dias me massacrando, não tenho que responder essa pergunta para vocês. Tenho que conversar com a minha diretoria, o meu presidente e pedir novamente desculpa para o meu torcedor. Para vocês, não, porque é muito fácil. Não tem um juiz do mundo que condena um réu escutando um lado só. Ele escuta os dois lados sempre. Mas vocês me julgaram, já me condenaram... então esse assunto já está morto. Ou vocês não têm mais assuntos para falar durante a semana? Querem voltar no assunto de uma semana atrás", seguiu.

    "Guerra é meu irmão de muitos e muitos anos, quanto a isso está bem resolvido. Nunca teve problemas entre a gente, mas vocês gostam de criar tempestade em copo d'água, se vangloriaram, três ou quatro dias falando disso. Aí agora querem ouvir a minha resposta. Problemas a gente resolve internamente. Está respondida a tua pergunta? E da próxima vez que tiver um episódio comigo, procurem escutar os dois lados, não condenem antes de escutar os dois lados. Simplesmente isso", completou.

    Questionado sobre o motivo para sua viagem, Renato afirmou que tinha um compromisso particular e inadiável.

    “Particular, (assunto) particular. Ninguém pode mais ter compromisso? Então pronto, está respondido. Só explicando um pouco mais: por que não viajou no dia seguinte? Porque a gente mora em Porto Alegre, e o aeroporto de Porto Alegre quase sempre fica fechado. E meu compromisso era inadiável 9h30. Por isso estou pedindo desculpa para o meu torcedor porque ele merece. Vocês, jamais”, afirmou.

    Por fim, o treinador negou que tenha passado por cima de uma ordem do presidente Alberto Guerra, afirmando que ficou sabendo de suas declarações apenas quando chegou ao Rio.

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    "Vocês busquem os outros presidentes e perguntam a eles se um dia eu passei sobre uma decisão do presidente. Perguntem ao Romildo e ao Guerra. Alguns que gostam de fazer onda falam que o Renato manda no Grêmio. Então perguntem aos presidentes se algum dia eu cometi um ato assim. O que eu posso falar para vocês é que o combinado não sai caro para ninguém. Eu jamais vou passar por cima dele, é autoridade máxima, manda no clube e eu sou funcionário. Jamais vou tomar uma decisão por conta própria", respondeu.

    "Meu relacionamento com o Guerra sempre foi bom e vai continuar sendo. Tanto que ele me ligou quando eu estava no Rio de Janeiro, a gente conversou, sem problema nenhum. Não sei se ele sabia que eu iria viajar. Então, quando fala que presidente está exigindo, nessas horas eu já estava dentro do avião, porque meu voo era 19h30. Acabou o GreNal, fui embora. Eu fiquei sabendo da entrevista do presidente lá no Rio de Janeiro. Se ele tivesse conversado comigo no vestiário, e nem deu tempo, e me perguntasse, eu falaria a ele: presidente, com todo o respeito, eu não posso ficar porque tenho um compromisso inadiável amanhã cedo", continuou.

    "Já tinha combinado com as pessoas durante a semana, não sei se chegou aos ouvidos dele. Agora, passar por cima de um presidente, jamais. Eu mando no Grêmio? Que que eu faço para mandar no Grêmio? Eu trabalho e recebo para isso. É difícil. Fui julgado e condenado por uma boa parte da imprensa sem saber o real motivo. Aí me jogam contra a torcida e depois querem me escutar", finalizou.

    Próximos jogos do Grêmio

  • São Paulo (F): 21/10, 18h30 (de Brasília) - Brasileirão

  • Flamengo (C): 25/10, 21h30 (de Brasília) - Brasileirão

  • América-MG (F): a confirmar - Brasileirão



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