Disposto a apagar a imagem do fracasso na Copa do Mundo, o ex-técnico da Seleção Brasileira Luiz Felipe Scolari retornou ao Grêmio com a difícil missão de encerrar o jejum de títulos do clube e fazer jus a seu passado vitorioso no tricolor gaúcho, com o qual conquistou o Brasil e a América na década de 90. Apesar da euforia dos gremistas com o seu retorno, Felipão procurou se manter afastado da badalação em sua primeira semana à frente da equipe, já que terá pela frente em sua reestreia, neste domingo, justamente o maior rival, o Internacional, no Beira-Rio.
Ao longo dos últimos sete dias, Felipão manteve rotina discreta e dedicou boa parte do seu tempo para conhecer melhor o grupo do Grêmio. Para isso, implantou treinamentos em dois turnos, fechando os trabalhos em pelo menos duas oportunidades.
"Não estou fechando treino para não mostrar a equipe. Eu tenho quatro dias de Grêmio e, quando se treina num período curto como esse, precisamos de conhecimento mútuo, treinamentos em que eu possa falar com o jogador à vontade", explicou o técnico em entrevista na última sexta-feira.
A “imersão” no Grêmio é intensificada nas horas livres, já que o técnico escolheu como morada provisória em Porto Alegre o Hotel Deville, o mesmo utilizado como concentração pelo clube antes das partidas. “O Felipão chegou com a mulher no início da semana e devem ficar aí por pelo menos 15 dias, já que a casa deles está em reformas”, conta um funcionário do hotel, que prefere não se identificar.
Admitindo ser colorado, o funcionário conta que o estilo de Felipão cativa a todos no hotel. “Ele é uma pessoa muito simples. Ele é bastante reservado, mas é simpático com todo mundo. Toma o café da manhã dele aqui e às vezes janta. No almoço ele não vem, já que está muito envolvido com o Grêmio. Ele vai direto daqui para o Olímpico e a Arena, e de lá para o hotel”, relata.
Em Canoas, a expectativa do reencontro
O retorno de Felipão foi especialmente comemorado por moradores de Canoas, município vizinho de Porto Alegre, onde mora a família do técnico pentacampeão mundial. Nos arredores do luxuoso prédio onde está localizado o apartamento de Scolari, é fácil perceber a empolgação dos populares com o reencontro com o vizinho ilustre.
"Aquele gringo é uma figura. A gente não esperava que ele fosse voltar tão cedo, já que diziam que ele ia para Portugal para o nascimento do neto. Ainda bem que o Grêmio conseguiu convencer ele”, conta Carlos, dono de um comércio no centro de Canoas.
No condomínio onde seu apartamento passa por reformas, Felipão é visto como uma pessoa de fácil trato, mas que preza por sua privacidade. “Ele é muito tranquilo, mas passa pouco aqui pela portaria. Quando sai, sai de carro, na maioria das vezes”, conta um dos porteiros, que relata alguns contratempos com profissionais da imprensa. “Em 2002, depois do penta, isso aqui era um inferno. Eu me incomodei muito com jornalistas que queriam falar com ele. Agora, tu és o primeiro que aparece aqui desde a Copa.”
Perto dali, o cabeleireiro Levi Silveira mostra com carinho as fotos da última vez em que atendeu seu cliente mais famoso. “Ele corta o cabelo sempre do mesmo jeito. Tadinho, ele nem tem muito o que cortar”, brinca Levi, às gargalhadas.
“Sempre que vem a Canoas, ele corta o cabelo comigo. Mas ele não vem para cá desde a Copa. Ele é um querido, sempre trata a todos com respeito. Se tem cliente sendo atendida, ele espera numa boa, super atencioso”, diz o cabeleireiro, que torce para que Felipão retome o caminho das vitórias. “Tomara que ele volte a nos dar muitas alegrias, porque ele merece muito.”
Cabeleireiro de Felipão torce para que técnico reencontre o caminho das vitórias
Foto: Marcelo Miranda Becker / Terra
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Ao longo dos últimos sete dias, Felipão manteve rotina discreta e dedicou boa parte do seu tempo para conhecer melhor o grupo do Grêmio. Para isso, implantou treinamentos em dois turnos, fechando os trabalhos em pelo menos duas oportunidades.
"Não estou fechando treino para não mostrar a equipe. Eu tenho quatro dias de Grêmio e, quando se treina num período curto como esse, precisamos de conhecimento mútuo, treinamentos em que eu possa falar com o jogador à vontade", explicou o técnico em entrevista na última sexta-feira.
A “imersão” no Grêmio é intensificada nas horas livres, já que o técnico escolheu como morada provisória em Porto Alegre o Hotel Deville, o mesmo utilizado como concentração pelo clube antes das partidas. “O Felipão chegou com a mulher no início da semana e devem ficar aí por pelo menos 15 dias, já que a casa deles está em reformas”, conta um funcionário do hotel, que prefere não se identificar.
Admitindo ser colorado, o funcionário conta que o estilo de Felipão cativa a todos no hotel. “Ele é uma pessoa muito simples. Ele é bastante reservado, mas é simpático com todo mundo. Toma o café da manhã dele aqui e às vezes janta. No almoço ele não vem, já que está muito envolvido com o Grêmio. Ele vai direto daqui para o Olímpico e a Arena, e de lá para o hotel”, relata.
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No condomínio onde seu apartamento passa por reformas, Felipão é visto como uma pessoa de fácil trato, mas que preza por sua privacidade. “Ele é muito tranquilo, mas passa pouco aqui pela portaria. Quando sai, sai de carro, na maioria das vezes”, conta um dos porteiros, que relata alguns contratempos com profissionais da imprensa. “Em 2002, depois do penta, isso aqui era um inferno. Eu me incomodei muito com jornalistas que queriam falar com ele. Agora, tu és o primeiro que aparece aqui desde a Copa.”
Perto dali, o cabeleireiro Levi Silveira mostra com carinho as fotos da última vez em que atendeu seu cliente mais famoso. “Ele corta o cabelo sempre do mesmo jeito. Tadinho, ele nem tem muito o que cortar”, brinca Levi, às gargalhadas.
“Sempre que vem a Canoas, ele corta o cabelo comigo. Mas ele não vem para cá desde a Copa. Ele é um querido, sempre trata a todos com respeito. Se tem cliente sendo atendida, ele espera numa boa, super atencioso”, diz o cabeleireiro, que torce para que Felipão retome o caminho das vitórias. “Tomara que ele volte a nos dar muitas alegrias, porque ele merece muito.”
Cabeleireiro de Felipão torce para que técnico reencontre o caminho das vitóriasFoto: Marcelo Miranda Becker / Terra
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