Roger trabalha para melhorar finalizações do time gremista (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
Nos momentos áureos do Grêmio no Brasileirão, o ataque era a grande novidade da equipe comandada por Roger Machado. Com Luan como jogador mais avançado, tinha a mobilidade como um dos grandes trunfos. O modelo segue. Mas a eficiência caiu e virou problema nos últimos cinco jogos: foram só três gols marcados e uma nova dor de cabeça para o técnico gremista ajustar durante a semana.
Neste período, foram duas vitórias, duas derrotas e um empate. Os resultados não empolgariam, já que somam sete pontos em 15 disputados – aproveitamento de 46,66%. No entanto, aliados à campanha principalmente no primeiro turno, acabam sendo satisfatórios. Mas o problema na finalização foi claramente diagnosticado pelo treinador nas últimas partidas.
Tanto que os últimos três treinamentos comandados por Roger foram justamente para trabalhar o fundamento. Na terça e na quarta, o mesmo treino: uma metade de campo, quatro metas posicionadas e a obrigação para que os jogadores finalizassem. Aos gritos, o comandante era enfático: pedia chutes fortes, não de chapa, para que os atletas "enfiassem o pé".
– É uma valência que a gente vem trabalhando, no modo de ver da comissão estamos pecando. Estamos criando jogadas e não finalizando. Esse treinamento serve para colocar em prática, finalizar, arriscar, porque muita coisa pode acontecer neste chute. Alguma rebatida, rebote, gol de fora da área, podemos ganhar com isso – comentou o volante Ramiro.
Nesta quinta, novamente um trabalho forte de finalização. Mas não só isso. Antes, cruzamentos para que zagueiros e um volante afastassem o perigo e acertassem posicionamento dentro da área. A sequência era de um trabalho de cinco jogadores contra esses três defensores. Não só arremates, mas também construção de jogadas.
A equipe tricolor é a 11ª que mais finaliza no Brasileirão, com 412 arremates. Está atrás de clubes como Goiás, com 418, Ponte Preta, com 445, e Flamengo, com 448. Quem lidera a estatística é o Atlético-MG, rival de domingo, com 482.
– Precisamos melhorar. À medida que o tempo vai passando e as equipes observam, dificulta. Algo que precisamos melhorar é a finalização de média e longa distância. Ele (Roger) incentiva, é uma crítica construtiva do Roger, é desta forma que temos para surpreender outra equipes – comentou o meia Giuliano.
Nas últimas partidas, a eficiência tricolor desabou. No Brasileiro, precisa em média de 8,58 chutes para conseguir um gol. No entanto, nas rodadas anteriores, chutou nove vezes contra o Inter e não balançou as redes. Contra o Fluminense, vitória por 1 a 0 e 22 finalizações. Na derrota para o Sport, foram seis. Na vitória sobre o Flamengo, melhorou a média: marcou duas vezes em 12 arremates. No 0 a 0 com o Vasco, foram 11 tentativas e nenhum gol.

– Todo jogador profissional tem o chute como virtude, alguns têm como excelência, em alguns times usam um pouco mais que a outra. A gente pode finalizar mais. Às vezes, a gente quer encontrar melhor espaço, podendo finalizar, que pode dar rebote e a gente finalizar dentro da área. Mas é uma característica de nosso jogo e dos nossos jogadores – explicou Roger, após o Gre-Nal.
O setor ofensivo também passou a ser dor de cabeça para o treinador por motivos alheios ao jogo em si. Giuliano, por exemplo, ficou fora do treino desta quinta, fazendo tratamento na coxa direita, por conta de um desconforto. Não deve, porém, ser problema para o confronto com o Galo. Outro ponto sobre o qual Roger reflete é a ponta esquerda. Nenhum dos nomes utilizados como titular agradou completamente.
O que causa incerteza em quem será escalado. A tendência é que Everton siga com sua sequência. Mas ele foi sacado no intervalo do Gre-Nal para a entrada de Pedro Rocha, que já foi titular por ali. Outra opção é colocar Bobô e deslocar Luan. Outros, como Fernandinho, que também já ganhou chances, correm por fora.
Após uma semana de trabalho firme no fundamento, a expectativa é por melhora. E nada melhor que um confronto direto contra o Atlético-MG, com o qual o Grêmio briga pela vice-liderança do Brasileirão – são 66 pontos contra 62 dos gaúchos. O elenco gremista volta a treinar na tarde desta sexta-feira.
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Nos momentos áureos do Grêmio no Brasileirão, o ataque era a grande novidade da equipe comandada por Roger Machado. Com Luan como jogador mais avançado, tinha a mobilidade como um dos grandes trunfos. O modelo segue. Mas a eficiência caiu e virou problema nos últimos cinco jogos: foram só três gols marcados e uma nova dor de cabeça para o técnico gremista ajustar durante a semana.
Neste período, foram duas vitórias, duas derrotas e um empate. Os resultados não empolgariam, já que somam sete pontos em 15 disputados – aproveitamento de 46,66%. No entanto, aliados à campanha principalmente no primeiro turno, acabam sendo satisfatórios. Mas o problema na finalização foi claramente diagnosticado pelo treinador nas últimas partidas.
Tanto que os últimos três treinamentos comandados por Roger foram justamente para trabalhar o fundamento. Na terça e na quarta, o mesmo treino: uma metade de campo, quatro metas posicionadas e a obrigação para que os jogadores finalizassem. Aos gritos, o comandante era enfático: pedia chutes fortes, não de chapa, para que os atletas "enfiassem o pé".
– É uma valência que a gente vem trabalhando, no modo de ver da comissão estamos pecando. Estamos criando jogadas e não finalizando. Esse treinamento serve para colocar em prática, finalizar, arriscar, porque muita coisa pode acontecer neste chute. Alguma rebatida, rebote, gol de fora da área, podemos ganhar com isso – comentou o volante Ramiro.
Nesta quinta, novamente um trabalho forte de finalização. Mas não só isso. Antes, cruzamentos para que zagueiros e um volante afastassem o perigo e acertassem posicionamento dentro da área. A sequência era de um trabalho de cinco jogadores contra esses três defensores. Não só arremates, mas também construção de jogadas.
A equipe tricolor é a 11ª que mais finaliza no Brasileirão, com 412 arremates. Está atrás de clubes como Goiás, com 418, Ponte Preta, com 445, e Flamengo, com 448. Quem lidera a estatística é o Atlético-MG, rival de domingo, com 482.
– Precisamos melhorar. À medida que o tempo vai passando e as equipes observam, dificulta. Algo que precisamos melhorar é a finalização de média e longa distância. Ele (Roger) incentiva, é uma crítica construtiva do Roger, é desta forma que temos para surpreender outra equipes – comentou o meia Giuliano.
Nas últimas partidas, a eficiência tricolor desabou. No Brasileiro, precisa em média de 8,58 chutes para conseguir um gol. No entanto, nas rodadas anteriores, chutou nove vezes contra o Inter e não balançou as redes. Contra o Fluminense, vitória por 1 a 0 e 22 finalizações. Na derrota para o Sport, foram seis. Na vitória sobre o Flamengo, melhorou a média: marcou duas vezes em 12 arremates. No 0 a 0 com o Vasco, foram 11 tentativas e nenhum gol.

– Todo jogador profissional tem o chute como virtude, alguns têm como excelência, em alguns times usam um pouco mais que a outra. A gente pode finalizar mais. Às vezes, a gente quer encontrar melhor espaço, podendo finalizar, que pode dar rebote e a gente finalizar dentro da área. Mas é uma característica de nosso jogo e dos nossos jogadores – explicou Roger, após o Gre-Nal.
O setor ofensivo também passou a ser dor de cabeça para o treinador por motivos alheios ao jogo em si. Giuliano, por exemplo, ficou fora do treino desta quinta, fazendo tratamento na coxa direita, por conta de um desconforto. Não deve, porém, ser problema para o confronto com o Galo. Outro ponto sobre o qual Roger reflete é a ponta esquerda. Nenhum dos nomes utilizados como titular agradou completamente.
O que causa incerteza em quem será escalado. A tendência é que Everton siga com sua sequência. Mas ele foi sacado no intervalo do Gre-Nal para a entrada de Pedro Rocha, que já foi titular por ali. Outra opção é colocar Bobô e deslocar Luan. Outros, como Fernandinho, que também já ganhou chances, correm por fora.
Após uma semana de trabalho firme no fundamento, a expectativa é por melhora. E nada melhor que um confronto direto contra o Atlético-MG, com o qual o Grêmio briga pela vice-liderança do Brasileirão – são 66 pontos contra 62 dos gaúchos. O elenco gremista volta a treinar na tarde desta sexta-feira.
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