No dia 9 de outubro, a CBF dava chancela à Liga Sul-Minas, ou Primeira Liga, pressionada por 12 clubes da Série A. No dia 19, a entidade cancela esse aval e afirma que só federações podem aprovar o campeonato, provocando rompimento com os clubes. O que aconteceu neste meio tempo? Foi a reação do sistema da confederação contra um movimento que ameaça a sua existência.
A diretoria da CBF dá duas explicações para sua mudança de posição: a demanda da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) para não aprovar a liga e ofícios dos sindicatos dos atletas nacional e do Rio de Janeiro. Ambos chegaram na sexta-feira à entidade logo após a diretoria da confederação fechar em cinco datas a Sul-Minas para 2016.
Com isso, na segunda-feira, Marco Polo Del Nero mandou representantes dizerem a Alexandre Kalil, executivo da Liga, que só daria o aval ao torneio após assembleia de federações. Sua diretoria argumenta que, sem isso, o campeonato poderia ser questionado judicialmente.
Pelo estatuto da CBF, a presidência da entidade, composta por Marco Polo Del Nero e seus vices, tem a prerrogativa de aprovar o calendário nacional, assim como de aprovar competições interestaduais. Ele precisaria de aval das federações para filiar uma liga. Poderia, no entanto, assumir para si a Sul-Minas. As federações ainda alegam que seus times só podem disputar torneios com seu aval.
Além disso, a confederação argumentou ter recebido dois ofícios dos sindicatos nacional de do Rio de Janeiro de atletas questionando os jogos com intervalos menores do que 60 horas da liga, e impacto na pre-temporada. Esses sindicatos têm se posicionado como aliados da CBF desde a criação do Bom Senso FC, que reúne jogadores dos principais clubes do país.
“Entendemos que as demandas dos sindicatos são importantes, mas poderia ser composto. Em relação ao intervalo, poderia se firmar que não jogariam atletas em duas competições'', argumentou Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
O intervalo de 60 horas, previsto no regulamento de competições, foi reduzido recentemente pois era de 66 horas. É constantemente desrespeitado quando jogadores vão servir à seleção, ou quando Estaduais ficam próximos aos Estaduais. A atuação dos sindicatos nestes casos têm sido tímida.
A Liga já tem advogados próprios para sustentar sua legalidade e a possibilidade de disputar qualquer campeonato, com base na Lei Pelé. Por isso, pretendem enfrentar a CBF e realizar o torneio de qualquer maneira. Haverá reunião na sexta-feira para decidir os próximos passos.
Antes e depois de dar a chancela à Liga, Del Nero já manifestara a interlocutores seu desagrado com a Sul-Minas. Oficialmente, tem afirmado apoia a ideia para não bater de frente com clubes. Mas as manobras do sistema da confederação são para exterminar o movimento.
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Pelo estatuto da CBF, a presidência da entidade, composta por Marco Polo Del Nero e seus vices, tem a prerrogativa de aprovar o calendário nacional, assim como de aprovar competições interestaduais. Ele precisaria de aval das federações para filiar uma liga. Poderia, no entanto, assumir para si a Sul-Minas. As federações ainda alegam que seus times só podem disputar torneios com seu aval.
Além disso, a confederação argumentou ter recebido dois ofícios dos sindicatos nacional de do Rio de Janeiro de atletas questionando os jogos com intervalos menores do que 60 horas da liga, e impacto na pre-temporada. Esses sindicatos têm se posicionado como aliados da CBF desde a criação do Bom Senso FC, que reúne jogadores dos principais clubes do país.
“Entendemos que as demandas dos sindicatos são importantes, mas poderia ser composto. Em relação ao intervalo, poderia se firmar que não jogariam atletas em duas competições'', argumentou Walter Feldman, secretário-geral da CBF.
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