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Adversário do Grêmio nesta quarta-feira pela estreia no Grupo D da Copa Sul-Americana, o técnico do Sportivo Luqueño, Gustavo Morínigo, é um velho conhecido do futebol brasileiro. O paraguaio de 48 anos tem 100 jogos pelo Coritiba e também passou por Ceará, Avaí e Remo. No Brasil, onde chegou após dirigir o Libertad, conquistou o Campeonato Paranaense de 2022. No ano seguinte, levou o Ceará à final da Copa do Nordeste, mas foi demitido antes do segundo jogo da decisão. No Avaí, foram nove partidas e nenhuma vitória. No Remo, seu último trabalho em solo brasileiro, levou a equipe à semifinal da Copa Verde, mas saiu após 16 partidas, em 2024. Antes do Libertad, passou pelas seleções de base do Paraguai, pelo Cerro Porteño e pelo Nacional, onde venceu a Torneio Apertura da Liga Paraguaia, em 2013. No Cerro Porteño e na seleção paraguaia sub-20, trabalhou com Villasanti, atualmente no Grêmio, mas do qual diz ter poucas lembranças.
Gustavo Morínigo assumiu o Sportivo Luqueño em 3 de fevereiro. Desde então, tenta reerguer o time da lanterna na Liga Paraguaia. Tem nove jogos, com três vitórias, quatro derrotas e dois empates. No último sábado, empatou em 2 a 2 com o Sportivo Ameliano fora de casa. O treinador conversou com o ge pouco antes de começar um do seus treinamentos no Estádio Feliciano Cáceres, em Luque. A partida contra o Grêmio será no Defensores del Chaco, em Assunção, com capacidade para 42 mil pessoas.
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Como está o trabalho de recuperação do Sportivo Luqueño? Gustavo Morínigo - Assumimos o time em uma posição muito abaixo na tabela. Ainda está ali. Tínhamos muitas dificuldades, jogadores que não fizeram pré-temporada. Começamos um trabalho pela parte física e, depois, pela parte tática. O time estava muito carente nessa parte e demonstrou melhoria.
Até onde o Sportivo Luqueño pode chegar na Sul-Americana? A copa é um torneio muito diferente, muito difícil. São jogos duros, muito físicos, de muita marcação. Respeitamos o Grêmio que, particularmente, acho que é o favorito nesse grupo. Mas temos um grupo parelho em dificuldade. O Godoy Cruz é um time forte, apesar da situação, e tem o Atlético Grau. A copa é imprevisível. Nunca sabemos como podem ser os jogos.
O que você sabe sobre o Grêmio e o técnico Gustavo Quinteros? Gustavo é um técnico vencedor e que já passou por muitos times grandes no Chile, na Argentina. É um técnico que já sabe jogar esse tipo de competição. As informações que tenho são, basicamente, do estadual, que o Grêmio acabou perdendo. Estamos em processos de estudos. O nosso time está trabalhando as informações que podemos recolher.
O futebol brasileiro é o melhor não só da América, mas do mundo. É muito difícil e competitivo. Tive muito boas experiências no futebol brasileiro, no Coritiba, especialmente, no Ceará, onde ganhamos a Copa do Nordeste, e o no Remo, em que chegamos nas finais. Agradeço a todos os brasileiros pelo tratamento que me deram, e uma hora vamos voltar, não é verdade? Sentiu alguma pressão diferente por ser estrangeiro?
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Não senti tanto. Sempre um treinador tem pressão. Vive na pressão e tem que conviver com isso. O começo, para mim, foi muito complicado. Talvez não acreditaram tanto em mim por minha nacionalidade ou outra coisa, mas fui conquistando espaço com meu trabalho e a convivência diária.
Tem muita diferença. Em qualidade, investimento, em tudo. O futebol paraguaio é agressivo, forte. Talvez não tenha tanta qualidade, mas os times brigam muito, não desistem nunca. É um estilo diferente. Mas o futebol brasileiro, pela qualidade, pelas variantes, pelo investimento, a preparação, pela estrutura que tem (é melhor). Mas o campo sempre emparelha tudo isso. No campo, são 11 contra 11 e essas coisas já não aparecem tanto.
Gosto dos times seguros, defensivamente fortes, mas agressivos também. Gosto que joguem também. Tenho essas variantes. Todos os meus times sempre jogam dessa maneira. É um torneio muito difícil, mas sabemos que, com regularidade, podemos passar de fase.
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