À espera da decisão sobre sua extradição aos EUA, o ex-presidente da CBF José Maria Marin sofre ameaça de confisco de seus bens no Brasil por conta da acusação de corrupção que sofre na Justiça norte-americana. Preso, o dirigente está levando em consideração essa informação para tomar decisões sobre seus próximos passos.
Marin é acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de receber propina da Traffic por contratos de direitos da Copa do Brasil e da Copa América. Por isso, foi preso na Suíça com outros seis cartolas. A maioria deles já foi extraditado, e a definição sobre Marin deve sair em breve.
Se vão para os EUA, os cartolas podem fazer acordos para pagar fianças e multas e responder ao processo em liberdade. Seus bens em terras norte-americanas, como o apartamento de Marin em Nova York de R$ 10 milhões, podem ser confiscados para reparação daqueles que sofreram danos, CBF, clubes, etc. Mas os imóveis no Brasil também estão sob ameaça, segundo apurou o blog.
A maioria dos bens de Marin está no nome da JMN Empreendimentos e Participações. Criada em 1993, essa empresa tem dois terrenos na Avenida Europa, de 700 metros quadrados no total, um conjunto de apartamentos na Av Paulista, e uma cobertura na Barra da Tijuca. A “Folha de S. Paulo'' revelou que Marin adquiriu R$ 15 milhões em imóveis desde que se tornou presidente da CBF.
Em agosto de 2015, após sua prisão, Marin saiu da sociedade da JMN, cedendo suas cotas para seu filho Marcus Vinícius Marin e sua mulher Neuza Marin. Apesar dos milhões em bens, a empresa declara capital de R$ 306 mil. Seus advogados alegam que o fato dele ser casado com Neuza não muda nada no status jurídico, já que teria direito a cotas da empresa.
Um advogado criminal consultado sobre o caso pelo blog, no entanto, disse que essa é uma medida que pode ser usada, sim, para esconder os bens do cartola. E há uma cláusula no estatuto da JMN que prevê que cônjuges não têm participação em cotas.
Mas o Ministério Público Federal, que já está em cooperação com os EUA, pode anular a artimanha se alegar que a operação foi uma tentativa de fraude para tentar evitar o confisco dos bens. Afinal, ocorreu após a prisão. Outro bem do cartola é a Rede Associada de Difusão, rádio que vale cerca de R$ 1 milhão, e lhe foi concedida na ditadura.
A procuradoria do Brasil bloqueou bens de outros envolvidos como a Klefer, de Kléber Leite. Se não houver acordo com o Marin, o Departamento de Justiça tende a pedir bloqueio de bens dele para evitar que sejam vendidos e garantir o ressarcimento de danos. Isso já foi feito com o ex-vice da Fifa Eugênio Figueredo no Uruguai.
Por isso, o ex-presidente da CBF já orientou seus advogados que, mesmo que a Justiça da Suíça aceite liberá-lo para voltar ao Brasil, ele vai continuar a se defender nos EUA. Claro, seus bens no Brasil continuariam sob ameaça.
Diante dessa pressão da Justiça norte-americana, o mais provável é Marin tentar um acordo para pagamento de multas, e fianças. Mas isso só será feito quando sair a decisão da extradição.
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Em agosto de 2015, após sua prisão, Marin saiu da sociedade da JMN, cedendo suas cotas para seu filho Marcus Vinícius Marin e sua mulher Neuza Marin. Apesar dos milhões em bens, a empresa declara capital de R$ 306 mil. Seus advogados alegam que o fato dele ser casado com Neuza não muda nada no status jurídico, já que teria direito a cotas da empresa.
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Mas o Ministério Público Federal, que já está em cooperação com os EUA, pode anular a artimanha se alegar que a operação foi uma tentativa de fraude para tentar evitar o confisco dos bens. Afinal, ocorreu após a prisão. Outro bem do cartola é a Rede Associada de Difusão, rádio que vale cerca de R$ 1 milhão, e lhe foi concedida na ditadura.
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Por isso, o ex-presidente da CBF já orientou seus advogados que, mesmo que a Justiça da Suíça aceite liberá-lo para voltar ao Brasil, ele vai continuar a se defender nos EUA. Claro, seus bens no Brasil continuariam sob ameaça.
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