Foto: Heuler Andrey / MOWA PRESS,Divulgação
Dois obstáculos trancam o caminho do Grêmio na tentativa de contratar o zagueiro Henrique. Um, externo, é o grupo internacional Doyen Sports. Outro, interno, é o CEO do clube, Gustavo Zanchi.
Sem dinheiro, a direção vê o final do ano se aproximar sem ter contratado ainda o primeiro reforço para a Libertadores. Em apenas uma semana, perdeu o meia Zelarayán e o atacante Fernández, vendidos ao México.
Parceira do Flamengo, a Doyen, mesma empresa que comprou Leandro Damião do Inter e o repassou ao Santos, se dispõe a ajudar o clube carioca a pagar os 2,5 milhões de euros, cerca de R$ 10,7 milhões, exigidos pelo Napoli.
Rigoroso no controle das finanças tricolores, Gustavo Zanchi entende que seria "loucura" pagar o valor exigido pelos italianos.
Se fosse apenas dele a decisão, Henrique optaria pelo Grêmio. Gostou da oferta salarial e vê em Porto Alegre muitas semelhanças com Curitiba, cidade em que morou entre 2006 e 2008, época em que jogou pelo Coritiba. Só que o Flamengo também oferece um salário atraente e tem a Doyen ao seu lado.
Gustavo Zanchi raciocina apenas com números. Sabe que, aos 29 anos, Henrique dificilmente daria ganho financeiro ao Grêmio numa eventual saída. Por isso, aconselha o presidente Romildo Bolzan Júnior a evitar um gasto excessivo. Ainda mais que o clube pagou R$ 7 milhões para manter Maicon.
A visão do vestiário é outra. Polivalente, Henrique, além de formar uma dupla quase perfeita com Geromel, ainda poderia atuar como volante. No Napoli, até como lateral direito já atuou. É o sonho de consumo do executivo de futebol Rui Costa e do técnico Roger Machado.
— De fato, o Flamengo tem um acerto salarial. Mas também temos. O trunfo é o investidor, que nos falta — diz um conselheiro ligado a Romildo Bolzan.
O Napoli investiu 4 milhões de euros (R$ 17,2 milhões) para tirar Henrique do Palmeiras em 2014 e mantém o jogador sob contrato até junho de 2017. Clube superavitário, não aceitaria qualquer valor para liberá-lo. Por isso, pede pelo menos 2,5 milhões de euros para revendê-lo.
Além disso, mesmo que seja reserva atualmente, o jogador é frequentemente relacionado para as partidas, já que o elenco é enxuto. Para aceitar sua saída, o Napoli precisaria contratar um substituto.
No começo de 2013, o Grêmio enfrentou situação semelhante ao contratar o atacante chileno Vargas. Também dono do jogador, o Napoli só concordou emprestá-lo por um ano ao custo de R$ 3,2 milhões, após Rui Costa negociar por duas semanas na Itália.
Eram tempos diferentes. Recém eleito presidente, Fábio Koff havia investido pesado para marcar sua volta ao Grêmio com um título de Libertadores e reforçou o time com jogadores caros. Dentro de campo, o resultado foi inferior ao projetado.
Agora, só os investidores abrem o horizonte para contratações. Eles até foram encontrados quando o clube sonhou com o argentino Zelarayán e o paraguaio Fernández. O problema é que o Tigres, do México, chegou na frente e levou os dois jogadores.
— Se eu tivesse dinheiro, já teria contratado uns dois ou três reforços — sorri Bolzan.
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Dois obstáculos trancam o caminho do Grêmio na tentativa de contratar o zagueiro Henrique. Um, externo, é o grupo internacional Doyen Sports. Outro, interno, é o CEO do clube, Gustavo Zanchi.
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Parceira do Flamengo, a Doyen, mesma empresa que comprou Leandro Damião do Inter e o repassou ao Santos, se dispõe a ajudar o clube carioca a pagar os 2,5 milhões de euros, cerca de R$ 10,7 milhões, exigidos pelo Napoli.
Rigoroso no controle das finanças tricolores, Gustavo Zanchi entende que seria "loucura" pagar o valor exigido pelos italianos.
Se fosse apenas dele a decisão, Henrique optaria pelo Grêmio. Gostou da oferta salarial e vê em Porto Alegre muitas semelhanças com Curitiba, cidade em que morou entre 2006 e 2008, época em que jogou pelo Coritiba. Só que o Flamengo também oferece um salário atraente e tem a Doyen ao seu lado.
Gustavo Zanchi raciocina apenas com números. Sabe que, aos 29 anos, Henrique dificilmente daria ganho financeiro ao Grêmio numa eventual saída. Por isso, aconselha o presidente Romildo Bolzan Júnior a evitar um gasto excessivo. Ainda mais que o clube pagou R$ 7 milhões para manter Maicon.
A visão do vestiário é outra. Polivalente, Henrique, além de formar uma dupla quase perfeita com Geromel, ainda poderia atuar como volante. No Napoli, até como lateral direito já atuou. É o sonho de consumo do executivo de futebol Rui Costa e do técnico Roger Machado.
— De fato, o Flamengo tem um acerto salarial. Mas também temos. O trunfo é o investidor, que nos falta — diz um conselheiro ligado a Romildo Bolzan.
O Napoli investiu 4 milhões de euros (R$ 17,2 milhões) para tirar Henrique do Palmeiras em 2014 e mantém o jogador sob contrato até junho de 2017. Clube superavitário, não aceitaria qualquer valor para liberá-lo. Por isso, pede pelo menos 2,5 milhões de euros para revendê-lo.
Além disso, mesmo que seja reserva atualmente, o jogador é frequentemente relacionado para as partidas, já que o elenco é enxuto. Para aceitar sua saída, o Napoli precisaria contratar um substituto.
No começo de 2013, o Grêmio enfrentou situação semelhante ao contratar o atacante chileno Vargas. Também dono do jogador, o Napoli só concordou emprestá-lo por um ano ao custo de R$ 3,2 milhões, após Rui Costa negociar por duas semanas na Itália.
Eram tempos diferentes. Recém eleito presidente, Fábio Koff havia investido pesado para marcar sua volta ao Grêmio com um título de Libertadores e reforçou o time com jogadores caros. Dentro de campo, o resultado foi inferior ao projetado.
Agora, só os investidores abrem o horizonte para contratações. Eles até foram encontrados quando o clube sonhou com o argentino Zelarayán e o paraguaio Fernández. O problema é que o Tigres, do México, chegou na frente e levou os dois jogadores.
— Se eu tivesse dinheiro, já teria contratado uns dois ou três reforços — sorri Bolzan.
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