Rui Costa e Fábio Koff buscam equílbrio entre futebol e finanças (Foto: Diego Guichard)
O modelo de negócio deu certo e deve ser repetido: antecipação de receitas sem tentar prejudicar o futebol. Foi assim que a diretoria do Grêmio conseguiu encerrar o primeiro semestre com superávit. Para manter a saúde financeira, o clube deverá manter o sistema. E neste caso, o meia-atacante Luan se tornou a bola da vez, a pedra preciosa tricolor.
Apontado como um dos responsáveis pelo crescimento do Grêmio na temporada, Luan tem recebido sondagens de clubes europeus, de acordo com o empresário Jair Peixoto. Valorizado pelo bom rendimento no Torneio de Toulon, virou exemplo de negócio. Adquirido por um montante considerado baixo, hoje tem valor estipulado em algo entre 12 e 15 milhões de euros (R$ 46 milhões). E a valorização poderá ser maior.
Utilizado para manter a folha salarial em dia, o sistema funciona com molde de parceria. Se antes a ideia era apenas adquirir jovens valores tendo fatia majoritária dos direitos econômicos, a nova ordem é se desfazer de porcentagens já compradas, revendendo-as a investidores. Assim, receitas são antecipadas e, ao mesmo tempo, os jogadores ainda permanecem no clube.
- Estamos trabalhando para se ter um ponto de equilíbrio. Criar uma receita extraordinária, desde que não haja grande prejuízo técnico. Ou então, uma proposta irrecusável que o Grêmio não possa se permitir recusar – conta o diretor executivo de futebol Rui Costa. - O mercado europeu está voltado para jogadores jovens. E o Grêmio tem colocado muitos atletas em seleções de base. Todo mundo quer se associar ao case de sucesso.

Luan se destacou no Torneio de Toulon
(Foto: Magali Ruffato/Divulgação)
O molde foi colocado em prática com Ramiro e Bressan – jogadores cotados para deixarem o clube durante a janela. Ambos tiveram 50% dos direitos econômicos vendidos para investidores e continuam no clube, que ainda conta com fatia de 20%.
- É um modelo diferente, interessante, que mostra várias vertentes de sucesso, em que poucos acreditavam. Foi alvo de muita crítica. Esses jogadores se transformarem realidade. Para ter isso é preciso trazer atletas com comprometimento. São os casos do Ramiro e Bressan, que sempre atuaram com a mesma entrega – comenta o dirigente.
Ao mesmo tempo, o Grêmio considera ter uma base pronta e não quer mexer nisso. Ou seja, descarta a possibilidade de “desmanche” devido ao assédio.
- Não vai ter desmanche de forma alguma. O Grêmio quer arrecadar, mas algo fundamental é brigar por título – acrescenta o dirigente.
São muitas sondagens e especulações, algo normal para a época do ano. A direção, no entanto, nega proposta oficial por qualquer atleta. O mercado, entretanto, deverá aquecer no final a Copa do Mundo.
Cada vez mais, o Grêmio assume o papel de formador e revendedor. E a categoria de base é considerada a solução financeira para o clube.
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O modelo de negócio deu certo e deve ser repetido: antecipação de receitas sem tentar prejudicar o futebol. Foi assim que a diretoria do Grêmio conseguiu encerrar o primeiro semestre com superávit. Para manter a saúde financeira, o clube deverá manter o sistema. E neste caso, o meia-atacante Luan se tornou a bola da vez, a pedra preciosa tricolor.
Apontado como um dos responsáveis pelo crescimento do Grêmio na temporada, Luan tem recebido sondagens de clubes europeus, de acordo com o empresário Jair Peixoto. Valorizado pelo bom rendimento no Torneio de Toulon, virou exemplo de negócio. Adquirido por um montante considerado baixo, hoje tem valor estipulado em algo entre 12 e 15 milhões de euros (R$ 46 milhões). E a valorização poderá ser maior.
Utilizado para manter a folha salarial em dia, o sistema funciona com molde de parceria. Se antes a ideia era apenas adquirir jovens valores tendo fatia majoritária dos direitos econômicos, a nova ordem é se desfazer de porcentagens já compradas, revendendo-as a investidores. Assim, receitas são antecipadas e, ao mesmo tempo, os jogadores ainda permanecem no clube.
- Estamos trabalhando para se ter um ponto de equilíbrio. Criar uma receita extraordinária, desde que não haja grande prejuízo técnico. Ou então, uma proposta irrecusável que o Grêmio não possa se permitir recusar – conta o diretor executivo de futebol Rui Costa. - O mercado europeu está voltado para jogadores jovens. E o Grêmio tem colocado muitos atletas em seleções de base. Todo mundo quer se associar ao case de sucesso.

Luan se destacou no Torneio de Toulon
(Foto: Magali Ruffato/Divulgação)
O molde foi colocado em prática com Ramiro e Bressan – jogadores cotados para deixarem o clube durante a janela. Ambos tiveram 50% dos direitos econômicos vendidos para investidores e continuam no clube, que ainda conta com fatia de 20%.
- É um modelo diferente, interessante, que mostra várias vertentes de sucesso, em que poucos acreditavam. Foi alvo de muita crítica. Esses jogadores se transformarem realidade. Para ter isso é preciso trazer atletas com comprometimento. São os casos do Ramiro e Bressan, que sempre atuaram com a mesma entrega – comenta o dirigente.
Ao mesmo tempo, o Grêmio considera ter uma base pronta e não quer mexer nisso. Ou seja, descarta a possibilidade de “desmanche” devido ao assédio.
- Não vai ter desmanche de forma alguma. O Grêmio quer arrecadar, mas algo fundamental é brigar por título – acrescenta o dirigente.
São muitas sondagens e especulações, algo normal para a época do ano. A direção, no entanto, nega proposta oficial por qualquer atleta. O mercado, entretanto, deverá aquecer no final a Copa do Mundo.
Cada vez mais, o Grêmio assume o papel de formador e revendedor. E a categoria de base é considerada a solução financeira para o clube.
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