Os atuais técnicos nos seus tempos de jogadores
Foto: Montagem sobre fotos de Banco de Dados / Agência RBS
Roger Machado e Diego Aguirre têm experiência em Gre-Nais. Os dois já disputaram o clássico dentro e fora de campo. E ambos deixaram suas marcas nos seus ex-companheiros de Grêmio e Inter. Aguirre defendeu o time do Beira-Rio em 1989 e participou do Gre-Nal do Século, ao lado de Nilson, destaque daquela partida. Já Roger teve longa trajetória no Tricolor, e Arilson lembrou de boas histórias do ex-lateral esquerdo.
Aguirre por Nilson
Desde São Paulo, onde se estabeleceu após largar o futebol, Nilson recorda o antigo parceiro de ataque. Chegou a se surpreender ao saber que o uruguaio havia se tornado treinador.
– Como jogador ele era um cara tão tranquilo, mas tão tranquilo, que eu jamais pensei que fosse se tornar treinador – contou Nilson, que tinha em Aguirre o seu reserva imediato. – Mas virou um grande treinador. Fez do Inter o melhor time brasileiro na Libertadores e caiu para o Tigres por erros bobos. Não teve culpa alguma. Espero que a direção do Inter siga dando tempo para que ele recupere o time no Brasileirão – completou.
Segundo Nilson, Aguirre sempre foi um parceiro ideal de ataque:
– Nos completávamos quando atuávamos juntos. Ele era um cara forte, que suportava bem as porradas dos zagueiros. E sempre foi inteligente para jogar. Foi assim no Gre-Nal do Século, quando encorpou o nosso ataque até a virada. Gostava muito de atuar com o Diego.
Apesar da amizade com Aguirre, Nilson vê o Grêmio como favorito para o clássico da Arena.
– Me parece que os jogadores do Inter ainda estão abalados pela eliminação na Libertadores. Vi o Grêmio contra o Fluminense, achei um bom time e vive um melhor momento. Acho que dá Grêmio, por 2 a 1 – finalizou Nilson, que defendeu o Grêmio na temporada 1991.
Roger por Arílson
Dividido entre o Gauchão e a Libertadores, o Grêmio de 1995 utilizava o time B no Estadual, reforçado por Rivarola, Arílson e Goiano ou Dinho. Nesse time, batizado de "Banguzinho", Arílson era Roger. Felipão o escalava na lateral-esquerda.
– Roger é um amigão. Jogamos juntos desde a base, subimos juntos, ganhamos Gre-Nais juntos e fomos campeões juntos – exaltou Arílson.
Mas o atual treinador do sub-20 do Aimoré revela uma "mágoa" com o atual técnico do Grêmio:
– O Roger brinca comigo até hoje sobre a final do Gauchão de 95. Eu fui o lateral-esquerdo durante todo o campeonato. Era lateral no Gauchão, meia na Libertadores. Fui para o primeiro Gre-Nal das finais, no Beira-Rio, pendurado com dois cartões amarelos. O Roger passou a semana me aporrinhando e dizendo que eu levaria o terceiro amarelo, que ficaria suspenso para a decisão no Olímpico, e que ele sairia na foto do título. Dito e feito: levei uma bronca do Felipão por permitir que o Mazinho Loyola fizesse o gol (o clássico acabou 1 a 1). Com o xingão, dei umas duas chegadas bem mais fortes no Loyola. E levei amarelo. E fiquei fora da foto do jogo final. Que boca santa.
Bem-humorado, Arílson lembra que o causo rende risadas até hoje entre os amigos.
– O Roger jamais esqueceu aquela história. Nem eu – diverte-se Arílson.
Para o domingo de Arena, o dublê de Roger em 1995 aposta em vitória do ex-companheiro:
– Roger é um ótimo treinador. E vejo o Grêmio mais encorpado do que o Inter. Aposto em 1 a 0 para o Roger – afirmou Arílson, que também defendeu o Inter, em 1996 e 97.
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Foto: Montagem sobre fotos de Banco de Dados / Agência RBS
Roger Machado e Diego Aguirre têm experiência em Gre-Nais. Os dois já disputaram o clássico dentro e fora de campo. E ambos deixaram suas marcas nos seus ex-companheiros de Grêmio e Inter. Aguirre defendeu o time do Beira-Rio em 1989 e participou do Gre-Nal do Século, ao lado de Nilson, destaque daquela partida. Já Roger teve longa trajetória no Tricolor, e Arilson lembrou de boas histórias do ex-lateral esquerdo.
Aguirre por Nilson
Desde São Paulo, onde se estabeleceu após largar o futebol, Nilson recorda o antigo parceiro de ataque. Chegou a se surpreender ao saber que o uruguaio havia se tornado treinador.
– Como jogador ele era um cara tão tranquilo, mas tão tranquilo, que eu jamais pensei que fosse se tornar treinador – contou Nilson, que tinha em Aguirre o seu reserva imediato. – Mas virou um grande treinador. Fez do Inter o melhor time brasileiro na Libertadores e caiu para o Tigres por erros bobos. Não teve culpa alguma. Espero que a direção do Inter siga dando tempo para que ele recupere o time no Brasileirão – completou.
Segundo Nilson, Aguirre sempre foi um parceiro ideal de ataque:
– Nos completávamos quando atuávamos juntos. Ele era um cara forte, que suportava bem as porradas dos zagueiros. E sempre foi inteligente para jogar. Foi assim no Gre-Nal do Século, quando encorpou o nosso ataque até a virada. Gostava muito de atuar com o Diego.
Apesar da amizade com Aguirre, Nilson vê o Grêmio como favorito para o clássico da Arena.
– Me parece que os jogadores do Inter ainda estão abalados pela eliminação na Libertadores. Vi o Grêmio contra o Fluminense, achei um bom time e vive um melhor momento. Acho que dá Grêmio, por 2 a 1 – finalizou Nilson, que defendeu o Grêmio na temporada 1991.
Roger por Arílson
Dividido entre o Gauchão e a Libertadores, o Grêmio de 1995 utilizava o time B no Estadual, reforçado por Rivarola, Arílson e Goiano ou Dinho. Nesse time, batizado de "Banguzinho", Arílson era Roger. Felipão o escalava na lateral-esquerda.
– Roger é um amigão. Jogamos juntos desde a base, subimos juntos, ganhamos Gre-Nais juntos e fomos campeões juntos – exaltou Arílson.
Mas o atual treinador do sub-20 do Aimoré revela uma "mágoa" com o atual técnico do Grêmio:
– O Roger brinca comigo até hoje sobre a final do Gauchão de 95. Eu fui o lateral-esquerdo durante todo o campeonato. Era lateral no Gauchão, meia na Libertadores. Fui para o primeiro Gre-Nal das finais, no Beira-Rio, pendurado com dois cartões amarelos. O Roger passou a semana me aporrinhando e dizendo que eu levaria o terceiro amarelo, que ficaria suspenso para a decisão no Olímpico, e que ele sairia na foto do título. Dito e feito: levei uma bronca do Felipão por permitir que o Mazinho Loyola fizesse o gol (o clássico acabou 1 a 1). Com o xingão, dei umas duas chegadas bem mais fortes no Loyola. E levei amarelo. E fiquei fora da foto do jogo final. Que boca santa.
Bem-humorado, Arílson lembra que o causo rende risadas até hoje entre os amigos.
– O Roger jamais esqueceu aquela história. Nem eu – diverte-se Arílson.
Para o domingo de Arena, o dublê de Roger em 1995 aposta em vitória do ex-companheiro:
– Roger é um ótimo treinador. E vejo o Grêmio mais encorpado do que o Inter. Aposto em 1 a 0 para o Roger – afirmou Arílson, que também defendeu o Inter, em 1996 e 97.
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