
Levir Culpi, técnico do Atlético-MG, protestou contra excesso de demissões (Foto: Leonardo Simonini)
Após 12 rodadas no Campeonato Brasileiro 2014, são 12 trocas de técnicos. Se formos mais longe e pegarmos o período de 2010 para cá, com os times da Série A mais o Vasco, chegamos a impressionantes 160 trocas de comando nos últimos quatro anos. Para o treinador do Atlético-MG, Levir Culpi, além da falta de planejamento, falta personalidade às diretorias dos clubes para manter os treinadores no cargo aqui no Brasil.
– Eu trabalhei três vezes no Cruzeiro e é a quarta vez no Atlético-MG. Se as pessoas conhecem os técnicos (e há tantas demissões) tem alguma coisa errada. Tem que fazer a estrutura e manter o planejamento. Mas as pessoas não têm confiança, não aguentam a pressão da imprensa, a pressão da torcida. Eles (dirigentes) não têm personalidade para manter um projeto em pé – analisou Levir.
Toda essa falta de estrutura faz com que Levir sinta saudade da época em que trabalhou no Japão.
- Em três meses (no Brasil) eu estou com uma saudade do Japão. Eu fiquei sete anos praticamente no mesmo time, não conquistamos nenhum título, só nos classificamos duas vezes para a Copa da Ásia. Mas em três meses no Brasil já dá para ver a diferença entre o céu e o inferno, não é? Agora, a gente tem saudades daqui. Fazer futebol no Brasil tem o lado da adrenalina, que é uma coisa que a gente não consegue ficar sem. Mas sinceramente a organização e a educação, que são o principal, nós não temos.
Com tudo isso, o técnico se mostra bastante reticente com qualquer tipo de mudança na forma de gerenciar o esporte no país e não vê uma solução para o problema.
- A estrutura está muito corroída e nos leva a situações bizarras. Alguns clubes no Brasil estão pagando quatro, cinco técnicos, porque não existe estabilidade no Brasil. Como fazer para mudar uma situação dessas? Não existe uma possibilidade de imediatamente fazer alguma coisa. Eu acho que só a médio, longo prazo. Porque nós não temos as pessoas qualificadas em determinadas posições aqui no Brasil – finalizou.
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Toda essa falta de estrutura faz com que Levir sinta saudade da época em que trabalhou no Japão.
- Em três meses (no Brasil) eu estou com uma saudade do Japão. Eu fiquei sete anos praticamente no mesmo time, não conquistamos nenhum título, só nos classificamos duas vezes para a Copa da Ásia. Mas em três meses no Brasil já dá para ver a diferença entre o céu e o inferno, não é? Agora, a gente tem saudades daqui. Fazer futebol no Brasil tem o lado da adrenalina, que é uma coisa que a gente não consegue ficar sem. Mas sinceramente a organização e a educação, que são o principal, nós não temos.
Com tudo isso, o técnico se mostra bastante reticente com qualquer tipo de mudança na forma de gerenciar o esporte no país e não vê uma solução para o problema.
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