O torcedor gremista viveu uma gangorra de emoções na noite de quarta-feira. Da irritação pelo pavoroso início de jogo, ao orgulho pelo comportamento do time a partir da metade do 1º tempo. Do alívio pela virada com lindo gol de Dodi, ao balde de água fria com a vitória do CSA nos acréscimos da 2ª etapa. O típico jogo que escancara a bipolaridade de um time distante do equilíbrio. A sucessão de fatos durante o 3x2 para o CSA no Rei Pelé esvazia até mesmo uma análise mais fria daquilo que o Grêmio apresentou de positivo. O time teve poder de reação após os péssimos 15 primeiros minutos. Encaixou ótimos contragolpes, cresceu defensivamente ao longo do jogo, mas voltou a apresentar erros infantis e fragilidade comportamental para ao menos segurar o empate. Escalações O técnico Higo Magalhães escalou o CSA no 4-2-3-1. Islan entrou na zaga. Marcão foi para o banco. Tiago Marques foi o centroavante e Silas entrou no meio-campo. Mano Menezes não relacionou o desgastado Villasanti. Cuellar foi titular ao lado de Dodi. Kannemann ganhou ritmo na zaga e Wagner Leonardo começou no banco. João Pedro e Monsalve receberam nova chance no time.
O jogo O CSA justificou o mando de campo e se impôs ao Grêmio nos primeiros minutos da 1ª etapa. Embalado pela sua torcida, fez boas pressões na saída de bola adversária. Encaixava os combates de Gustavo Nicola e Silas em Cuellar e Dodi. Brayann e Guilherme Cachoeira vigiavam de perto os laterais gaúchos, e Tiago Marques dividia a atenção em Jemerson e Kannemann. Travado e sem gerar linhas de passe para fugir da marcação descrita acima, o Grêmio cometia erros na tentativa de avançar e sofria com a energia dos ataques anfitriões.
Brayann, que em fase ofensiva ganhava liberdade para flutuar da direita para o meio, foi o responsável por uma perigosa finalização antes dos dez minutos. Ele atravessaria o campo para participar da linda jogada coletiva que gerou o gol do CSA. Enzo, Guilherme Cachoeira, Silas, Camacho e Brayann articularam de forma coordenada pela esquerda. O Grêmio não entendeu os movimentos, deu espaços no setor de João Pedro, e Tiago Marques abriu o placar ao receber na área. Cuellar e Jemerson não foram bem na hora de cobrir o setor. Os donos da casa recuaram o bloco de marcação e perderam intensidade na abordagem ao homem da bola, o Grêmio começou a circular com calma no campo de ataque.
Apesar do CSA ter bons momentos, a marcação gremista encontrou um encaixe mais definido e, principalmente, contou com atitude mais combativa dos jogadores do Tricolor. Bem diferente dos minutos iniciais. Começou até a subir a marcação de maneira mais coordenada. Ganhou confiança. O crescimento do Imortal manteve-se no início do 2º tempo, incluindo o tempo de posse de bola no campo adversário. Cuellar começou a aparecer com maior destaque neste contexto. O CSA respondeu. Também conseguiu algumas posses mais longas e voltou a incomodar a retaguarda gremista.
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