“Tem alguma coisa muito errada”: Seleção sportv comenta lesões no São Paulo Uma temporada intensa. Os times da Série A entraram em campo, somados, 859 vezes em 2025. O calendário apertado novamente foi motivo para o aumento das lesões. Ao todo, foram 772 baixas médicas registradas no ano - aumento de 7% em relação a 2024. Botafogo, Fortaleza, Internacional, Vitória, Grêmio e São Paulo foram os principais responsáveis por puxar esse número para cima. Veja o número de contusões ano a ano, desde o início do levantamento do ge, em 2016: Baixas médicas dos times da Série A Fonte: Gato Mestre
Ao longo da temporada, a reportagem contou com o apoio dos setoristas do ge dos 20 clubes da Série A do Brasileirão para mapear, caso a caso, todas as baixas médicas. Foram excluídos do levantamento os atletas poupados por controle de carga, desgaste físico ou questões fisiológicas, assim como lesões ocorridas fora do clube, em jogos por seleções ou categorias de base. Casos de Covid-19, gripes, viroses e indisposições gerais também não foram contabilizados.
Time com mais contusões no ano, o Botafogo viu o número de casos aumentar 53% em relação a 2024: passou de 36 para 55 em 2025. A quantidade elevada de contusões atrapalhou a temporada alvinegra e motivou a demissão do preparador físico Luca Guerra. O técnico Davide Ancelotti não concordou com a saída e também deixou o cargo. Davide ressaltou ao clube que a permanência de Guerra era imprescindível, o que gerou o maior atrito prévio à demissão.
Desde a chegada de Ancelotti, o Botafogo registrou uma baixa médica a cada quatro dias. Rebaixado para a Série B, o Fortaleza também encontrou nas lesões um dos principais obstáculos da temporada. Jogadores como Brítez e Bruno Pacheco precisaram recorrer ao departamento médico em quatro ocasiões cada.
Principal contratação da história do clube, Moisés ficou cerca de seis meses afastado dos gramados por uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, o que o tirou de 32 partidas na temporada. Na terceira posição do ranking está uma dupla que escapou do rebaixamento na última rodada do Brasileirão. Internacional e Vitória tiveram 50 baixas médicas na temporada cada.
Pelo Colorado, o polivalente Bruno Gomes ficou fora de 47 partidas por lesão; no Imortal, o zagueiro Rodrigo Ely acumulou o mesmo número de ausências. Ambos foram os jogadores que mais perderam jogos em 2025 em seus respectivos clubes. Calleri, no São Paulo, também foi desfalque em muitos compromissos após ruptura no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo.
Pelo décimo ano consecutivo, a coxa foi o músculo que mais afastou atletas da elite do futebol ao longo da temporada. Especialistas em medicina esportiva explicam que o alto índice está diretamente ligado à exigência desse grupamento muscular no jogo: ele é constantemente sobrecarregado em ações de alta intensidade, como arrancadas em velocidade, mudanças bruscas de direção e finalizações. Ao todo, foram 343 problemas musculares na coxa em 2025. As contusões no joelho aparecem em segundo lugar: 116 casos, dos quais 30 necessitaram de intervenção cirúrgica. Lesões no tornozelo (65) e panturrilha (48) também foram destaques neste ano.
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