Equipe gremista celebra o gol de Bressan
Procura-se emoção no Brasileirão. Um campeonato onde acreditar no simples vira milagre e onde a lógica mais óbvia emplaca a cada rodada.
Ontem, sob os louros da emoção de uma excelente partida, o Grêmio bateu de forma simples o Santos na Arena. Um jogo a ser estudado, a ser copiado, a ser padronizado no mundo. Um jogo de futebol, algo raro hoje em dia.
Geralmente vemos pontapés, bicos, brigas e entruncamento. Vemos árbitros-estrelas, que querem ser protagonista de vinte em vinte segundos, apitando a cada lance para que seu rosto esbelto apareça na televisão. “Chamem minha mãe do que quiser”, pensam eles, “mas lembrem meu nome”. É carência.
No raro que se vê, ontem, na Arena, Grêmio e Santos fizeram um embate exemplar. Atacaram o tempo todo, se agrediram – futebolisticamente falando – a todo o momento - e tentaram vencer a partida do início ao fim. E o principal, o árbitro, que tão sumido estava, sendo impecável, que não sei seu nome. Obrigado, nobre desconhecido. Grande jogo. E melhor pra nós, que vencemos.
Muita emoção em um jogo, o que não se reflete no campeonato. Vencemos, mas se tivéssemos empatado ou perdido não faria diferença. Aliás, faria no meu coração, hoje dilacerado, mas seguiríamos em terceiro.
Seguiríamos em terceiro e o Santos seguiria em quarto. Assim como todos os outros 8 times que ocupam as 10 primeiras posições do campeonato. Ninguém, eu disse NINGUÉM, mudou de posição nesta rodada. Pontos pra uns, derrotas pra outros, e tudo igual.
A pergunta que fica é: onde está a emoção deste campeonato? Confesso que mesmo com o Grêmio tão bem, às vezes tenho certo tédio pra acompanhar meu próprio time. Isso porque não há mais para onde ir. Uns dirão que dá pra ser campeão; dá, mas eu não creio. Uns dirão que dá pra ser vice-campeão; dá também, mas não muda muita coisa.
Eu, como torcedor realista, desmotivo um pouco. Imagine o jogador. Roger já afirmou: o objetivo é o título, e está corretíssimo ao definir esta meta. É a utopia de Galeano: nunca vamos chegar lá, mas é ela que nos faz dar um passo à frente. Sem pensar no título, Grêmio pode, como eu, um chato realista, desmotivar e cair de rendimento. Não queremos isso.
Como o campeonato emplaca a lógica óbvia, não vejo o Grêmio sendo ameaçado pelos times debaixo e nem subindo a ponto de ser campeão. O terceiro é nosso lar, felizmente e infelizmente, depende do seu espírito de ver as coisas.
Uma pena termos um desfecho tão monótono para um campeonato com equipes tão qualificadas, que, como ontem, às vezes nos brindam com espetáculos da bola de primeira qualidade, mesmo este espetáculo estando em cima de uma esteira que não sai do lugar.
Grêmio faz campanha de campeão, pena que outros dois times fazem campanhas ainda melhores.
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Geralmente vemos pontapés, bicos, brigas e entruncamento. Vemos árbitros-estrelas, que querem ser protagonista de vinte em vinte segundos, apitando a cada lance para que seu rosto esbelto apareça na televisão. “Chamem minha mãe do que quiser”, pensam eles, “mas lembrem meu nome”. É carência.
No raro que se vê, ontem, na Arena, Grêmio e Santos fizeram um embate exemplar. Atacaram o tempo todo, se agrediram – futebolisticamente falando – a todo o momento - e tentaram vencer a partida do início ao fim. E o principal, o árbitro, que tão sumido estava, sendo impecável, que não sei seu nome. Obrigado, nobre desconhecido. Grande jogo. E melhor pra nós, que vencemos.
Muita emoção em um jogo, o que não se reflete no campeonato. Vencemos, mas se tivéssemos empatado ou perdido não faria diferença. Aliás, faria no meu coração, hoje dilacerado, mas seguiríamos em terceiro.
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Como o campeonato emplaca a lógica óbvia, não vejo o Grêmio sendo ameaçado pelos times debaixo e nem subindo a ponto de ser campeão. O terceiro é nosso lar, felizmente e infelizmente, depende do seu espírito de ver as coisas.
Uma pena termos um desfecho tão monótono para um campeonato com equipes tão qualificadas, que, como ontem, às vezes nos brindam com espetáculos da bola de primeira qualidade, mesmo este espetáculo estando em cima de uma esteira que não sai do lugar.
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