Desde o início, a tentativa de aliança entre os maiores clubes do país foi severamente contestada – e até desdenhada – pela CBF, a qual não tem interesse nenhum que a tal liga se concretize, pois serviria de grande ameaça ao império que ela construiu em volta do Campeonato Brasileiro.
A liga que começou com o a região Sul e Minas Gerais era debochada pela Confederação, mas tão logo que ela conseguiu o apoio de São Paulo e Rio de Janeiro, a CBF tem passado da ironia para o desespero. A raiva dela chegou a níveis tão extremos que os clubes estão sendo ameaçados de represálias caso continuem levando este propósito adiante. Não é pra menos, afinal a Primeira Liga é a chance mais concreta que os clubes tem de se desvencilhar das amarras da CBF e de todas suas injustiças para, enfim, tentar criar um campeonato mais igual e menos concentrado em Flamengo e Corinthians, apenas.
Enquanto a Primeira Liga é rechaçada por quem tem muito a perder caso ela aconteça, essa aliança entre os clubes vai tomando uma proporção muito maior do que somente equalizar o campeonato: a Primeira Liga toma um papel institucional, porque ganha força política para definir novas diretrizes no futebol, seja acerca de regras de mercado, valores, poder de barganha, significando principalmente a inversão do poder no futebol brasileiro, o qual passaria a ser dos clubes e não mais da CBF.
A hegemonia da Confederação que já começou a ruir com os inúmeros escândalos de corrupção, mandados de prisão e vexames na maracutaia para escolher seus novos presidentes, agora se vê desmoronar caso o poder venha mesmo para a mãos dos clubes e estes passem a ditar as regras.
O único empecilho capaz de evitar que a Primeira Liga de fato aconteça é, ironicamente, os dirigentes dos próprios clubes. Estranho, não? Acontece que, no Brasil, tudo funciona comercialmente, ou seja, quase ninguém se mexe se não sair ganhando com algo. Algumas pessoas do meio esportivo precisam ter seus egos constantemente inflados, e isso dependerá de quanto o lado oposto da disputa está disposto a ceder.
Muitos dizem que a Primeira Liga seria uma catástrofe. Será mesmo? Pois quando vejo velhas figuras a contestá-la, como o presidente da Federação Gaúcha, por exemplo, eu tenho ainda mais certeza de que ela é necessária para o futebol. Não é à toa que os presidentes de algumas federações estão movendo céus e terras para os clubes abrirem mão da Liga: eles ganham e têm muito a ganhar com a CBF, principalmente quem pretende se candidatar à presidência dela.
Por fim, mesmo que o calendário de 2016 seja apertado para tantos jogos e que talvez seja necessário priorizar uma ou outra competição ao longo do ano, a Primeira Liga está cada vez mais revelando ser fundamental para o nascer de uma nova era no futebol brasileiro.
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Enquanto a Primeira Liga é rechaçada por quem tem muito a perder caso ela aconteça, essa aliança entre os clubes vai tomando uma proporção muito maior do que somente equalizar o campeonato: a Primeira Liga toma um papel institucional, porque ganha força política para definir novas diretrizes no futebol, seja acerca de regras de mercado, valores, poder de barganha, significando principalmente a inversão do poder no futebol brasileiro, o qual passaria a ser dos clubes e não mais da CBF.
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Muitos dizem que a Primeira Liga seria uma catástrofe. Será mesmo? Pois quando vejo velhas figuras a contestá-la, como o presidente da Federação Gaúcha, por exemplo, eu tenho ainda mais certeza de que ela é necessária para o futebol. Não é à toa que os presidentes de algumas federações estão movendo céus e terras para os clubes abrirem mão da Liga: eles ganham e têm muito a ganhar com a CBF, principalmente quem pretende se candidatar à presidência dela.
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