Roger e Tite comanda melhores defesas do Brasileirão (Foto: infoesporte)
Corinthians e Grêmio entram em campo a partir das 22h desta quarta-feira, na Arena Corinthians, em São Paulo, com mais semelhanças que apenas a briga pela ponta do Brasileirão. As equipes de Tite e Roger, mestre e aprendiz, fazem uma disputa ombro a ombro pelo posto de melhor defesa da competição - hoje, são as duas melhores, com 18 gols sofridos em 23 partidas. Os comandantes sofrem com dois desfalques, cada, para os setores atualmente vitais nas campanhas.
As histórias de Tite e Roger se entrelaçaram no início dos anos 2000. No Grêmio de 2001, campeão da Copa do Brasil com o técnico, o atual treinador gremista era lateral-esquerdo e zagueiro e chegou a receber de Tite um disquete com noções táticas na época. Ali, já absorveu muito dos ensinamentos de quem chama de “mestre”. Antes da partida do primeiro turno, estreia na Arena, houve um abraço fraterno e troca mútua de elogios. Do incentivador da carreira de técnico, Roger certamente tirou a necessidade de montar defesas fortes. E está no caminho, embora Tite tenha vantagem.
O Corinthians sofreu gols em menos rodadas do Brasileirão. Foi vazado em 11 jogos durante a competição, enquanto o Grêmio viu suas redes balançarem em 15 partidas. Por outro lado, os gaúchos têm tomado menos gols que os rivais. Levou apenas uma vez na competição três gols, da Ponte Preta, quando Felipão ainda era o técnico, enquanto o Timão sofreu três tentos em uma partida do próprio Tricolor, do Sport e do Palmeiras, no empate na rodada passada.
- O Tite é um ótimo treinador, o Roger vem na mesma linha dele. O Tite é muito inteligente. Arma o time jogo a jogo. A gente tem a defesa menos vazada do campeonato, não é só mérito do pessoal ali de trás, mas o pessoal da frente também. Temos que fazer de tudo para poder furar o bloqueio deles, nossa equipe tem um bom poder ofensivo - comentou o lateral-direito Galhardo.

Tite deu longo abraço em Roger no jogo da Arena (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
As duas equipes têm estatísticas equilibradas. O Grêmio desarmou 653 vezes, contra 641 dos paulistas. Por outro lado, o Timão roubou 332 bolas, enquanto o Tricolor outras 274. Os goleiros corintianos fizeram 40 defesas difíceis e 45 normais, enquanto os gremistas exerceram 31 e 42 dos mesmos quesitos, respectivamente.
Os dois técnicos também contam com igualdade no número de desfalques. Tite não terá metade de sua linha defensiva, já que Fagner e Gil estão suspensos. Edilson, com passagem pelo Grêmio, e Edu Dracena serão os substitutos - Cássio, Felipe e Guilherme Arana completam o setor. Uendel vinha como baixa há dois jogos. Roger não terá Grohe, titular da Seleção nos amistosos com Costa Rica e Estados Unidos, e Erazo - jogam Tiago, que passa por momento conturbado, e Bressan - ainda serão escalados Galhardo, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira.
- São as melhores defesas, mas os ataques são qualificados. Já temos o melhor saldo, vamos nos doar para conseguir essa vitória. Se ganharmos, nós ultrapassamos eles como melhor defesa. Mas o mais importante é ganhar, pontuar e continuar bem na briga pelo título - comentou o goleiro Cássio.

As baixas, porém, não diminuem a confiança das equipes. Edilson contabiliza 15 desarmes em 7 jogos, com média de 2,14, enquanto Galhardo tem 60 em 19 jogos, com média de 6,45. Geromel e Felipe têm números semelhantes no fundamento: 186 desarmes em 21 jogos, com média de 8,86, contra 108 em 13 partidas, média de 8,31.
Edu Dracena tem média de 4,17 - são 50 em 12 compromissos, enquanto Bressan tem média de 4,5, com nove em dois jogos. O lateral Marcelo Oliveira acumula 81 em 19 vezes que esteve em campo, com média de 6,83. Já Arana tem 22 em 5 jogos, com média de 4,4. Exemplos que destacam o equilíbrio que aparece na contagem dos gols sofridos no Brasileirão.
- Não me preocupa, de maneira alguma. O mesmo trabalho que os titulares fazem, os que não vem jogando fazem igual. Quem entrar e jogar já esteve em jogos decisivos. O Arana mostrou muita personalidade e está bem. O Edílson e o Edu Dracena são experientes, já passaram por decisões. Não muda nada porque temos total confiança neles - completou Cássio.
- Já mostramos que vários jogadores ficaram fora, e quem supriu a ausência estava preparado. A gente tem que estar, todos do grupo, preparados, porque vão acontecer ausências - concordou o gremista Marcelo Oliveira.
Além do abraço de Tite a Roger, o duelo do primeiro turno contou também com uma atuação de gala gremista. A vitória por 3 a 1, com gols marcados logo no início da estreia do técnico gremista na Arena, serviu de exemplo para o elenco nas rodadas seguintes e era sempre ressaltada. Nesta quarta, mestre e aprendiz irão se ver novamente para um confronto, indicam os números, de cautela e poucos gols na Arena Corinthians. Que a melhor defesa vença.
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As histórias de Tite e Roger se entrelaçaram no início dos anos 2000. No Grêmio de 2001, campeão da Copa do Brasil com o técnico, o atual treinador gremista era lateral-esquerdo e zagueiro e chegou a receber de Tite um disquete com noções táticas na época. Ali, já absorveu muito dos ensinamentos de quem chama de “mestre”. Antes da partida do primeiro turno, estreia na Arena, houve um abraço fraterno e troca mútua de elogios. Do incentivador da carreira de técnico, Roger certamente tirou a necessidade de montar defesas fortes. E está no caminho, embora Tite tenha vantagem.
O Corinthians sofreu gols em menos rodadas do Brasileirão. Foi vazado em 11 jogos durante a competição, enquanto o Grêmio viu suas redes balançarem em 15 partidas. Por outro lado, os gaúchos têm tomado menos gols que os rivais. Levou apenas uma vez na competição três gols, da Ponte Preta, quando Felipão ainda era o técnico, enquanto o Timão sofreu três tentos em uma partida do próprio Tricolor, do Sport e do Palmeiras, no empate na rodada passada.
- O Tite é um ótimo treinador, o Roger vem na mesma linha dele. O Tite é muito inteligente. Arma o time jogo a jogo. A gente tem a defesa menos vazada do campeonato, não é só mérito do pessoal ali de trás, mas o pessoal da frente também. Temos que fazer de tudo para poder furar o bloqueio deles, nossa equipe tem um bom poder ofensivo - comentou o lateral-direito Galhardo.

Tite deu longo abraço em Roger no jogo da Arena (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
As duas equipes têm estatísticas equilibradas. O Grêmio desarmou 653 vezes, contra 641 dos paulistas. Por outro lado, o Timão roubou 332 bolas, enquanto o Tricolor outras 274. Os goleiros corintianos fizeram 40 defesas difíceis e 45 normais, enquanto os gremistas exerceram 31 e 42 dos mesmos quesitos, respectivamente.
Os dois técnicos também contam com igualdade no número de desfalques. Tite não terá metade de sua linha defensiva, já que Fagner e Gil estão suspensos. Edilson, com passagem pelo Grêmio, e Edu Dracena serão os substitutos - Cássio, Felipe e Guilherme Arana completam o setor. Uendel vinha como baixa há dois jogos. Roger não terá Grohe, titular da Seleção nos amistosos com Costa Rica e Estados Unidos, e Erazo - jogam Tiago, que passa por momento conturbado, e Bressan - ainda serão escalados Galhardo, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira.
- São as melhores defesas, mas os ataques são qualificados. Já temos o melhor saldo, vamos nos doar para conseguir essa vitória. Se ganharmos, nós ultrapassamos eles como melhor defesa. Mas o mais importante é ganhar, pontuar e continuar bem na briga pelo título - comentou o goleiro Cássio.

As baixas, porém, não diminuem a confiança das equipes. Edilson contabiliza 15 desarmes em 7 jogos, com média de 2,14, enquanto Galhardo tem 60 em 19 jogos, com média de 6,45. Geromel e Felipe têm números semelhantes no fundamento: 186 desarmes em 21 jogos, com média de 8,86, contra 108 em 13 partidas, média de 8,31.
Edu Dracena tem média de 4,17 - são 50 em 12 compromissos, enquanto Bressan tem média de 4,5, com nove em dois jogos. O lateral Marcelo Oliveira acumula 81 em 19 vezes que esteve em campo, com média de 6,83. Já Arana tem 22 em 5 jogos, com média de 4,4. Exemplos que destacam o equilíbrio que aparece na contagem dos gols sofridos no Brasileirão.
- Não me preocupa, de maneira alguma. O mesmo trabalho que os titulares fazem, os que não vem jogando fazem igual. Quem entrar e jogar já esteve em jogos decisivos. O Arana mostrou muita personalidade e está bem. O Edílson e o Edu Dracena são experientes, já passaram por decisões. Não muda nada porque temos total confiança neles - completou Cássio.
- Já mostramos que vários jogadores ficaram fora, e quem supriu a ausência estava preparado. A gente tem que estar, todos do grupo, preparados, porque vão acontecer ausências - concordou o gremista Marcelo Oliveira.
Além do abraço de Tite a Roger, o duelo do primeiro turno contou também com uma atuação de gala gremista. A vitória por 3 a 1, com gols marcados logo no início da estreia do técnico gremista na Arena, serviu de exemplo para o elenco nas rodadas seguintes e era sempre ressaltada. Nesta quarta, mestre e aprendiz irão se ver novamente para um confronto, indicam os números, de cautela e poucos gols na Arena Corinthians. Que a melhor defesa vença.
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