GRÊMIO EM RECONSTRUÇÃO! Eleições e reestruturação prometem mudar os rumos do clube para 2025!


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GRÊMIO EM RECONSTRUÇÃO! Eleições e reestruturação prometem mudar os rumos do clube para 2025!

Com o fim do Campeonato Brasileiro e as férias dos jogadores, os movimentos do Grêmio se voltam para começar a temporada 2025 praticamente do zero . As saídas do técnico Renato Portaluppi e de quase toda comissão de apoio dão o tom das prioridades do presidente Alberto Guerra neste encerramento de ano, sem contar a busca por reforços. O anúncio do novo departamento de futebol, com o vice de futebol Alexandre Rossato e o diretor Guto Peixoto, já é um movimento com relação nos bastidores político. Em setembro, ocorrerão eleições para renovação de metade do Conselho Deliberativo, seu presidente e também a principal delas, para o comando do Grêmio no triênio 2026/28. Guto Peixoto, por exemplo, é do movimento do ex-presidente Romildo Bolzan, com bom número de conselheiros. Alexandre Rossato é do movimento de Guerra e era chefe de gabinete do presidente. Portanto, apoiador de longa data e da confiança. A primeira parte do processo passa pela renovação de 180 cadeiras no Conselho Deliberativo (150 efetivas e 30 suplências), a metade de um total de 360 assentos. Portanto, a busca inicial por apoios diz respeito à formação de chapas que possam ultrapassar a cláusula de barreira de 15% dos votos totais dos associados. Na última disputa, em 2022, quase 13 mil pessoas participaram (93% de forma virtual). Apenas três das oito nominatas elegeram conselheiros .

Presidente Alberto Guerra ainda não definiu se concorrerá à reeleição — Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Depois disso, ocorre o primeiro turno da eleição presidencial, dentro do Conselho Deliberativo, em que as chapas necessitam atingir 20% da cláusula de barreira (cerca de 60 votos) para avançar. Quem ultrapassar este coeficiente terá direito a disputar o voto do associado no segundo turno, quando será definido o novo presidente . No último mês, o ge conversou com alguns dos mais de 30 movimentos políticos registrados oficialmente, além de pessoas independentes com trânsito nos corredores da Arena. Confira abaixo o que corre nos bastidores da Arena:

Antonio Dutra entre Odorico Roman e Romildo Bolzan Júnior — Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com
Eduardo Moura/GloboEsporte.com

Alberto Guerra está longe de definir se tentará a reeleição. O foco é total na reconstrução do time que lutará pelo octacampeonato estadual no primeiro semestre. Inicialmente, ele não estaria disposto a continuar, pelo que apurou o ge. O desgaste sofrido com a enchente e a luta intensa contra a zona de rebaixamento durante todo o Brasileirão podem pesar. A própria entrevista explosiva em Belo Horizonte na qual confrontou dois jornalistas e proferiu ofensas a um deles surpreendeu quem o conhece de longa data. Por outro lado, entende-se que o perfil de Guerra é mais centralizador que político, ao contrário dos últimos presidentes que o antecederam – Romildo Bolzan Júnior, Fábio Koff e Paulo Odone. Por consequência disso, ele teria restringido o raio de ação e comunicação ao seu movimento, O Grêmio Primeiro , de onde saíram também os ex-vices de futebol Paulo Caleffi e Antônio Brum, além de Luciano Feldens, membro do Conselho de Administração, e do novo vice Alexandre Rossato .

Paulo Caleffi rompeu com a gestão de Alberto Guerra — Foto: João Victor Teixeira
João Victor Teixeira

Mas o anúncio do novo diretor de futebol nesta semana indica que a política interna está no cerne das discussões no gabinete. O chamado de Guto Peixoto, membro da gestão Romildo, sugere aproximação da situação ao grupo do ex-presidente. O movimento, chamado Grêmio Unido, até então havia adotado uma posição neutra em relação à direção atual após ficar oito anos no comando do clube. Caso não tente a reeleição, Guerra teria duas vias principais – não exatamente só elas: indicar um sucessor de seu próprio movimento ou apoiar alguém do bloco de coalizão formado no pleito de 2022 que possui mais de uma dezena de grupos políticos.

Dênis Abrahão foi vice de futebol do Grêmio entre 2021 e 2022 — Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Lucas Uebel/Grêmio

Odorico Roman, ex-vice de futebol da gestão Romildo Bolzan, mantém a postura de oposição junto de seus pares que concorreram em 2022. O bloco, com movimentos que reúnem cerca de 85 conselheiros, segue coeso e busca mais apoios. Mas desta vez tudo indica que o candidato à presidência será Antônio Dutra Júnior , ex-diretor de futebol e membro do Conselho de Administração na gestão de Romildo. Ele inclusive já aparece em fotos nas redes sociais com empresários e não nega o sonho de presidir o clube. Este grupo defende uma profissionalização ainda maior no Departamento de Futebol, com a presença de gestores da área empresarial, e a ampliação da comunicação institucional do Grêmio com o torcedor, algo bastante cobrado em relação à situação de 2024. O nome do ex-vice de futebol Paulo Caleffi também é observado no campo dos oposicionistas à atual gestão. Parceiro do movimento O Grêmio Primeiro de Guerra, foi nomeado para o cargo mais importante do futebol, mas acabou desligado ainda em junho de 2023 por confrontar a imprensa, segundo o próprio Caleffi em comunicado após a saída. Externamente, o ex-dirigente prefere não falar sobre o tema em respeito ao momento delicado do clube durante o fim de Brasileirão. Mas tem viajado pelo Estado com palestras do "Case Suárez", em que aborda os bastidores da contratação do craque uruguaio no ano passado. O carisma junto ao torcedor nas redes sociais é seu trunfo, conforme ouviu o ge , mas ele precisaria buscar o apoio de movimentos para formar uma chapa que ultrapasse a cláusula de barreira no Conselho. E quem mais? Uma corrente que se intitula "o algodão entre os cristais, nem situação nem oposição" pode entrar com força na disputa após a virada do ano: os Conselheiros Independentes da Asdep (CIA) , sigla para a Associação dos Delegados de Polícia do RS, local de encontro do grupo há mais de 30 anos.

Danrlei não deve se candidatar à presidência — Foto: Lucas Rizzatti/SEL
Lucas Rizzatti/SEL

Entre os mais de 50 conselheiros e apoiadores, há uma parcela de políticos e dirigentes históricos do Grêmio, como Ben Hur Marchiori, Nestor Hein, Sergio Vasques, César Pacheco, Adalberto Aquino, coronel Élvio Pires, Elmo Anflor e Adriano Escalona. Desponta entre eles o ex-vice de futebol Dênis Abrahão , que trabalhou com Romildo da reta final de 2021, ano do terceiro rebaixamento, até setembro de 2022. Apesar de sua vasta experiência como dirigente e defensor ferrenho do clube, a pecha da Série B pode dificultar a caminhada pela presidência. Por fim, há o fator Danrlei . Dos maiores goleiros gremistas de todos os tempos, voltou à cadeira de deputado federal em Brasília após se licenciar do cargo para assumir a Secretaria do Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul. Na eleição passada, formou uma chapa "puro-sangue" para o Conselho Deliberativo e lá colocou 46 apoiadores, além de nove suplentes. Danrlei nunca escondeu o sonho de um dia ser presidente do clube pelo qual ganhou títulos do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Para isso, porém, teria de abandonar a política partidária. Nos bastidores, há o entendimento de que este ainda não é o momento de fazer esta transição. Mas contar com o apoio de Danrlei e da chapa que ele lidera, a Forte Tricolor , será um trunfo para qualquer um dos concorrentes em 2025. Praticamente sozinho, o ex-goleiro tem condições de colocar um candidato no segundo turno da eleição.



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15/11/2025