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Conscientização

Grêmio participa do lançamento da cartilha "Letramento básico por um futebol antirracista"

Ação organizada pela FGF foi focada em jovens das categorias de base

A Federação Gaúcha de Futebol lançou na manhã desta segunda-feira, 6, a cartilha "Letramento básico por um futebol antirracista", em parceria com a OBADÁ - Associação de afroempreendedorismo. Reunidos na sede da FGF, em Porto Alegre, atletas diretores e membros de comissões técnicas de diversos times do estado, passaram por um dia de instruções, aprendizagem e troca de experiências em busca de conhecimento na luta contra o preconceito racial.

O Grêmio esteve presente com a participação de diversos setores do Clube. Pelas categorias de base do futebol masculino, representando a categoria Sub-20, o goleiro Wendel, com a Sub-17, Bernardo Zortéa e com a Sub-15, Gabriel Mec. O educador social do Clube, Marcus Tasch também acompanhou os atletas. William Mikhailenko, Coordenador Geral da Escola de Futebol do Grêmio, também acompanhou a atleta Nathaly Santos, goleira da equipe Sub-17 feminina.

A associação Odabá foi representada pela psicóloga e gestora de projetos, Maiara Medeiros, e a socióloga, Nina Fola, que explicaram a história sobre o projeto inicial, "Protocolo Zero: Fim de jogo para o racismo", que resultou em alguns desdobramentos com o caso da cartilha "Letramento básico por um futebol antirracista".

Maiara Medeiros destacou que algumas ações são importantes para a conscientização, mas não podem ficar somente nas formas mais simples de abordagem: "Não basta apenas levantar uma faixa, falar que racismo é errado. Temos que inserir o assunto desde cedo e tornar um hábito diário", disse.

O diretor jurídico da FGF Gilson Kroeff explicou que atos discriminatórios são passiveis de punição, mas que não basta apenas aplicar penas baseado em leis esportivas: "O lado jurídico apresenta duas formas que são punitivas e educativas. Temos que mostrar que a sociedade não aceita isso e de forma pedagógica, apresentar um ensinamento de algo para que esses atos não sejam repetidos.

Os atletas, diretores e membros de comissões técnicas acompanharam as explicações, conceitos, conheceram a história dos projetos, participaram de dinâmicas e também puderam falar sobre o dia de aprendizado na sede da FGF.

O presidente, Luciano Hocsman apontou que este é um dos projetos mais importantes da atualidade: "É único no Brasil nesse sentido, em um trabalho necessário na formação dos atletas e jovens em função de um esporte mais justo".

Para o educador social do Grêmio Marcus Tatsh, a instrução e o combate auxiliam na formação psicológica do jovem: "A fala racista durante a disputa, uma ofensa, além da frustração, quer abalar o atleta para ganhar alguma vantagem. Em uma sociedade antirracista, teremos um esporte mais bonito e mais justo. É importante que a gente combata isso e que os jogadores estejam mais preparados psicologicamente sobre o assunto", destacou Marcus.

Fotos: Renan Jardim / Grêmio FBPA



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23/11/2025