Foto: Divulgação/CBF
Está no rascunho do Código de Ética da CBF, disponível no site da entidade: não se deve “ofertar, pagar, prometer ou autorizar brindes ou cortesias diretamente a quaisquer agentes públicos (governos ou autoridades)”. A medida é paliativa, acaba apenas com parte do problema. Mas, e o que dizer por exemplo da remessa de material da seleção (camisas, bonés, chuteiras, etc) enviada a federações aliadas para eleições locais?
Essa prática começou no início dos anos 90, se intensificou no ano da Copa do Mundo de 1994 e foi mantida nas gestões de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, licenciado do cargo. Por ordem do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teriam de ser destinadas à direção da entidade dez camisas autografadas pelos jogadores a cada partida da seleção. Esse número depois subiu para 20, em 1998.
A tarefa cabia normalmente aos roupeiros Antônio Assis e Rogelson Barreto e ao assistente de Teixeira, Alexandre Silveira. Eles tinham autorização de ir até o quarto dos jogadores, aos vestiários e a abordá-los também durante as viagens, a bordo do avião, a fim recolher as assinaturas. Só não podiam fazer isso em dias de jogos.
Assim, além de presentear políticos, a CBF passou a fazer uma farta distribuição de material oficial da seleção para dirigentes da Fifa, da Confederação Sul-Americana, e das federações estaduais. Ao receber pacotes enormes com camisas oficiais, chuteiras, bolas, bonés, flâmulas, chaveiros, etc, para que fizessem o uso que bem entendessem, presidentes de federações se acostumaram a distribuir o material para clubes e ligas municipais em períodos de eleição
A CBF também estendeu os mimos a vários magistrados e não se esqueceu dos auditores e procuradores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Como presente de Natal, eles ganham em todo mês de dezembro uma bolsa cheia de souvenirs da seleção brasileira.
Mais recentemente, Del Nero passou a ser reverenciado por garçons e demais funcionários de um restaurante na Barra da Tijuca por ter agraciado cada um deles com camisas da seleção.
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Está no rascunho do Código de Ética da CBF, disponível no site da entidade: não se deve “ofertar, pagar, prometer ou autorizar brindes ou cortesias diretamente a quaisquer agentes públicos (governos ou autoridades)”. A medida é paliativa, acaba apenas com parte do problema. Mas, e o que dizer por exemplo da remessa de material da seleção (camisas, bonés, chuteiras, etc) enviada a federações aliadas para eleições locais?
Essa prática começou no início dos anos 90, se intensificou no ano da Copa do Mundo de 1994 e foi mantida nas gestões de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, licenciado do cargo. Por ordem do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teriam de ser destinadas à direção da entidade dez camisas autografadas pelos jogadores a cada partida da seleção. Esse número depois subiu para 20, em 1998.
A tarefa cabia normalmente aos roupeiros Antônio Assis e Rogelson Barreto e ao assistente de Teixeira, Alexandre Silveira. Eles tinham autorização de ir até o quarto dos jogadores, aos vestiários e a abordá-los também durante as viagens, a bordo do avião, a fim recolher as assinaturas. Só não podiam fazer isso em dias de jogos.
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