A CBF livrou-se de um problema fruto da sua falta de habilidade e arrumou outro por conta das circunstâncias. O gol do Atlético-MG impediu que a entidade visse o Corinthians campeão nacional do sofá. Em compensação, tornou a decisão do Brasileiro um confronto de alto risco em que a confederação terá de analisar com cuidado o local da partida.
Com o tento atleticano, há a forte possibilidade de o jogo entre Corinthians e Vasco, no Rio de Janeiro, no dia 21, tornar-se o momento da confirmação da taça. Basta ao alvinegro paulista uma vitória ou mesmo um empate do Galo diante do São Paulo.
A questão é que a diretoria do Vasco tem a intenção de realizar a partida em São Januário. O local, oficialmente, ainda não está definido pela CBF com a impossibilidade de realiza-lo no Maracanã por conta do show do Pearl Jam.
Vamos lá. O jogo é entre torcidas rivais que já protagonizaram assassinatos entre si, envolve um possível título, uma disputa contra a Série B e um estádio dos mais complicados do Brasil. A diretoria do Vasco tenta aprovar São Januário para cerca de 20 mil. Isso significaria 2 mil corintianos, provavelmente de organizadas, no local para comemorar a taça.
Lembre-se: a última vez que São Januário recebeu uma decisão do Brasileiro foi em 2000, no jogo entre Vasco e São Caetano. O alambrado cedeu por conta do estádio superlotado permitido pela diretoria da vascaína da época. Houve centenas de feridos e a partida foi interrompida ainda no primeiro tempo.
Adivinha quem era o presidente cruzmaltino naquele época? Eurico Miranda, o mesmo que dirige o clube no momento. É ele que deseja que o jogo diante do Corinthians represente a volta a São Januário com permissões da PM.
Se não fosse uma partida de título, já seria complicado. Os acessos de São Januário são feitos em ruas estreitas. Caso você pergunte a qualquer torcedor que costuma a ir a estádios como visitantes – já fiz isso-, ele te dirá que se trata de um dos locais mais perigosos para acompanhar o time. Com o histórico das duas torcidas, o quadro se torna mais dramático.
A CBF tem que analisar seriamente as condições de segurança para saber se confirma o jogo para São Januário. Afinal, a própria confederação já tirou outra partida do estádio neste Brasileiro por entender que não havia condições de segurança com ameaça a jogadores e comissão técnica. Agora, o risco se acentua.
Transferir o jogo para o Engenhão pode ser uma alternativa bem menos arriscada. Não digo que isso tenha que acontecer, mas, para realizar o jogo em São Januário, é preciso haver certeza e garantias de todos os órgãos de um sistema de segurança eficiente para isolar as torcidas. Não será fácil.
É positivo que o Corinthians tenha a chance de conquistar seu praticamente certo título brasileiro no campo. Mas é preciso muita atenção da confederação e da polícia para não transformar uma festa em tragédia.
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Lembre-se: a última vez que São Januário recebeu uma decisão do Brasileiro foi em 2000, no jogo entre Vasco e São Caetano. O alambrado cedeu por conta do estádio superlotado permitido pela diretoria da vascaína da época. Houve centenas de feridos e a partida foi interrompida ainda no primeiro tempo.
Adivinha quem era o presidente cruzmaltino naquele época? Eurico Miranda, o mesmo que dirige o clube no momento. É ele que deseja que o jogo diante do Corinthians represente a volta a São Januário com permissões da PM.
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A CBF tem que analisar seriamente as condições de segurança para saber se confirma o jogo para São Januário. Afinal, a própria confederação já tirou outra partida do estádio neste Brasileiro por entender que não havia condições de segurança com ameaça a jogadores e comissão técnica. Agora, o risco se acentua.
Transferir o jogo para o Engenhão pode ser uma alternativa bem menos arriscada. Não digo que isso tenha que acontecer, mas, para realizar o jogo em São Januário, é preciso haver certeza e garantias de todos os órgãos de um sistema de segurança eficiente para isolar as torcidas. Não será fácil.
É positivo que o Corinthians tenha a chance de conquistar seu praticamente certo título brasileiro no campo. Mas é preciso muita atenção da confederação e da polícia para não transformar uma festa em tragédia.
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