Ex-Boca abre o jogo sobre "mística" do clube contra brasileiros e relembra "golpe duro" contra Corinthians


Fonte: espn

Ex-Boca abre o jogo sobre mística do clube contra brasileiros e relembra golpe duro contra Corinthians
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  • Não é à toa que o Boca Juniors , adversário do Fluminense na decisão da CONMEBOL Libertadores , neste sábado (4), às 17h (de Brasília), com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+ , tem a fama de ser um grande carrasco de times brasileiros. Dos seis títulos que conquistou, a equipe argentina derrotou quatro equipes do país vizinho em finais: Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007).

    Para o ex-zagueiro xeneize Rolando Schiavi, a equipe de Buenos Aires criou uma tradição que intimida os adversários no torneio continental.

    "Acredito que se formou uma mística sobre o que é o Boca. Acredito que todos os times brasileiros têm muito respeito pelo Boca. Eles sempre demonstraram isso todas as vezes que foram ao Brasil ao longo da história. Acho que o Boca fez um caminho muito bom na Libertadores e que times brasileiros cometeram erros muito grandes", disse o atual comentarista da ESPN Argentina , ao ESPN.com.br .

    O ex-zagueiro disputou quatro finais de Libertadores no Brasil. Atuando por Boca, Grêmio e Estudiantes , ele ergueu a taça por duas vezes e ficou com o vice nas outras duas.

    A primeira vez que ele decidiu a competição no país foi pela equipe xeneize em 2003, contra o Santos de Diego e Robinho. No jogo de ida, vitória argentina na Bombonera por 2 a 0 (dois gols de Delgado). Na partida de volta, ergueu a taça no Morumbi com uma vitória por 3 a 1.

    "Havia uma espinha dorsal das conquistas anteriores e o Santos era um time muito forte, com jogadores muito bons. Ficou demonstrado que o Boca, tanto em casa quanto fora, foi superior. Tanto é que depois o time se tornou campeão mundial (contra o Milan ). Em casa fizemos a diferença e como visitantes conseguimos alcançar o jogo que queríamos".

    Em 2007, Schiavi defendeu o Grêmio, comandado por Mano Menezes à época, que não conseguiu vencer o Boca na final. A equipe brasileiro foi derrotada em Buenos Aires por 3 a 0 e depois perdeu por 2 a 0 no antigo Estádio Olímpico com um show de Juan Román Riquelme.

    "A verdade é que me diverti muito na minha passagem em Porto Alegre e fiz muitos amigos. Foi por pouco tempo, mas tive a sorte de estar com um grande grupo e chegamos à final da Libertadores, mas pegamos um Boca muito forte, que tinha vencido todos os jogos muito bem. Sofremos no campo do Boca, que tinha um time muito experiente e que soube administrar a partida de volta. Eles venceram com justiça, mas fizemos uma Libertadores muito boa".

    O zagueiro esteve no Brasil pela terceira vez pelo Estudiantes, que tinha o meia Verón e o atacante Mauro Boselli. O adversário foi o Cruzeiro, do goleiro Fábio, atualmente no Fluminense.

    Após um empate sem gols em La Plata, equipe argentina venceu de virada de forma surpreendente por 2 a 1 em pleno Mineirão.

    "Acho que aquele campeonato com problemas também foi muito bom. Só entrei nas semifinais. Acredito que o time tinha uma fome de glória muito grande e ficou demonstrado em todos os jogos que saiu na iminência de vencer em todos os lugares. E foi um jogo muito duro porque saímos perdendo fora de casa".

    Schiavi acredita que Fábio, aos 43 anos atuando em alto nível, fará de tudo para erguer a taça continental.

    "É um goleiro que jogou duas finais e por ter perdido naquele ano, agora estará tentando buscar a revanche. Será algo muito bom para ele, porque não é algo que acontece todos os dias", disse.

    A última vez que o zagueiro disputou uma decisão do torneio foi pelo Boca Juniors em 2012, contra o Corinthians. Ele ficou com o vice depois de um empate por 1 a 1 na Bombonera e uma derrota por 2 a 0 no Pacaembu.

    Foi a única conquista da equipe brasileira na competição.

    "Nós realmente não fizemos a diferença aqui como mandantes. Todo mundo sabe que houve um problema com o Román (Riquelme), que disse antes do jogo que não ia continuar. E bom, acho que foi um golpe muito duro para todos, porque não caiu muito bem para alguns do grupo porque muitos eram amigos. Saímos assombrados e não ficamos com a cabeça no lugar nas partidas".

    Para a final de 2023, Schiavi acredita que a equipe argentina precisará tentar anular as principais qualidades do adversário para sair campeã pela sétima vez da Libertadores.

    "Acho que o Boca precisa estar tranquilo e tentar aproveitar as oportunidades que terá. É tentar pressionar muito bem, porque o Fluminense é uma equipe que tenta sair jogando bastante pelo chão desde a defesa. Se pressionarem como bloco, acho que tem a possibilidade de recuperar a bola rapidamente e tentar chegar rapidamente ao gol adversário".

    "Jogar uma final é sempre lindo! Tanto de mandante quanto de visitante. É lindo ver seu povo. O estádio estará dividido, isso será importante. Terá que vencer quem merecer mais. Espero que seja uma linda partida".

    Onde assistir a Boca Juniors x Fluminense pela Libertadores?

    Boca Juniors e Fluminense se enfrentam no dia 4 de novembro, às 17h, no Estádio do Maracanã, pela decisão da CONMEBOL Libertadores , com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+ .



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