Seneme admite erro da arbitragem e do VAR e vê pênalti em Bidu durante Grêmio x Corinthians: "Corpo dele é arremessado"


Fonte: espn

Seneme admite erro da arbitragem e do VAR e vê pênalti em Bidu durante Grêmio x Corinthians: Corpo dele é arremessado
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  • O Corinthians venceu o Grêmio por 1 a 0, no último domingo (12), pela 34ª rodada do Brasileirão . E um lance causou muita polêmica, quando Matheus Bidu foi derrubado por João Pedro.

    Na ocasião, o árbitro do jogo, Rodrigo Pereira de Lima, mandou o jogo seguir. No áudio divulgado do VAR divulgado pela CBF, o homem do apito avaliou como 'sentiu o contato e se jogou'. Rafael Traci, árbitro de vídeo da partida, não corrigiu, algo que foi errado para Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem.

    Durante o Papo de Arbitragem , Seneme explicou que o VAR não soube analisar as câmeras. Afirmou que o lance era pênalti a favor do Corinthians.

    "Tem uma câmera muito boa que foi pouco utilizada pela equipe do VAR. A gente vê o corpo do atacante sendo arremessado para frente. Ao ser tocado, o corpo dele é arremessado. Ele está em uma ação, e o corpo é arremessado. Ele valoriza? É óbvio que ele valoriza, mas existe a infração. Não podemos confundir as coisas. A carga do defensor é absolutamente imprudente"

    "A equipe VAR focou muito na ação do atacante (no caso, Matheus Bidu). Se o atacante freou ou não, se o toque fez ele derrubar ou não. Esqueceram de avaliar a ação do defensor, porque quem comete a falta neste caso é o defensor, não o atacante. A principal referência não pode ser o atacante".

    Na Arena, o gerente de futebol do Corinthians, o ex-lateral Alessandro, correu até a sala do VAR , localizada no piso térreo da Arena do Grêmio, e tentou invadir o local. No entanto, o ex-jogador foi contido por seguranças.

    Vale ressaltar que a sala que Alessandro tentou invadir não tinha a equipe de arbitragem responsável pelos vídeos, mas apenas os equipamentos. Pelo regulamento da CBF, toda a central que trabalha nos jogos do Campeonato Brasileiro fica na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

    Depois de ser impedido de entrar na sala, Alessandro se virou para os profissionais de imprensa que gravavam a cena e pediu que eles fossem retirados do local. Nesse momento, o repórter Éverton Leite, da rádio Pachola , teria sido empurrado por um dos seguranças do Corinthians.

    Alessandro admitiu que seu comportamento não foi "decente" e pediu desculpas ao jornalista, mas disse que "não poderia deixar de protestar" contra o pênalti supostamente não marcado em cima do lateral Matheus Bidu, logo no início da partida.

    "Um dos nosso seguranças acabou tomando o telefone dele (Éverton Leite). Nós dois, infelizmente, estávamos em uma área que não era permitido estar, tanto o companheiro (de imprensa) de vocês quanto eu. Ali era uma área reservada para o VAR", iniciou.

    "Mas eu fui protestar pela incompetência do (comandante do VAR, Rafael) Traci em não ter auxiliado o árbitro de campo em um pênalti escandaloso como aquele", seguiu.

    "Sei que não é um comportamento decente para um executivo de futebol, para quem está em uma estrutura profissional... Mas eu precisava me manifestar", alegou.

    "Foi uma forma de protesto. Não houve agressão a ninguém. A porta (da sala do VAR) estava fechada. Se estivesse aberta, com certeza eu falaria com alguém, assim como fiz com o árbitro do jogo, mesmo que de forma mais ríspida", salientou.



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