Faltando duas rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, apenas o Joinville já teve o seu rebaixamento para a Série B em 2016 sacramentado. Outros três clubes ainda vão cair. Contra isso, cinco times lutam para somar o maior número de pontos possível para escapar da queda. Se a competição terminasse hoje, Goiás (35), Vasco (37) e Avaí (38) se juntariam ao JEC, mas Figueirense e Coritiba, ambos com 40 pontos, ainda correm risco.
Se analisarmos o retrospecto desde 2003, quando foi implementado o sistema de pontos corridos, o panorama não é muito favorável para as equipes que estão atualmente no Z-4. Desde então, apenas cinco clubes que estavam na zona do rebaixamento na antepenúltima rodada conseguiram se manter na Primeira Divisão quando o campeonato acabou, o que representa 10,8% dos 46 times que estavam na degola a dois jogos do término do Brasileirão. São eles: Ponte Preta (2003), Atlético-MG (2004), Goiás (2007), Fluminense (2009) e Coritiba (2013). Nos seus lugares acabaram caindo Fortaleza, Criciúma, Corinthians, Coritiba e Portuguesa*, respectivamente.
Sete das 12 edições (2005, 2006, 2008, 2010, 2011, 2012 e 2014) já realizadas não tiveram mudanças nas equipes que desceram ao fim das duas últimas rodadas, sendo que em quatro oportunidades (2005, 2008, 2010 e 2014) a classificação dos quatro piores permaneceu intacta. Em 2006, os rebaixados foram os mesmos, mas o Fortaleza ficou na frente do São Caetano, enquanto em 2011 o Atlético-PR passou o Ceará, e em 2012 o Atlético-GO superou o Figueirense no saldo de gols.
Outro dado que chama a atenção é que dos cinco clubes que se livraram do descenso, três (Goiás, em 2007, e Fluminense, em 2009, e Coritiba, em 2013) eram os mais bem colocados entre aqueles que cairiam antes da penúltima partida. No Brasileiro de 2004, o Atlético-MG era o segundo melhor entre os quatro que desceriam, enquanto em 2003 a Ponte era o pior time da competição, mas apenas dois eram rebaixados. Naquele ano não havia diferença de pontuação entre as equipes da zona do rebaixamento (Ponte Preta e Bahia) e a primeira fora da degola (Grêmio). Ambas somavam 46 pontos.
Tal situação se repetiu em 2013 com Coritiba e Fluminense, que tinham 42 pontos após a 36ª rodada. Três anos mais tarde, Vitória e Avaí estavam empatados com 40 pontos, mas nenhum clube que estava na parte de baixo da tabela conseguiu evitar a queda. Em 2007, por sua vez, a distância entre o Goiás (42), equipe mais bem colocada do Z-4, e o Corinthians (43), último time antes da degola, era de apenas um ponto, e o Esmeraldino conseguiu se safar. Nos anos de 2011 (Ceará 38; Cruzeiro 39), 2012 (Sport 40; Portuguesa 41) e 2014 (Vitória 38; Palmeiras 39), a diferença também era de um ponto, mas as equipes que caíram permaneceram as mesmas.
Em 2009, o Fluminense (42) fez uma campanha surpreendente de recuperação a partir da metade do returno, mas chegou na penúltima rodada dois pontos atrás do Botafogo (44), primeiro clube fora do Z-4. Ainda assim, o Tricolor conseguiu se salvar. O mesmo ocorreu em 2004 com o Atlético-MG (47), que tinha dois pontos a menos que o Criciúma (49). Tais exemplos podem servir de alento e motivação para o Avaí na atual temporada. Esse ano, a diferença do Leão (38) para o Figueirense (40) também é de dois pontos. Em 2005 (Coritiba 45; Figueirense 47) e 2008 (Figueirense 38; Náutico 40), tal distância também aconteceu, mas o Z-4 não sofreu nenhuma alteração. A duas rodadas do fim da competição, a maior diferença entre o primeiro time na zona da degola e o último fora dela ocorreu em 2006. Na ocasião, três pontos separavam a Ponte Preta (38) do Fluminense (41), o que dificultou uma reação dos últimos colocados.
Em 2013, o Coritiba se livrou da queda nas rodadas finais. Na ocasião, o Fluminense teria caído no lugar da Portuguesa, mas por conta das escalações irregulares de Héverton, da Lusa, e André Santos, do Flamengo, o Tricolor - que havia sido rebaixado em campo - acabou escapando da queda no STJD e ficando na 15ª posição. Após perder quatro pontos, a Portuguesa caiu. O Flamengo também foi punido com quatro pontos, mas se salvou ao ficar na 16ª colocação.
Lembrando que nas duas primeiras edições dos pontos corridos, o Brasileirão foi disputado por 24 times, em 2005 por 22, e a partir de 2006 por 20 equipes. À exceção de 2003, quando apenas dois times caíram, o Brasileiro sempre teve quatro clubes rebaixados prevê o rebaixamento de quatro clubes.
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Se analisarmos o retrospecto desde 2003, quando foi implementado o sistema de pontos corridos, o panorama não é muito favorável para as equipes que estão atualmente no Z-4. Desde então, apenas cinco clubes que estavam na zona do rebaixamento na antepenúltima rodada conseguiram se manter na Primeira Divisão quando o campeonato acabou, o que representa 10,8% dos 46 times que estavam na degola a dois jogos do término do Brasileirão. São eles: Ponte Preta (2003), Atlético-MG (2004), Goiás (2007), Fluminense (2009) e Coritiba (2013). Nos seus lugares acabaram caindo Fortaleza, Criciúma, Corinthians, Coritiba e Portuguesa*, respectivamente.
Sete das 12 edições (2005, 2006, 2008, 2010, 2011, 2012 e 2014) já realizadas não tiveram mudanças nas equipes que desceram ao fim das duas últimas rodadas, sendo que em quatro oportunidades (2005, 2008, 2010 e 2014) a classificação dos quatro piores permaneceu intacta. Em 2006, os rebaixados foram os mesmos, mas o Fortaleza ficou na frente do São Caetano, enquanto em 2011 o Atlético-PR passou o Ceará, e em 2012 o Atlético-GO superou o Figueirense no saldo de gols.
Outro dado que chama a atenção é que dos cinco clubes que se livraram do descenso, três (Goiás, em 2007, e Fluminense, em 2009, e Coritiba, em 2013) eram os mais bem colocados entre aqueles que cairiam antes da penúltima partida. No Brasileiro de 2004, o Atlético-MG era o segundo melhor entre os quatro que desceriam, enquanto em 2003 a Ponte era o pior time da competição, mas apenas dois eram rebaixados. Naquele ano não havia diferença de pontuação entre as equipes da zona do rebaixamento (Ponte Preta e Bahia) e a primeira fora da degola (Grêmio). Ambas somavam 46 pontos.
Tal situação se repetiu em 2013 com Coritiba e Fluminense, que tinham 42 pontos após a 36ª rodada. Três anos mais tarde, Vitória e Avaí estavam empatados com 40 pontos, mas nenhum clube que estava na parte de baixo da tabela conseguiu evitar a queda. Em 2007, por sua vez, a distância entre o Goiás (42), equipe mais bem colocada do Z-4, e o Corinthians (43), último time antes da degola, era de apenas um ponto, e o Esmeraldino conseguiu se safar. Nos anos de 2011 (Ceará 38; Cruzeiro 39), 2012 (Sport 40; Portuguesa 41) e 2014 (Vitória 38; Palmeiras 39), a diferença também era de um ponto, mas as equipes que caíram permaneceram as mesmas.
Em 2009, o Fluminense (42) fez uma campanha surpreendente de recuperação a partir da metade do returno, mas chegou na penúltima rodada dois pontos atrás do Botafogo (44), primeiro clube fora do Z-4. Ainda assim, o Tricolor conseguiu se salvar. O mesmo ocorreu em 2004 com o Atlético-MG (47), que tinha dois pontos a menos que o Criciúma (49). Tais exemplos podem servir de alento e motivação para o Avaí na atual temporada. Esse ano, a diferença do Leão (38) para o Figueirense (40) também é de dois pontos. Em 2005 (Coritiba 45; Figueirense 47) e 2008 (Figueirense 38; Náutico 40), tal distância também aconteceu, mas o Z-4 não sofreu nenhuma alteração. A duas rodadas do fim da competição, a maior diferença entre o primeiro time na zona da degola e o último fora dela ocorreu em 2006. Na ocasião, três pontos separavam a Ponte Preta (38) do Fluminense (41), o que dificultou uma reação dos últimos colocados.
Em 2013, o Coritiba se livrou da queda nas rodadas finais. Na ocasião, o Fluminense teria caído no lugar da Portuguesa, mas por conta das escalações irregulares de Héverton, da Lusa, e André Santos, do Flamengo, o Tricolor - que havia sido rebaixado em campo - acabou escapando da queda no STJD e ficando na 15ª posição. Após perder quatro pontos, a Portuguesa caiu. O Flamengo também foi punido com quatro pontos, mas se salvou ao ficar na 16ª colocação.
Lembrando que nas duas primeiras edições dos pontos corridos, o Brasileirão foi disputado por 24 times, em 2005 por 22, e a partir de 2006 por 20 equipes. À exceção de 2003, quando apenas dois times caíram, o Brasileiro sempre teve quatro clubes rebaixados prevê o rebaixamento de quatro clubes.
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