“Zico tem o nosso apoio para viabilizar a candidatura. Se ele conseguir as outras quatro assinaturas, a CBF vai endossar o seu pleito”. Ao ouvir essa afirmação de Marco Polo Del Nero, nesta quinta, Zico entendeu que ganhou o apoio da Confederação Brasileira para sua candidatura. Mas será que o dirigente foi tão claro assim?
Na opinião deste blogueiro, o ex-jogador nrecebeu um 'sim' que na verdade parece um 'não'.
Del Nero não teria sido muito mais incisivo se dissesse: “A CBF apoia Zico e vai ser a primeira a assinar a lista de associações que respaldam a candidatura dele?” Ou: “Estamos lançando Zico como candidato. Agora vamos buscar o apoio de mais quatro federações para ele''.
Zico não bateria à porta das outras federações com muito mais força se tivesse no bolso um papel com a assinatura do presidente da CBF apoiando seu nome para a eleição de fevereiro?
Porém, se colocasse sua assinatura num documento a favor do Galinho agora, Del Nero já se apresentaria como opositor do nome a ser escolhido por Joseph Blatter para a sucessão presidencial na Fifa. O brasileiro é aliado do suíço. Não cairia bem e, como Zico seria azarão, a escolha poderia significar enfraquecimento político após a eleição em caso de outro postulante vencer.
Mas, simplesmente dizer ao candidato nacional que ele rode o mundo em busca de apoio e depois volte para casa para pegar a última firma, parece uma estratégia mais segura. Não é fácil conseguir quatro “avalistas” para uma campanha desse porte. Assim, caso Zico fracasse, Del Nero ficará bem com um ídolo brasileiro, com a opinião pública e não enfrentará desgaste político com Blatter, já que não chegou a colocar um opositor na parada.
É verdade que na hipótese de Zico conseguir os quatro apoios, em tese, Del Nero não teria como recuar.
Pelo artigo 13 do código eleitoral da Fifa, o candidato à presidência da entidade precisa ter seu nome proposto por uma das associadas à Federação Internacional, que passa automaticamente a ser uma das cinco que apoiam o postulante. O mesmo regulamento não fala nada sobre a proposta de candidatura ser necessariamente do mesmo país do candidato. Ainda assim, Zico disse que só começaria a buscar apoio depois de receber um sinal positivo da CBF.
O ex-jogador da seleção brasileira afirmou que ficou feliz com que ouviu do cartola. Felicidade Del Nero também tem motivos para sentir. Ganhou destaque na mídia, desta vez positivamente, quebrando a sequência de notícias sobre o escândalo de corrupção no futebol mundial, envolvendo cartolas brasileiros. Reportagens sobre, por exemplo, a decisão do presidente da CBF de não sair do país para participar de eventos da Fifa desde que seu antecessor, José Maria Marin, foi preso na Suíça, deram uma trégua. Aliás, se a candidatura de Zico vingar, será que Del Nero pisará em território suíço em fevereiro do ano que vem para votar nele?
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Mas, simplesmente dizer ao candidato nacional que ele rode o mundo em busca de apoio e depois volte para casa para pegar a última firma, parece uma estratégia mais segura. Não é fácil conseguir quatro “avalistas” para uma campanha desse porte. Assim, caso Zico fracasse, Del Nero ficará bem com um ídolo brasileiro, com a opinião pública e não enfrentará desgaste político com Blatter, já que não chegou a colocar um opositor na parada.
É verdade que na hipótese de Zico conseguir os quatro apoios, em tese, Del Nero não teria como recuar.
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