Marcelo Grohe, titular do Grêmio e da seleção brasileira
A relutância da CBF em discutir a interrupção dos campeonatos nacionais em dias de partidas da seleção tem provocado desfalques importantes para times brasileiros que contam com jogadores convocados. Para os últimos amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos, o técnico Dunga chamou os goleiros Jefferson, Marcelo Grohe e Alisson e os meias Lucas Lima e Elias.
O goleiro Marcelo Grohe, escalado como titular nos dois amistosos, admitiu que o sistema implementado pela CBF não agrada os jogadores. Ele é um dos pilares do Grêmio na disputa pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro.
"A gente fica triste de perder esses jogos importantes numa reta final de competição. Isso fica a cargo dos dirigentes dos clubes e da CBF, mas é claro que [uma mudança] seria boa para todo mundo", disse Grohe, que na quarta-feira ficou de fora do duelo contra o líder Corinthians. "Seria melhor se os jogadores que vão para a Seleção não perdessem os jogos pelos seus clubes, assim como é na Europa. Essa forma é boa para todo mundo".
Alisson, goleiro titular no Internacional, foi outro jogador que teve de abrir mão de duelos importantes no Brasil para defender a seleção. Ao contrário de Grohe, o jovem de 22 anos só integrou o elenco canarinho para ganhar experiência. "Para mim foi muito bom, é a realização de um sonho. Mas lógico que o torcedor que ver a gente jogando. Temos que ver o lado do clube também, que às vezes acaba prejudicado. Vou voltar agora e dar o meu melhor para tentar suprir a falta que fiz para o torcedor e para a minha equipe", declarou o atleta.
Para o goleiro colorado, o nível de competição do Campeonato Brasileiro seguirá prejudicado se a CBF não se espelhar nos modelos de calendários adotados no exterior. "O mundo inteiro para, mas o Brasil não. Os maiores interessados e os maiores prejudicados somos nós. O jogador quer atuar sempre, mas, infelizmente, só joga um goleiro. Foi uma experiência única na minha vida, não trocaria isso por nada. Mas a paralisação interessa muito aos jogadores porque o clube perde pontos no campeonato por estar desfalcado dos jogadores brasileiros e dos estrangeiros que servem as suas seleções", disse Alisson.
Em agosto, a CBF ignorou os apelos dos clubes e divulgou o calendário da próxima temporada com os mesmos problemas registrados neste ano. A programação de 2016 fará com que um time de elite fique desfalcado por até 14 jogos dos atletas convocados para seleções. As equipes que tiverem jogadores chamados para as Olimpíadas do Rio de Janeiro também ficarão sem eles por até seis partidas.
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"A gente fica triste de perder esses jogos importantes numa reta final de competição. Isso fica a cargo dos dirigentes dos clubes e da CBF, mas é claro que [uma mudança] seria boa para todo mundo", disse Grohe, que na quarta-feira ficou de fora do duelo contra o líder Corinthians. "Seria melhor se os jogadores que vão para a Seleção não perdessem os jogos pelos seus clubes, assim como é na Europa. Essa forma é boa para todo mundo".
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Para o goleiro colorado, o nível de competição do Campeonato Brasileiro seguirá prejudicado se a CBF não se espelhar nos modelos de calendários adotados no exterior. "O mundo inteiro para, mas o Brasil não. Os maiores interessados e os maiores prejudicados somos nós. O jogador quer atuar sempre, mas, infelizmente, só joga um goleiro. Foi uma experiência única na minha vida, não trocaria isso por nada. Mas a paralisação interessa muito aos jogadores porque o clube perde pontos no campeonato por estar desfalcado dos jogadores brasileiros e dos estrangeiros que servem as suas seleções", disse Alisson.
Em agosto, a CBF ignorou os apelos dos clubes e divulgou o calendário da próxima temporada com os mesmos problemas registrados neste ano. A programação de 2016 fará com que um time de elite fique desfalcado por até 14 jogos dos atletas convocados para seleções. As equipes que tiverem jogadores chamados para as Olimpíadas do Rio de Janeiro também ficarão sem eles por até seis partidas.
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