Torcedor do Santos aguarda ônibus após jogo na Vila (Foto: Reprodução/Facebook)
Não é de hoje que os jogos de futebol às 22h causam polêmica entre torcedores brasileiros. Desta vez, uma campanha criada por pessoas ligadas a torcidas organizadas e não-organizadas promete bater de frente com a CBF e a Rede Globo em busca de uma limitação de horário para as partidas.
A campanha "Jogo 10 da noite, NÃO" foi criada na primeira semana de setembro. Em menos de um mês, a página no Facebook já conta com mais de 5,2 mil simpatizantes. Fora da internet, torcedores também já aderiram: inúmeros adesivos e até algumas faixas já foram vistas em arquibancadas.
Quem está por trás da mobilização são participantes de um coletivo chamado Futebol, Mídia e Democracia, que visa discutir relações entre mídia e futebol. O grupo defende, entre outros tópicos, o fim da centralização de poder da Rede Globo na definição dos horários dos jogos. O principal motivo para a manutenção das partidas às 22h é a transmissão da novela das 21h.
Em entrevista concedida ao LANCE!, Thiago Cassis, coordenador do coletivo, explicou a motivação para a criação da campanha:
– O futebol é uma construção do povo brasileiro. Por que um jogo em um estádio lotado é tão bonito? Porque as pessoas nas arquibancadas trazem as cores para o futebol.
– A campanha trata de defender a essência do que fez o futebol brasileiro se tornar uma referência no mundo todo. Ou seja, o futebol como verdadeiro esporte do povo. E, portanto, acessível ao povo, inclusive às pessoas que não têm muito dinheiro.

Torcida do Sport levou faixa a Buenos Aires para jogo da Sul-Americana (Foto: Reprodução/Facebook)
Os principais problemas ligados às partidas das 22h dizem respeito ao período pós-jogo. O apito final acontece próximo da meia-noite, e torcedores que saem dos estádios encontram dificuldade para utilizar transporte público. A falta de segurança por conta do horário é outro questionamento.
FIM DOS JOGOS ÀS 22H JÁ FOI PROJETO DE LEI
A polêmica envolvendo os jogos das 22h não é recente. Em 2011, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou um projeto de lei que estipulava 23h15 como horário máximo para o término das partidas. A ideia, porém, foi vetada pelo então prefeito paulistano Gilberto Kassab.
Em 2014, a Câmara dos Deputados chegou a analisar três novos projetos de lei que visavam limitar o horário dos jogos em âmbito nacional. Mais uma vez, não houve avanço.
Ao assumir a presidência da CBF, em abril deste ano, Marco Polo Del Nero chegou a sinalizar o fim dos jogos às 22h. A ideia seria propor à Rede Globo partidas às 21h30.
– Lá atrás, o horário das 22h era o melhor para o torcedor, tinham estatísticas nesse sentido. Hoje isso mudou – disse, na ocasião.

Torcida do Inter levou faixa ao Beira-Rio (Foto: Reprodução/Facebook)
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Não é de hoje que os jogos de futebol às 22h causam polêmica entre torcedores brasileiros. Desta vez, uma campanha criada por pessoas ligadas a torcidas organizadas e não-organizadas promete bater de frente com a CBF e a Rede Globo em busca de uma limitação de horário para as partidas.
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Quem está por trás da mobilização são participantes de um coletivo chamado Futebol, Mídia e Democracia, que visa discutir relações entre mídia e futebol. O grupo defende, entre outros tópicos, o fim da centralização de poder da Rede Globo na definição dos horários dos jogos. O principal motivo para a manutenção das partidas às 22h é a transmissão da novela das 21h.
Em entrevista concedida ao LANCE!, Thiago Cassis, coordenador do coletivo, explicou a motivação para a criação da campanha:
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Torcida do Sport levou faixa a Buenos Aires para jogo da Sul-Americana (Foto: Reprodução/Facebook)
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