Lucas Uebel / Divulgação Grêmio FBPA
Quem realmente gosta de acompanhar o futebol e possui um time do coração já passou pelos mais diversos momentos em sua vida de torcedor. Comigo não é diferente. Gremista desde criança, de uma forma ou de outra, sempre tentei acompanhar o que acontecia com o Tricolor. Reforços que chegavam saídas de jogadores importantes, mudanças de técnicos, classificações, eliminações, entre tantos outros ocorridos. Em relação a 2015, posso dizer que o ano iniciou e terminou com sentimentos completamente opostos.
Se no início da temporada passada a situação no Tricolor era de incertezas, após a chegada de Roger Machado, em maio, essa sensação começou a mudar. O Grêmio que surpreendeu no Brasileirão 2015 foi totalmente o contrário do que muitos previam. De candidato à Segunda Divisão, virou classificado para a Libertadores. Sim, tenho consciência de que a tão aguardada conquista de um título não aconteceu no ano passado, mas a manutenção da comissão técnica e de boa parte do elenco do 3° lugar do campeonato nacional era motivo de otimismo. Entretanto, um fato no final da temporada deve ter mexido bastante com aqueles torcedores mais preocupados.
Na noite de 22 de dezembro de 2015, cheguei em casa e fui direto acompanhar o sorteio da Libertadores. Ao final da transmissão, não sabia exatamente o que estava sentindo. Era quase inacreditável, o Grêmio havia caído no chamado “Grupo da Morte”. Seus adversários na primeira fase do continental seriam LDU, San Lorenzo e (o aparentemente menos preocupante) Toluca. Pensar que o Grêmio seria eliminado na fase classificatória era fato nem cogitado. Tinha que torcer, tinha que acreditar! Mas é inegável que as circunstâncias, por vezes, permitiam que relapsos de insegurança aparecessem.
Desde então, foram muitos os acontecimentos para o meu Tricolor. O início com derrota na Libertadores para o time menos expressivo, o impulso de esperança com a estreia de Bolaños na goleada sobre a LDU na Arena, o gol salvador de Lincoln aos 44 minutos do segundo tempo que garantiu o empate contra o San Lorenzo na Argentina, as atuações milagrosas de Geromel e Marcelo Grohe em várias partidas, foram alguns dos momentos acompanhados por uma torcida fanática.
Na última quarta-feira, 113 dias após a preocupante noite que definiu os adversários do Grêmio na primeira fase, a exemplo de gremistas espalhados mundo afora, estava diante de uma definição do Grupo da Morte. Meu time estava prestes a entrar em campo contra a altitude, um gramado cheio de poças e a própria LDU. Naquele cenário tentaria garantir a classificação para a próxima fase da Libertadores. Isso com uma rodada de antecedência. A possibilidade de chegar às oitavas de final de forma antecipada pode ter sido considerada surpreendente por muitos. Estes devem ter ficado ainda mais surpresos com a atuação gremista em Quito.
Um planejamento de adaptação aos 2.800 metros de altitude feito de forma muito consciente, uma proposta de jogo que pareceu perfeita para anular os planos do adversário e a boa atuação do grupo, aliada a desempenhos individuais incríveis (sim, estou falando de Walace) garantiram a vaga gremista no mata-mata. Estava fechado um ciclo de 113 dias nos quais, de uma forma ou de outra, o Grêmio da Libertadores esteve no pensamento do seu torcedor mais fanático. Estamos classificados! Nova fase, forças renovadas para continuar apoiando o Tricolor. Contando os dias ou não, a esperança é de que esse time chegue o mais longe possível, da forma mais desejada pela sua torcida...
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