Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Camisa 5 às costas, vigor físico, capacidade de marcação, pulmões avantajados. Um técnico mais conservador veria, em um jovem jogador com essas características, seu guardião da defesa, o cão de guarda capaz de anular o camisa 10 adversário. E condenaria o pupilo a uma carreira de desarmes, faltas cometidas e passes de dois metros para entregar a bola a quem "sabe jogar". Ainda bem que Roger Machado não é assim.
A evidente evolução de Walace é possível por conta da cabeça arejada de seu treinador. Só um comandante com ideias modernas, entendedor da importância dos volantes para a fase ofensiva, incentivaria a transformação que proporcionou a atuação de luxo diante da LDU.
No início do ano, Roger disse, em entrevista coletiva, que espera gols de seus volantes. Queria, em resumo, participação ofensiva. Walace já era importante no ano passado como um dos comandantes das trocas de passe. Ao lado de Maicon, ditava o ritmo das tramas gremistas. Em 2016, deu um passo adiante.
De arrancada veloz, passou a ser o jogador que se projeta de trás e surpreende a marcação. Mais lento, Maicon não tem essa característica. Permanece recuado e ajuda na tarefa de criação através da precisão do passe. Walace, a partir desse ano, é diferente: vai até as imediações da área, finaliza, torna-se meia e atacante para participar da parte final das jogadas.
Isso não significa que negligencie as tarefas defensivas. A visão mais antiga do futebol vê o jogo como algo compartimentado, em que há peças escaladas para marcar, outras para criar, e ainda as que estão em campo para finalizar. Não haveria, salvo raras exceções, acúmulo de funções. São os que acham que, se um volante "se assanhar" e ir à frente, deixará a defesa desguarnecida. Bobagem.
A marcação é feita de compactação, ocupação de espaços. Todos têm de participar, uma máxima que vale, também, para a criação. Roger identificou em Walace as qualidades para ser mais do que um destruidor e o incentivou a trabalhar. Hoje, vê-se um jogador mais seguro nos passes e que ganhou a finalização como arma, uma decorrência de suas incursões à área rival.
É bem provável que um técnico mais afeito ao pragmatismo colocasse correntes invisíveis no camisa 5, predendo-o à frente da área e utilizando sua força física para ajudar a "fechar a casinha". Roger sabe que prender alguém feito poste no campo não é suficiente para lhe garantir consistência defensiva, além de ter o efeito de tolher a evolução individual de um jogador que pode dar muito mais a seu time.
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Isso não significa que negligencie as tarefas defensivas. A visão mais antiga do futebol vê o jogo como algo compartimentado, em que há peças escaladas para marcar, outras para criar, e ainda as que estão em campo para finalizar. Não haveria, salvo raras exceções, acúmulo de funções. São os que acham que, se um volante "se assanhar" e ir à frente, deixará a defesa desguarnecida. Bobagem.
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