Diogo Olivier: returno do Inter é melhor do que o do Grêmio

Roger Machado e Argel Fucks
Foto: Montagem sobre fotos de Félix Zucco / Agência RBS

O Inter, com Argel Fucks, não está apresentando futebol que o credencie a fincar bandeira no G-4. Basta ver os jogos, especialmente fora do Beira-Rio. Faltam velocidade, mecânica e repertório ofensivo. Mas um fato é indesmentível: o time ficou mais eficiente em pouco tempo. Em apenas um mês, no pior momento para pegar o bonde andando, que é o setembro de jogos quarta e domingo, sem tempo hábil de treinos, Argel armou um Inter possível.

É uma equipe ainda conservadora, com ênfase defensiva. Dos 18 pontos do returno, somou 12. Venceu quatro jogos (Atlético-PR, Vasco, Palmeiras e Coritiba) e perdeu dois (Avaí e São Paulo). Para se ter ideia da relevância do trabalho emergencial de Argel, basta constatar que o Grêmio conquistou nove.

O time entrosado de Roger Machado se atrasou nos empates, neste terço de returno: Ponte Preta, Coritiba e Corinthians. Perdeu para o São Paulo. Superou Figueirense e Goiás. Mas o Brasileirão é de turnos somados, e não isolados.

Um resumo do futuro imediato indica que o Grêmio sai para dois jogos fora (Atlético-PR e Palmeiras) com missão de defender a gordura acumulada. E o Inter, diante de Corinthians e Figueirense, tem de sair do diagnóstico de subnutrição, embora tenha feito algumas boas refeições recentemente.

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