Não foi um jogo bom. Típico de começo de Gauchão. E, por isso, precisamos dar o desconto necessário. Eu já vi que boa parte da torcida não parece muito disposta a dar esse crédito, porém, acredite, será preciso. Com esse desconto em mente, preciso dizer que, em resumo, não mudou muita coisa (ainda) do que víamos no ano passado. Um time com enormes dificuldades para trabalhar bem a bola e chegar no ataque. E, na defesa, falhas individuais do lateral-esquerdo quase deram gols para o adversário. Sim, mudou o técnico e o lateral, mas não os problemas. Em campo, o Brasil marcou muito e bem. Jogou com linha de cinco na defesa, quatro no meio e só um no ataque. E esse um ainda ficava na meia, cercando. Com isso, deixaram só os zagueiros do Grêmio livres. Resultado? O Ely virou armador e abusava da bola longa. Com esse festival de bola longa, Dodi ficou sem função na abertura de meio e o Cristaldo também muito apagado porque a bola não chegava e ele não aparecia. Não tinha armação. A melhor jogada do primeiro tempo foi aos 32 minutos, quando Dodi serviu pro Aravena finalizar. O goleiro defendeu, mas foi a primeira. A segunda, foi quase no final do primeiro tempo, quando Braitwhaite fez jogada fora da área, mas o Pavón errou na assistência para o Cristlado. Pavón foi muito abaixo. Errou coisas simples. Bem desconectado da partida. É verdade que o argentino tá todo sorridente na pré-temporada e o que se ouve é que ele reanimou com Quinteros, mas ainda não refletiu nesta primeira partida. Mayk não se destacou e ainda quase entregou um gol no primeiro tempo e outro no segundo. Poderia ser 2 x 0 fácil para o Brasil e iria pra conta dele. Não dá para ter opinião formada em apenas um jogo, é real, só que esse primeiro não colaborou em nada para sua titularidade. O Cristaldo escondido, sem receber a bola, o Pavón jogando passe para o adversário, ficou difícil. Uma prova disso é que o Grêmio consegue fazer uma jogada aos 12 minutos do segundo tempo. Cristaldo vai no fundo e sobra para o Braithwaite finalizar na trave. Bola difícil de pegar e o Dinamarquês conseguiu. Aos 23, quase gol do Grêmio. O Aravena quase serviu o Villa. Na real, ele serviu, mas o zagueiro fechou bem e impediu o gol. Foi um lampejo para o chileno acordar. Mais ou menos nesta parte do jogo, Quinteros começou a mexer e aí fica claro que está rodando jogadores pelo desgaste físico. O juiz deu 11 de acréscimos, mas poderia dar 22 minutos. Não ia ter gol. O empate sem gols era a única coisa que poderia ocorrer.
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