Em busca de fecharem acordo com pelo menos oito clubes, executivos da Turner, dona do Esporte Interativo (EI), tentam, em conversas com dirigentes, minar os argumentos usados pela Globo para renovar o contrato de transmissão dos jogos do Brasileirão em TV fechada a partir de 2019. Até agora, só o Santos afirmou publicamente ter aceitado a proposta da concorrente da Globo por um acordo de seis anos. Abaixo, veja como a Turner tem bombardeado o discurso e a oferta da emissora rival para os cartolas.
Redução de cotas
Durante as reuniões, representantes da Turner tem se esforçado para desconstruir o argumento usado pela Globo com os dirigentes de que a atual crise financeira no país tornou difícil a venda de anúncios em jogos de futebol. Por conta dessa tese, a primeira proposta de renovação previa uma redução nos valores do contrato atual.
Os diretores do EI usaram até uma tabela publicada pelo Meio & Mensagem, veículo especializado em informações sobre marketing, mídia e comunicação, em outubro de 2015, para convencer os cartolas de que a situação não é tão feia para a emissora da família Marinho. O quadro traz as quantias arrecadadas pela Globo com patrocínio no futebol desde 2010, já incluindo os valores de 2016. A reportagem mostra que houve um aumento de 9,2% nos preços cobrados pela Globo dos patrocinadores de 2015 para 2016. A cota total passou de R$ 225 milhões para R$ 245,7 milhões. Só que a mesma matéria registra que essa foi a menor evolução de patrocínio do futebol da emissora desde 2010. Na conta não entra a temporada de 2014, por causa de mudanças no sistema de cotas provocadas pela Copa do Mundo no Brasil.
Importância da TV fechada
Os executivos da Turner tentam demonstrar para os cartolas que os jogos em TV por assinatura são, sim, importantes para a Globo porque asseguram excelente audiência para o Sportv, canal fechado do grupo. É comum os dirigentes dizerem que a Globo não paga bem por essa modalidade porque tem pequeno retorno financeiro com ela. O discurso dos donos do EI, então, passou a ser de que sua concorrente valoriza o canal fechado. E que quem não valoriza, segundo eles, são os cartolas, pois vendem os jogos em sinal fechado por pouco dinheiro. Nessa discussão, como mostrou o blog, a Turner disse aos clubes que oferece pouco mais de nove vezes o que a Globo paga pelas partidas em TV fechada.
Patrocinadores na tela
Uma das promessas feitas pelos executivos da Turner é mostrar os painéis com patrocinadores dos clubes nas entrevistas dadas por jogadores, treinadores e dirigentes. Acontece que Globo e outras emissoras costumam usar imagens fechadas em que até patrocínios em bonés não aparecem. Como mostrou o Blog do Rodrigo Mattos, os donos do Esporte Interativo também prometem falar o nome dos anunciantes que batizam estádios.
TV aberta
Os executivos da Turner ouviram que cartolas temem que a Globo não compre seus jogos em TV aberta, caso fechem com o EI. Em resposta, eles tentam convencer os dirigentes de que é desinteressante para a concorrente transmitir o Campeonato Brasileiro sem todos os clubes. De acordo com essa tese, a Globo acabaria adquirindo também as partidas de quem assinou com o Esporte Interativo na TV por assinatura para ter a competição completa. Além disso, a Turner assegurou que comprará os direitos de transmissão para canal aberto, mesmo sem saber ainda o que fazer com eles, se os times não conseguirem vender para ninguém.
Liberdade de escolha
Uma estratégia importante dos donos do EI é tentar provar que são mais abertos ao diálogo do que a Globo, dando mais liberdade para os clubes decidirem questões fundamentais como horários dos jogos e divisão do dinheiro a ser recebido. A pedido dos cartolas, por exemplo, ficou decidido que a emissora nunca vai exigir a realização de jogos depois das 21h30. A Globo impõe determinadas partidas às 22h, horário criticado por torcedores e cartolas por ser considerado muito tarde. Sobre a divisão de cotas, a Turner deixou os dirigentes escolherem o que é melhor. E a escolha foi pela divisão de 50% igualitariamente, 25% de acordo com a audiência e 25% conforme o desempenho esportivo. Nos últimos anos, a Globo vinha se recusando a mudar o formato pelo qual paga mais a Corinthians e Flamengo, que têm melhores audiências.
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Redução de cotas
Durante as reuniões, representantes da Turner tem se esforçado para desconstruir o argumento usado pela Globo com os dirigentes de que a atual crise financeira no país tornou difícil a venda de anúncios em jogos de futebol. Por conta dessa tese, a primeira proposta de renovação previa uma redução nos valores do contrato atual.
Os diretores do EI usaram até uma tabela publicada pelo Meio & Mensagem, veículo especializado em informações sobre marketing, mídia e comunicação, em outubro de 2015, para convencer os cartolas de que a situação não é tão feia para a emissora da família Marinho. O quadro traz as quantias arrecadadas pela Globo com patrocínio no futebol desde 2010, já incluindo os valores de 2016. A reportagem mostra que houve um aumento de 9,2% nos preços cobrados pela Globo dos patrocinadores de 2015 para 2016. A cota total passou de R$ 225 milhões para R$ 245,7 milhões. Só que a mesma matéria registra que essa foi a menor evolução de patrocínio do futebol da emissora desde 2010. Na conta não entra a temporada de 2014, por causa de mudanças no sistema de cotas provocadas pela Copa do Mundo no Brasil.
Importância da TV fechada
Os executivos da Turner tentam demonstrar para os cartolas que os jogos em TV por assinatura são, sim, importantes para a Globo porque asseguram excelente audiência para o Sportv, canal fechado do grupo. É comum os dirigentes dizerem que a Globo não paga bem por essa modalidade porque tem pequeno retorno financeiro com ela. O discurso dos donos do EI, então, passou a ser de que sua concorrente valoriza o canal fechado. E que quem não valoriza, segundo eles, são os cartolas, pois vendem os jogos em sinal fechado por pouco dinheiro. Nessa discussão, como mostrou o blog, a Turner disse aos clubes que oferece pouco mais de nove vezes o que a Globo paga pelas partidas em TV fechada.
Patrocinadores na tela
Uma das promessas feitas pelos executivos da Turner é mostrar os painéis com patrocinadores dos clubes nas entrevistas dadas por jogadores, treinadores e dirigentes. Acontece que Globo e outras emissoras costumam usar imagens fechadas em que até patrocínios em bonés não aparecem. Como mostrou o Blog do Rodrigo Mattos, os donos do Esporte Interativo também prometem falar o nome dos anunciantes que batizam estádios.
TV aberta
Os executivos da Turner ouviram que cartolas temem que a Globo não compre seus jogos em TV aberta, caso fechem com o EI. Em resposta, eles tentam convencer os dirigentes de que é desinteressante para a concorrente transmitir o Campeonato Brasileiro sem todos os clubes. De acordo com essa tese, a Globo acabaria adquirindo também as partidas de quem assinou com o Esporte Interativo na TV por assinatura para ter a competição completa. Além disso, a Turner assegurou que comprará os direitos de transmissão para canal aberto, mesmo sem saber ainda o que fazer com eles, se os times não conseguirem vender para ninguém.
Liberdade de escolha
Uma estratégia importante dos donos do EI é tentar provar que são mais abertos ao diálogo do que a Globo, dando mais liberdade para os clubes decidirem questões fundamentais como horários dos jogos e divisão do dinheiro a ser recebido. A pedido dos cartolas, por exemplo, ficou decidido que a emissora nunca vai exigir a realização de jogos depois das 21h30. A Globo impõe determinadas partidas às 22h, horário criticado por torcedores e cartolas por ser considerado muito tarde. Sobre a divisão de cotas, a Turner deixou os dirigentes escolherem o que é melhor. E a escolha foi pela divisão de 50% igualitariamente, 25% de acordo com a audiência e 25% conforme o desempenho esportivo. Nos últimos anos, a Globo vinha se recusando a mudar o formato pelo qual paga mais a Corinthians e Flamengo, que têm melhores audiências.
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