Felipão recebeu muito carinho dos gremistas em seu retorno ao clube
O técnico Luiz Felipe Scolari voltou ao Grêmio 18 anos depois de ter deixado o clube com duplo objetivo: reerguer o tricolor gaúcho, carente de títulos importantes desde 2001, quando ganhou a Copa do Brasil sob o comando de Tite, e sua própria carreira, abalada pelo recente fiasco da seleção brasileira, que se despediu da Copa do Mundo sendo goleada por 7 a 1 pela Alemanha e 3 a 0 diante da Holanda.
Na primeira entrevista que deu ao iniciar sua terceira passagem pelo clube de Porto Alegre, Scolari deixou claro que mudou os planos de descansar por seis meses somente para comandar o time do coração. Em vez do convívio familiar até o fim do ano e de uma viagem para Portugal em setembro, ele estará à beira do campo de novo a partir de 10 de agosto, quando estreia logo em um Gre-Nal.
"O único convite que poderia aceitar neste momento seria este", revelou. "Todos sabem que sou gremista".
O técnico reconheceu dever aos clubes e selecionados pelos quais passou e para seus jogadores, mas destacou que, para ele, "o Grêmio é diferente". Ao mesmo tempo, admitiu nas entrelinhas o que estava precisando desde o fracasso da seleção e sustentou que só no clube gaúcho encontraria isso. "Nesse momento em que também preciso de um abraço, de um carinho, sei que o Grêmio é esse time", afirmou, referindo-se também à acolhida dos tricolores.
No desembarque no Aeroporto Salgado Filho na manhã desta quarta, Scolari sentiu o carinho dos gremistas. Mesmo tendo saído por um portão lateral, passando do pátio do terminal 2 para a rua sem transitar pelo saguão do aeroporto, o treinador foi recepcionado por cerca de 150 jovens, muitos dos quais nem viram os feitos dele nos anos 1990 no comando do clube, com cânticos como "o campeão voltou, o Felipão voltou".
A cena se repetiria, com saudações semelhantes e público maior, estimado em quase dez mil pessoas, à tarde, quando Felipão entrou no campo da Arena Grêmio para receber a saudação do torcedor em clima de festa. Ele aproveitou para se apresentar aos jogadores, que treinavam sob o comando do interino André Jardine.
Para os gremistas, Scolari volta como um técnico que coleciona 19 títulos, sete dos quais ganhos pelo tricolor no antigo Estádio Olímpico. Está em condições de transformar a equipe em vencedora. Mas o técnico sabe que a lembrança mais recente, para todos, é o fracasso da seleção na Copa. Por isso, tratou de valorizar mais o currículo que a derrota para a Alemanha, que afastou o Brasil da disputa pelo título.
"Nunca vou esquecer o resultado catastrófico de 7 a 1 (para a Alemanha)", revelou, admitindo que aquele placar pode se refletir na imagem que algumas pessoas fazem dele e, ao mesmo tempo, dando a entender que "os números gerais", de toda a carreira, são bem superiores a um tropeço, mesmo que este o tenha levado a ser "execrado" por 90% dos jornalistas. O técnico não se mostrou disposto a manter o assunto em pauta. "O passado diz tudo.
Enquanto que um jogo não quer dizer o que foi a realidade da minha vida", comparou. "Se alguém quer discutir, não vou discutir isso".
Scolari revelou que depois da derrota para a Alemanha, recebeu apoio de diversos técnicos, todos eles relatando tropeços semelhantes em suas carreiras.
"O (Rubens) Minelli disse que tomou oito (gols) e depois foi treinar o Palmeiras", contou, referindo-se a um dos treinadores mais vitoriosos do futebol brasileiro. Por fim, mostrou-se feliz e alegre por voltar ao Grêmio, e prometeu não mudar seu estilo. "Sou a mesma pessoa de 1967, quando comecei a jogar pelo Aimoré (de São Leopoldo)", afirmou.
Scolari volta a São Paulo nesta quinta-feira e vai a Salvador observar o time dirigido por Jardine enfrentar o Vitória no sábado. Depois, começa a preparar o Grêmio para encarar o Internacional no dia 10. O desafio é considerável para quem vem de um grande revés. Uma derrota no maior clássico gaúcho é suficiente para colocar qualquer técnico sob pressão. Uma vitória, no entanto, pode embalar o time e é nisso que todos os gremistas passaram a acreditar.
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O técnico Luiz Felipe Scolari voltou ao Grêmio 18 anos depois de ter deixado o clube com duplo objetivo: reerguer o tricolor gaúcho, carente de títulos importantes desde 2001, quando ganhou a Copa do Brasil sob o comando de Tite, e sua própria carreira, abalada pelo recente fiasco da seleção brasileira, que se despediu da Copa do Mundo sendo goleada por 7 a 1 pela Alemanha e 3 a 0 diante da Holanda.
Na primeira entrevista que deu ao iniciar sua terceira passagem pelo clube de Porto Alegre, Scolari deixou claro que mudou os planos de descansar por seis meses somente para comandar o time do coração. Em vez do convívio familiar até o fim do ano e de uma viagem para Portugal em setembro, ele estará à beira do campo de novo a partir de 10 de agosto, quando estreia logo em um Gre-Nal.
"O único convite que poderia aceitar neste momento seria este", revelou. "Todos sabem que sou gremista".
O técnico reconheceu dever aos clubes e selecionados pelos quais passou e para seus jogadores, mas destacou que, para ele, "o Grêmio é diferente". Ao mesmo tempo, admitiu nas entrelinhas o que estava precisando desde o fracasso da seleção e sustentou que só no clube gaúcho encontraria isso. "Nesse momento em que também preciso de um abraço, de um carinho, sei que o Grêmio é esse time", afirmou, referindo-se também à acolhida dos tricolores.
No desembarque no Aeroporto Salgado Filho na manhã desta quarta, Scolari sentiu o carinho dos gremistas. Mesmo tendo saído por um portão lateral, passando do pátio do terminal 2 para a rua sem transitar pelo saguão do aeroporto, o treinador foi recepcionado por cerca de 150 jovens, muitos dos quais nem viram os feitos dele nos anos 1990 no comando do clube, com cânticos como "o campeão voltou, o Felipão voltou".
A cena se repetiria, com saudações semelhantes e público maior, estimado em quase dez mil pessoas, à tarde, quando Felipão entrou no campo da Arena Grêmio para receber a saudação do torcedor em clima de festa. Ele aproveitou para se apresentar aos jogadores, que treinavam sob o comando do interino André Jardine.
Para os gremistas, Scolari volta como um técnico que coleciona 19 títulos, sete dos quais ganhos pelo tricolor no antigo Estádio Olímpico. Está em condições de transformar a equipe em vencedora. Mas o técnico sabe que a lembrança mais recente, para todos, é o fracasso da seleção na Copa. Por isso, tratou de valorizar mais o currículo que a derrota para a Alemanha, que afastou o Brasil da disputa pelo título.
"Nunca vou esquecer o resultado catastrófico de 7 a 1 (para a Alemanha)", revelou, admitindo que aquele placar pode se refletir na imagem que algumas pessoas fazem dele e, ao mesmo tempo, dando a entender que "os números gerais", de toda a carreira, são bem superiores a um tropeço, mesmo que este o tenha levado a ser "execrado" por 90% dos jornalistas. O técnico não se mostrou disposto a manter o assunto em pauta. "O passado diz tudo.
Enquanto que um jogo não quer dizer o que foi a realidade da minha vida", comparou. "Se alguém quer discutir, não vou discutir isso".
Scolari revelou que depois da derrota para a Alemanha, recebeu apoio de diversos técnicos, todos eles relatando tropeços semelhantes em suas carreiras.
"O (Rubens) Minelli disse que tomou oito (gols) e depois foi treinar o Palmeiras", contou, referindo-se a um dos treinadores mais vitoriosos do futebol brasileiro. Por fim, mostrou-se feliz e alegre por voltar ao Grêmio, e prometeu não mudar seu estilo. "Sou a mesma pessoa de 1967, quando comecei a jogar pelo Aimoré (de São Leopoldo)", afirmou.
Scolari volta a São Paulo nesta quinta-feira e vai a Salvador observar o time dirigido por Jardine enfrentar o Vitória no sábado. Depois, começa a preparar o Grêmio para encarar o Internacional no dia 10. O desafio é considerável para quem vem de um grande revés. Uma derrota no maior clássico gaúcho é suficiente para colocar qualquer técnico sob pressão. Uma vitória, no entanto, pode embalar o time e é nisso que todos os gremistas passaram a acreditar.
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