O uruguaio Braian Rodríguez desperdiça chance incrível ao final da partida em Campinas
O gramado ruim do estádio Moisés Lucarelli. O calor quase insuportável que fazia em Campinas. O horário da manhã, prejudicial aos atletas. O desgaste físico após uma série de jogos intensos. A já conhecida dificuldade de encarar a Ponte em seus domínios. A atuação fraca, que rendeu momentos de pressão por parte dos donos da casa, incluindo duas bolas no travessão e, ao menos, duas boas intervenções de Marcelo Grohe. Tudo isso faz com que o ponto trazido na bagagem seja motivo de alegria.
Não um entusiasmo enorme como se algum feito grandioso tivesse sido alcançado, mas o sentimento de dever cumprido. Pontuamos fora e seguimos na peleia pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro. Corinthians e Atlético Mineiro possuem equipes mais entrosadas e elencos mais homogêneos, mas, com a nossa consistência, podemos surpreender. O Grêmio foi o único visitante que não perdeu na rodada. Fato interessante que diz muito sobre a competitividade da equipe de Roger.
É claro que poderíamos ter conquistado a vitória e não posso deixar de comentar a chance desperdiçada por Braian Rodríguez no final da partida. Era ele e o goleiro. O mínimo que o centroavante deve fazer é finalizar com convicção, com sede de fazer o gol. Além de bater de forma bisonha na bola, o uruguaio chutou fraco, com uma displicência imperdoável. Que se dê continuidade ao Bobô e que ele seja sempre a primeira alternativa.
Por mais que Fernandinho tenha entrado muito bem nos últimos jogos, vejo em Pedro Rocha mais qualidades para ser titular. O jovem recompõe melhor o meio campo e se movimenta mais pelo sistema ofensivo, ajudando na dinâmica da equipe. Pelo maior senso de coletividade de Pedro, voltaria ao roteiro que estava dando certo. Ele começando as partidas e Fernandinho sendo opção para o segundo tempo, com os adversários já cansados, para explorar sua velocidade.
Pelo que se vislumbrava no começo da temporada, por conta da situação financeira e das fragilidades de nosso elenco, a campanha do Tricolor neste segundo semestre tem sido espetacular. Terceiro no Brasileirão e classificação encaminhada para as quartas-de-final da Copa do Brasil. Quinta e domingo o adversário e o local serão os mesmos: Coritiba na Arena do Grêmio. A torcida precisa abraçar ainda mais o time. A força da arquibancada pode ser o diferencial para festejarmos algum título ali adiante.
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É claro que poderíamos ter conquistado a vitória e não posso deixar de comentar a chance desperdiçada por Braian Rodríguez no final da partida. Era ele e o goleiro. O mínimo que o centroavante deve fazer é finalizar com convicção, com sede de fazer o gol. Além de bater de forma bisonha na bola, o uruguaio chutou fraco, com uma displicência imperdoável. Que se dê continuidade ao Bobô e que ele seja sempre a primeira alternativa.
Por mais que Fernandinho tenha entrado muito bem nos últimos jogos, vejo em Pedro Rocha mais qualidades para ser titular. O jovem recompõe melhor o meio campo e se movimenta mais pelo sistema ofensivo, ajudando na dinâmica da equipe. Pelo maior senso de coletividade de Pedro, voltaria ao roteiro que estava dando certo. Ele começando as partidas e Fernandinho sendo opção para o segundo tempo, com os adversários já cansados, para explorar sua velocidade.
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