O Grêmio segue reafirmando sua posição de vanguarda quando o assunto é ciência, tecnologia e inovação aplicadas ao esporte. Sempre atento às melhores práticas de performance e saúde, o Clube deu mais um passo importante neste semestre ao incorporar o neurofeedback ao conjunto de ferramentas utilizadas para potencializar o rendimento dos atletas. O projeto é conduzido pela equipe de Ciência, Saúde e Performance do Tricolor, comandada pelo médico Anderson Donelli, e conta com a participação da neuropsicóloga Cinara Soares, especialista com quase duas décadas de experiência em neurociência aplicada ao desempenho humano. O neurofeedback é uma técnica de treinamento cerebral que utiliza o eletroencefalograma para mapear as atividades elétricas do cérebro e identificar quais áreas estão mais ou menos ativas em determinados momentos. A partir desse mapeamento, o atleta passa a “treinar” seu próprio cérebro, aprendendo a reconhecer e ajustar seus estados mentais como atenção, foco, calma e controle emocional, para otimizar sua performance dentro e fora de campo. De forma simplificada, é como se o atleta observasse o funcionamento do próprio cérebro em um espelho e aprendesse, com a prática, a ativar as áreas certas nos momentos certos. Esse processo resulta em melhor concentração, tomada de decisão mais rápida e controle emocional aprimorado, fatores fundamentais no futebol de alto rendimento.
Responsável pelo departamento de Ciência, Saúde e Performance do Grêmio, Donelli, explica o propósito da iniciativa: “É um projeto piloto que conta com a participação da neuropsicóloga Cinara, onde a gente faz uma terapia por meio de um neurofeedback. É uma técnica que envolve o mapeamento das áreas mentais, principalmente das mais responsáveis pela nossa atenção, que é nosso objetivo principal neste contexto do Grêmio. Com este mapeamento, a gente consegue fazer exercícios específicos para ativar estas regiões do cérebro que vão contribuir com a melhora do foco do atleta. A gente quer que ele esteja mais focado e que trabalhe isso de maneira mais efetiva porque será uma valência muito importante para o desempenho dentro de campo, onde ele tem que estar focado evitando a influência externa”.
A psicóloga Cinara Soares enaltece a efetiva participação do grupo de jogadores e complementa destacando o funcionamento do método na prática e qual é o impacto esperado: “O neurofeedback é um treinamento cerebral, onde a pessoa pode olhar para o eletroencefalograma e interagir com ele em busca da melhor forma de funcionamento mental e há de mais moderno em termos de preparação integral: corpo e mente trabalhando juntos em busca do máximo desempenho.
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