Everton Luiz Ferrão de Oliveira Junior morreu em 9 de fevereiro de 2024. Passados mais de 13 meses, o inquérito sobre o caso não foi concluído pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. As circunstâncias da morte do ex-jogador formado na base do Grêmio ainda são um mistério. No dia 8, ele teria invadido um condomínio na Rua Oscar Schneider, no bairro Medianeira, na região central de Porto Alegre, quando foi contido por moradores, que acionaram a Brigada Militar (BM). O boletim pré-hospitalar do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ao qual o ge teve acesso, relata que ele estava em "surto", "roubando em condomínio", "sob efeito de drogas" e que foi "agredido/linchado" por moradores do local. Ao menos quatro policiais militares foram até o condomínio para atender ao chamado. A equipe do Samu removeu Everton para a ambulância. Ainda sobre a maca, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi entubado. A vítima chegou com vida ao Hospital de Pronto-Socorro, onde morreu no dia seguinte devido a uma hemorragia causada por lesões em órgãos da região abdominal.
Nascido em Porto Alegre, Everton Junior foi um atacante formado pela base do Grêmio e passou por clubes como Aimoré, São Luiz e São José, no Rio Grande do Sul, além de Aparecidense (GO), Atlético Sorocaba (SP), Boa Esporte (MG), Joinville e Atlético Tubarão (SC). Seu último clube foi o Angra dos Reis (RJ), em 2022. Aos 30 anos, o ex-jogador estava afastado dos gramados há aproximadamente um ano quando morreu. Deixou esposa, uma filha de 15 anos e dois de seis.
O boletim do Samu descreve que Everton caiu de uma altura de três metros em tentativa de fuga do condomínio. O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) diz que "não é possível afirmar qual agravo sofrido pelo periciado causou as lesões internas responsáveis pelo presente óbito, a saber, se foram resultantes da queda ou das agressões sofridas". Em meio a papéis e aos vídeos do inquérito policial, o pai do ex-atleta acredita que a queda não causou a morte do filho. Servidor da empresa pública de trânsito na capital gaúcha, Everton Luiz Ferrão de Oliveira reconhece que o filho era dependente químico – situação descoberta um ano antes da morte –, mas questiona a versão oficial para o episódio. Oliveira diz ter contratado um perito particular para analisar o laudo do IGP e ter enviado os apontamentos à 20ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, responsável pelo caso.
Enquanto era contido por moradores, Everton levou uma facada na parte de trás do ombro esquerdo. O ferimento não foi profundo. Um morador admitiu a autoria do golpe em depoimento à polícia e alegou legítima defesa.
A delegada Caroline Bamberg Machado, da 20ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, afirma que a demora para a conclusão do inquérito se deve à quantidade de outras investigações em andamento, aliado à complexidade do caso e à falta de efetivo. Em resposta a uma das críticas do pai de Everton, ela afirma que a perícia no condomínio não ocorreu porque a delegacia tomou conhecimento do fato somente quatro ou cinco dias após o ocorrido, quando a cena já havia se desfeito.
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