Em meio à crise na Fifa, com dirigentes afastados por escândalos, a cúpula da entidade marca reuniões de emergências para decidir datas de eleição, analisa validade de candidatos suspensos, e especula quantos sobrarão no pleito. Nenhum cartola da federação internacional, no entanto, discute uma mudança radical no processo eleitoral para torná-lo mais democrático.
Peguemos o exemplo da candidatura do ex-jogador Zico. Ele não consegue confirmar sua chapa até agora porque não tem as cinco cartas de apoio de associações nacionais. Essa exigência torna restrito o número de candidatos, e todos se tornam atrelados ao poder da atual Fifa.
Ora, Zico é figura representativa no futebol mundial. É um dos maiores jogadores da história do esporte, atuou em Copas como atleta e técnico, foi dirigente em clube de relevância. Tem a prerrogativa de se candidatar ao cargo.
A única diferença entre ele e Michel Platini, em termos de credenciais, é que o francês construiu sua carreira de cartola atrelado à Fifa, ascendendo dentro da UEFA. Ou seja, a atual estrutura da Fifa só quer candidatos que tenham passado por todos os seus escritórios, os mesmos onde se praticam negócios sujos como demonstram cada vez mais as investigações de policiais e procuradores suíços e norte-americanos.
Nem está se discutindo aqui a competência de Zico, que, aliás, deu uma derrapada ao ir pedir apoio a Marco Polo Del Nero. Enfim, não saberia dizer se ele já tem capacidade para ser presidente da Fifa: isso caberia aos eleitores. Mas ele tem o direito a se candidatar como tinha Figo e outros ex-jogadores que tentaram e foram barrados pela rega esdrúxula da federação internacional.
Se a entidade quer de fato uma revolução para evitar novos vexames, são essas regras que têm de cair. Não faz sentido só 209 associações nacionais terem poder na eleição se elas não representam de fato o futebol de seus países. É só ver nosso exemplo local: a CBF pouco se importa com seus clubes, seus jogadores, técnicos, etc. Sua eleição é anti-democrática e excludente. Não pode ser nossa única representante.
Um sistema realmente democrático para a Fifa seria abrir o colégio eleitoral para jogadores profissionais de primeira divisão. Seus votos teriam um determinado peso na eleição, o dos técnicos também, e dos clubes, e, sim, das associações nacionais.
Ou então a federação internacional criaria regras que obrigassem que esses elementos – jogadores, técnicos e clubes – tivessem participação obrigatória nos pleitos das associações nacionais. E, a partir daí, elas seriam de fato representativas. Pelo sistema atual, o que se tem é um teatro de democracia sem nenhuma conexão com o mundo real do futebol que vai eleger um Blatter atrás do outro. É isso que tem que ser quebrado.
VEJA TAMBÉM
- LUTO! Vem à óbito técnico vitorioso no Futebol Brasileiro
- Grêmio pronto para enfrentar o Vasco; Mano ajusta os últimos detalhes táticos.
- Grêmio projeta volta de Marcos Rocha para superar a crise e o Vasco
Peguemos o exemplo da candidatura do ex-jogador Zico. Ele não consegue confirmar sua chapa até agora porque não tem as cinco cartas de apoio de associações nacionais. Essa exigência torna restrito o número de candidatos, e todos se tornam atrelados ao poder da atual Fifa.
Ora, Zico é figura representativa no futebol mundial. É um dos maiores jogadores da história do esporte, atuou em Copas como atleta e técnico, foi dirigente em clube de relevância. Tem a prerrogativa de se candidatar ao cargo.
A única diferença entre ele e Michel Platini, em termos de credenciais, é que o francês construiu sua carreira de cartola atrelado à Fifa, ascendendo dentro da UEFA. Ou seja, a atual estrutura da Fifa só quer candidatos que tenham passado por todos os seus escritórios, os mesmos onde se praticam negócios sujos como demonstram cada vez mais as investigações de policiais e procuradores suíços e norte-americanos.
Nem está se discutindo aqui a competência de Zico, que, aliás, deu uma derrapada ao ir pedir apoio a Marco Polo Del Nero. Enfim, não saberia dizer se ele já tem capacidade para ser presidente da Fifa: isso caberia aos eleitores. Mas ele tem o direito a se candidatar como tinha Figo e outros ex-jogadores que tentaram e foram barrados pela rega esdrúxula da federação internacional.
Se a entidade quer de fato uma revolução para evitar novos vexames, são essas regras que têm de cair. Não faz sentido só 209 associações nacionais terem poder na eleição se elas não representam de fato o futebol de seus países. É só ver nosso exemplo local: a CBF pouco se importa com seus clubes, seus jogadores, técnicos, etc. Sua eleição é anti-democrática e excludente. Não pode ser nossa única representante.
Um sistema realmente democrático para a Fifa seria abrir o colégio eleitoral para jogadores profissionais de primeira divisão. Seus votos teriam um determinado peso na eleição, o dos técnicos também, e dos clubes, e, sim, das associações nacionais.
Ou então a federação internacional criaria regras que obrigassem que esses elementos – jogadores, técnicos e clubes – tivessem participação obrigatória nos pleitos das associações nacionais. E, a partir daí, elas seriam de fato representativas. Pelo sistema atual, o que se tem é um teatro de democracia sem nenhuma conexão com o mundo real do futebol que vai eleger um Blatter atrás do outro. É isso que tem que ser quebrado.
VEJA TAMBÉM
- LUTO! Vem à óbito técnico vitorioso no Futebol Brasileiro
- Grêmio pronto para enfrentar o Vasco; Mano ajusta os últimos detalhes táticos.
- Grêmio projeta volta de Marcos Rocha para superar a crise e o Vasco

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Mano lidera futuro do Grêmio em 2026: detalhes da nova gestão emergem
Grêmio x Vasco: transmissão ao vivo, horário e escalações para o jogo.
Rolo judicial envolvendo compra da Arena: entenda mais sobre o caso
LUTO! Vem à óbito técnico vitorioso no Futebol Brasileiro
Grêmio x Vasco: análise, previsões e probabilidades no Brasileirão
Grêmio recebe punição e está proibido de contratar novos atletas
Grêmio x Vasco: transmissão, times e arbitragem do confronto no futebol.
Grêmio pronto para enfrentar o Vasco; Mano ajusta os últimos detalhes táticos.
Grêmio projeta volta de Marcos Rocha para superar a crise e o Vasco
Atrasou de novo? Alfa Bet atrasa 2 meses e trava o caixa do Grêmio.
Grêmio sancionado com transfer ban pela Fifa devido a dívida pendente
Grêmio busca estratégia para reverter punição da FIFA e evitar consequências futuras
gigante do futebol brasileiro sofre transfer ban e fica impedido de contratar
Grêmio recebe punição e está proibido de contratar novos jogadores
Cristaldo enfrenta desafios na terceira temporada no Grêmio
Patrocinadora master atrasa pagamento ao Internacional e prejudica Grêmio.
Novo presidente define futuro de Felipão no Grêmio
Mosqueteiras se preparam para o retorno da final do Gauchão Feminino
Grêmio avalia possibilidade de saída de destaque após queda de desempenho.
Grêmio renova contrato com titular fundamental até 2026
Transmissão, Horário e Escalações: Grêmio x Vasco pelo Brasileirão.
Grêmio mantém renovação com Edenilson após reunião decisiva no clube
Grêmio parabeniza Brigada Militar pelos 188 anos de história
Mano menezes pode deixar o Grêmio: permanência na Série A é crucial.
Detalhes para Apoiar as Mosqueteiras na Final do Gauchão Feminino na Arena
Volante do Brasil Sub-17 com aproveitamento perfeito em cobranças de pênalti